30 agosto 2012

Uma opinião no insuspeito "Bloomberg"

Louvor e genética do
sistema político americano



Paul Ryan forcefully attacked the Obama Administration tonight. But many of the criticisms he leveled against Barack Obama apply equally to his and Mitt Romney’s own records.
Ryan attacked Obama’s Patient Protection Affordable Care Act for being laden with “mandates, taxes, fees and fines that have no place in a free country.” He was talking about mandates such as the one Mitt Romney imposed in Massachusetts.
Ryan decried “$716 billion funneled out of Medicare by President Obama. An obligation we have to our parents and grandparents is being sacrificed, all to pay for a new entitlement we didn’t even ask for.” But the budget House Republicans passed this year, which Paul Ryan wrote, keeps Barack Obama’s Medicare cuts and adds another $205 billion on top.
It's true the Republican budget repeals PPACA, so it doesn’t use the Medicare savings “to pay for a new entitlement.” But if Medicare cuts constitute the abrogation of “an obligation we have to our parents and grandparents,” presumably they’re not OK even if they aren’t used to pay for Medicaid expansion.
Ryan criticized Obama for ignoring his own debt commission. “They came back with an urgent report. He thanked them, sent them on their way, and then did exactly nothing.” That urgent report? Technically, it wasn’t a report from the debt commission. Too many of its members dissented from the report for it to be adopted as the commission’s official report. One of those dissenters was Paul Ryan.
The central attack in the speech is one that I agree with: The Obama administration is out of ideas and adrift on economic policies. “They have run out of ideas. Their moment came and went. Fear and division is all they’ve got left.” But the speech did not make the case that Romney and Ryan would succeed where Obama has failed.
Ryan criticized the president for not addressing the housing crisis. But neither Ryan nor Romney have said what they would do about the housing crisis.
Ryan criticized the president for failing to foster small business and job creation. But the speech contained no concrete ideas to this end other than “tax fairness and regulatory reform,” which is terminally vague.
Ryan criticized the president for shying away from plans to fix the long-term budget gap. But Romney and Ryan do not have a viable plan for making the budget sustainable, and have made several irresponsible promises that will make it hard for them to balance the budget.
Romney and Ryan have promised not to raise taxes, called for a 20 percent cut in income tax rates, pledged to outspend the president by hundreds of billions of dollars on Medicare (reversing Ryan’s former position to the president’s right), and urged big increases in defense spending. How does that constitute being more responsible than Obama on the federal budget?
Ryan is right that Barack Obama has been, in many ways, an underwhelming leader. But he failed to make a case that he and Mitt Romney would do any better.

29 agosto 2012

28 agosto 2012

O sempre extraordinário PS

O derrotismo (ou coisa pior)
do PS em todo o seu esplendor


A anterior declaração de António José Seguro no sentido de que, quando o PS for governo, anularia as decisões governamentais do PSD e CDS sobre a RTP já era um desastrado exercício de derrotismo porque ainda agora mal começou a batalha política e de opinião pública para travar e derrotar os projectos governamentais, sejam quais forem as variantes que assumam.

Agora, se por acaso esta manchete do JN correspondesse à verdade, estaríamos perante algo pior do que derrotismo, estariamos perante mais uma forma de cumplicidade do PS com a direita que se traduziria na ideia de apenas salvar a RTP/2 e não contestar a concessão que o actual governo se propõe fazer do principal canal.

A manchete que eu queria ver era a seguinte mas nisso está Seguro quieto !





Editorial do "Público" de hoje

Quando se apagam todas as fotos
e se pratica a conveniente amnésia

Não é a primeira vez que acontece e já aqui denunciei com frequência esta desavergonhada rasura da realidade com que muitos media e muita opinião publicada têm procurado inventar uma alegada e geral «paz social» no nosso país. Repare-se bem outra vez: para a ou o editorialista do Público tudo tem acontecido «sem que os cidadãos tenham descido às ruas e manifestado a sua ira pelo empobrecimento e pelo desemprego». À esquerda, cada um de nós até pode desejar que fosse ainda mais intensa e mais ampla a contestação às medidas do governo mas isso não invalida em nada que, se não fosse por razões de espaço e de trabalheira de pesquisa, eu poderia matar a afirmação do Público publicando de seguida dezenas de fotos de manifestações, concentrações e outras acções do mais diverso tipo e com  variados motivos e objectivos, para além de duas greves gerais, realizadas no país no último ano.  Embora menos expressivo e muito longe da realidade, eu podia fazer ainda uma coisa mais cruel: era publicar todas as notícias ou fotos ainda assim publicados sobre estas matérias pelo Público, jornal que, pelos vistos (atenção Belmiro !), os seus mais  altos responsáveis não lêem.



Neste ponto, o meu comentário é mais breve pois limita-se apenas a assinalar que ao ou à editorialista do Público, certamente por um ataque de muito conveniente amnésia faltou acrescentar à citação acima, mais catorze palavras, ou seja, algo assim :«, como os partidos à esquerda do PS e a CGTP insistentemente advertiram desde início».


E, pronto, que durmam bem
os editorialistas do Público
porque vem aí mais «paz social»:

(clicar na imagem para aumentar)