19 agosto 2012
18 agosto 2012
Rima e é everdade
À boleia de uma questão alheia
A imagem em cima é susceptível de induzir os leitores a pensar que vou comentar o anúncio feito no Facebook por Francisco Louçã de que prefere uma futura solução bicéfala para a liderança do Bloco de Esquerda (em boa verdade, uma troika não podia ser quer pela actualidade nacional da expressão quer pelas remotas reminiscências de episódicas experiências soviéticas).
Acontece apenas que o título do Público atribui ao BE dez mil militantes e isso lembrou-me que, há uns bons meses, na caixa de comentários do «arrastão», apelei a que alguém me dissesse em que sítio podia encontrar os últimos dados oficiais do Bloco sobre o número dos seus militantes e sobretudo a respectiva composição etária, social e por sexos. Mas ninguém piou nada.
O meu interesse por esses dados não tem nada que ver com propósitos de luta política, tratando-se antes do interesse legítimo e natural pela informação e análise de dados revelantes para compreender as realidades partidárias em Portugal Espero que a próxima Convenção do BE não se esqueça de os revelar, tal como o PCP faz em todos os seus Congressos, pelo menos desde o VIII em 1976.
Porque hoje é sábado (286 )
Balla Tounkara
A sugestão musivcal de hoje destaca o
Balla Tounkara,
um grande músico do Mali.
Balla Tounkara,
um grande músico do Mali.
Le Monde Est Fou
17 agosto 2012
Se se pode brincar com dramas de arrepiar
Aqui estão os que, mesmo que
quisessem ir, não podiam pagar
o jantar do Pontal
quisessem ir, não podiam pagar
o jantar do Pontal
DN de hoje
Pode haver leitores que, com alguma razão, estranhem a frequência com que este blogue se limita tantas vezes a «posts» constituídos quase só por imagens de títulos de jornais que ou já foram lidos por compra ou nas bancas dos jornais.Acreditem porém que não é preguiça nem comodidade mas sim porventura uma pouco racional tentativa de prolongar a evidência e dureza dos factos no quadro de uma luta contra os mantos diáfanos do blá-blá pró-governamental. Sempre acompanhada da esperança de que aos leitores ainda reste a capacidade de olhar os números e de, por detrás deles, ver o intolerável sofrimento de tantos homens e mulheres.
Pode haver leitores que, com alguma razão, estranhem a frequência com que este blogue se limita tantas vezes a «posts» constituídos quase só por imagens de títulos de jornais que ou já foram lidos por compra ou nas bancas dos jornais.Acreditem porém que não é preguiça nem comodidade mas sim porventura uma pouco racional tentativa de prolongar a evidência e dureza dos factos no quadro de uma luta contra os mantos diáfanos do blá-blá pró-governamental. Sempre acompanhada da esperança de que aos leitores ainda reste a capacidade de olhar os números e de, por detrás deles, ver o intolerável sofrimento de tantos homens e mulheres.
Não há volta a dar-lhe
Zuma e o governo do ANC têm
muito mais para explicar (e emendar)sobre esta enorme mancha sangrenta
muito mais para explicar (e emendar)sobre esta enorme mancha sangrenta
na 1ª página do Witness
16 agosto 2012
O truque de culpar o todo pela parte
Milhões de portugueses
podem exclamar
podem exclamar
A afirmação de Pedro Passos Coelho de que não voltaremos ao «regabofe» é hoje saudada em editorial do Público como constituindo um incontornável «apelo à lucidez e ao realismo» porque «viver como Portugal viveu, quase um quarto de século, consumindo com o crédito dez por cento acima do que produzia».
É óbvio, e outros têm escrito assim, que escrever «Portugal» é o mesmo que escrever «os portugueses» e assim entramos convenientemente no domínio de uma difusa culpa colectiva que tem a suprema vantagem para alguns de não explicar exactamente onde houve regabofe e que governos e partidos o patrocinaram, autorizaram e incentivaram.
Esta gente que escreve assim não pode deixar de saber, ao longo dos 25 anos de que fala, qual foi sendo o salário médio dos portugueses ou os níveis salariais dos portugueses ou ignorar que, por exemplo, da década de 80, devia haver para aí 2 milhões de portugueses com a pensão mínima que o tão difamado e amaldiçoado gonçalvismo criou.
É claro que podíamos, podemos e devemos falar de regabofe. Mas daquele que muitos não querem falar. Só lhes digo que , se eu tivesse paciência para ir reler as quatro centenas de crónicas que escrevi no Avante! e no Semanário, ai colheria tantos exemplos então criticados de regabofe que este «post» ficaria para a pequena história como o mais longo da blogosfera.
De qualquer forma, só em género de pobres flashs instântaneos de memória, quero lembrar todo o inominável escândalo das privatizações em descarado assalto e lesão do erário e interesse públicos, dos milhões e milhões destinados à formação profissional e de como eles entraram nos cofres de tantas grandes empresas (uma vez até dois bancos receberam 2 milhões de contos para formação profissional), de bancos continuadamente a pagar taxas de IRC que são metade da taxa de IRS paga por um remediado trabalhador, da compra de F-16 e de submarinos, dos 600 mil contos oferecidos pelo governo para a construção da sede da CAP, da construção de 10-estádios de futebiol-10-, das consultadorias externas para os amigalhaços do poder da hora, and so on, so on, so on, até cansar ou talvez vomitar.
Para o caso de alguém estar esquecido de quem esteve no governo durante os tais 25 anos de que fala o Público, é só ir aqui à Wikipédia e clicar em cada um destes links.
Uma velha história
Todos contam como ganharam
o 1º dólar, nunca contam como
ganharam o primeiro milhão
o 1º dólar, nunca contam como
ganharam o primeiro milhão
Hoje no topo da 1ª página do DN
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