28 junho 2012

Lamúrias, queixumes, pieguices e lamentação !

E que tal um trapo encharcado ?




Corta, corta e corta

Lembrem-se ...


... que os que decidem e impõem isto na sua obsessão  paranóica de corta e cola, perdão de corta e corta, hão-de aparecer um dia destes, em qualquer seminário, conferência ou iniciativa, a perorar com fingida  angústia e preocupação sobre o envelhecimento da população portuguesa e a quebra da natalidade.

27 junho 2012

Para disfarçar o desgosto, ouvindo

Regina Spektor


Portugal no Euro

Cair de pé, frase
feita mas verdadeira



e este não entra aqui por acaso

às 18.45 hs.

A angústia da padeira 
antes da batalha
(22.26: ela estava com um
mau pressentimento)

Vá lá, pessoal blogueiro de extrema-esquerda, isto é só uma desinspirada brincadeira, não se ponham a afiar as facas para dizer que eu sou mesmo nacionalista.

As contas da segurança social e...

... o rumo para o colapso desejado




No Público de hoje, uma esclarecedora peça de João Ramos de Almeida explica com detalhe como «a austeridade está a degradar o saldo da segurança social». O interesse maior da peça está nos números e não no facto em si que foi devidamente previsto e que, na minha opinião, não ralará especialmente o governo que, daqui a algum tempo, voltará devidamente à carga com a «insustentabilidade» do actual sistema de segurança social e com a necessidade de uma sua considerável privatização.

Porque a memória é cada vez mais curta, é bom que esta peça venha lembrar os crescentes encargos com as pensões dos bancários, coisa de que o Governo quase se esqueceu  (a tal ponto que teve de fazer um orçamento rectificativo) aquando da transferência dos fundos de pensões da banca para o Estado para maquilhar o défice.

A este respeito, é bom recordar o que o PCP disse aqui e aqui
E, por causa da tosse, leia-se ainda aqui o seguinte:


26 junho 2012

Hoje, serão com

M. Ward em
A Wasteland Companion





para ouvir aqui


O "Público" e a moção de censura do PCP

Gasta está a tua tia !


Como aliás era de esperar, o Público acha em editorial que "o que vimos ontem em S. Bento foi uma soma de argumentos gastos", proclama pela enésima vez que o PCP e o BE não têm alternativa, coloca, no seu "sobe e desce", Jerónimo de Sousa a descer (mas esqueceu-se de colocar Pedro Silva Pereira, do PS,  a subir, como era justo segundo a imagem a seguir).

Entretanto, mistérios da vida jornalística, coloca na página 6 este título


que, só por si, parece demonstrar que alguma utilidade a moção de censura teve.

Dito isto, só quero dizer que


está esta mania jornalística de não ouvir, não ler e não estudar o que partidos como o PCP realmente  dizem, propõem e defendem .


está esta habilidade de sempre e sempre repetir que não há alternativa em vez de, como seria mais honesto e decente, dizerem que alternativa há, acontece é que, como é seu direito, não gostam dela ou acham que fere interesses a cuja defesa se consideram vinculados.

está esta continuada submersão no truque, na fuga ao debate do concreto e no preconceito como instrumentos cruciais do seu esforço para que tudo fique na mesma e a esperança de mudança morra nas consciências e vontades.

Da Venezuela para o Royal Albert Hall

A Orquestra Simon Bolívar ou
uma espécie de brisa neste dia





vídeo também  aqui 
(Beethoven e Britten)

25 junho 2012

O queixume de um colaboracionista

Outro armado em parvo





Remetendo para o que, a respeito do Público, já aqui afirmei (no 4º parágrafo), constato que hoje, no mesmo jornal, António Correia de Campos alinhava esta pérola : « A real surpresa do governo residiu na tolerância inesperada dos portugueses, na rua, face a estas medidas. Na verdade, o governo deve agradecer ao PCP e à CGTP toda esta pôdre «paz social».
Sem paciência para mais, registo apenas que Correia de Campos não fala da combativa e implacável UGT nem da pujante e incomparável contribuição do seu PS para a mobilização social contra a política do governo.

Agora, era para pedir desculpa pela crueza do paralelismo histórico que se segue mas afinal não peço, quero é que Correia de Campos se lixe. Na verdade, o que ele acaba de escrever é
um pouco como se, na França de 1942, os colaboracionistas com o regime de Vichy se queixassem publicamente que era fraca a resistência armada conduzida sobretudo pelos comunistas e pelos gaullistas.