Ver texto da moção de censura do PCP aqui
25 junho 2012
24 junho 2012
O «Público» e o 1º ano de governo PSD-CDS
Três no cravo e uma na ferradura
Em véspera da moção de censura do PCP, o Público assinala hoje de forma desenvolvida o que considera ser um balanço do 1º ano do governo que desgraçadamente temos.
A mim, não me passa pela cabeça esconder que um tal tratamento jornalístico inclui coisas de sentido diverso e sublinho a este respeito, por exemplo, a peça na revista de Paulo Moura com o título «Quando se perde a casa já se perdeu tudo».
Mas o sentido geral e aquele que mais influenciará os leitores é de natureza diferente. Desde logo repare-se na distância que vai entre a ilustração escolhida e o título aposto que coloca o acento tónico nas «reformas por fazer» quando toda gente sabe, mesmo que o esconda, que de verdadeiras e vingativas contra-reformas se trata.
Depois o editorial considera que o governo tem sido «beneficiado pela paz social», o que me leva a crer que os que mandam no Público nem sequer fazem o exercício elementar de multiplicar por cinco ou por dez o que o seu próprio jornal publica sobre lutas ou manifestações de protesto e descontentamento.
Por fim, o Público convidou «11 especialistas» a pronunciarem-se sobre o ano de governo e eles são, além do omnipresente troikista Paulo Trigo Pereira, Silva Lopes, Loureiro dos Santos, Boaventura Sousa Santos, Augusto Santos Silva, João Machado (CAP), António Saraiva (CIP), José Morgado, Pedro Pitta Barros, Sérgio Aires (falta aqui alguém, mas paciência, não altera) o que, deve ser esquisitice minha, mas, em termos de pluralismo social e político me parece por demais curto.
Tudo visto, desculpada a manhosice ou amadorismo gráficos, acho que a primeira página tinha ficado melhor assim.
23 junho 2012
Porque hoje é sábado (277)
Lúnasa
A sugestão musical de hoje destaca
a banda irlandesa Lúnasa,
cujo último álbum, editado em 2010,
se intitulava Lá Nua
a banda irlandesa Lúnasa,
cujo último álbum, editado em 2010,
se intitulava Lá Nua
Sean in The Fog
Claro que há sempre o alibi do costume
Quem o leu e quem o vê
Imodéstia à parte, já me tinha lembrado muitas vezes disto que o Expresso hoje refere a respeito das posições sobre a Europa de Paulo Portas. Acontece que nunca aqui tratei do tema porque tinha o projecto cansativo e trabalhoso de o fazer com vasta documentação ou citações probatórias. Como continuo indisponível para semelhante canseira, aqui deixo a pista para algum desocupado de que é só ir a uma hemeroteca e consultar a carrada de artigos de página inteira que Paulo Portas escreveu no Independente sobre questões europeias. Garanto-vos de memória que o resultado vai ser uma delícia. Dito isto, é claro que sei muito bem que foi para casos destes que se inventou a desculpa, o alibi ou o truque de que «só os burros não mudam de opinião». Pois.
Sangue na Gutemala
Granito: How to Nail a Dictator
um documentário de Pamela Yates, Paco de Onís e Peter Kinoy
«In a stunning milestone for justice in Central America, a Guatemalan court recently charged former dictator Efraín Rios Montt with genocide for his brutal war against the country’s Mayan people in the 1980s — and Pamela Yates’ 1983 documentary, When the Mountains Tremble, provided key evidence for bringing the indictment. Granito: How to Nail a Dictator tells the extraordinary story of how a film, aiding a new generation of human rights activists, became a granito — a tiny grain of sand — that helped tip the scales of justice».
Em exibição na cadeia norte-americana de serviço público de televisão PBS de 28 de Junho a 29 de Julho.
22 junho 2012
Mineiros das Astúrias
27º dia de greve e
arrancada para Madrid
«Los mineros ya caminan hacia Madrid. Unos 180 trabajadores de la minería han partido a las diez de la mañana desde Mieres, en Asturias, Villablino y Bembibre, en León, y Andorra en Teruel. Las diferentes grupos han sido despedidos con el aplauso de miles de familiares y vecinos. Después de 19 etapas, tienen previsto llegar a la capital el 11 de julio. Esta es una más de las acciones que estás llevando a cabo para protestar por los recortes en las ayudas al carbón.(...)»- aqui com video em El País.
arrancada para Madrid
«Los mineros ya caminan hacia Madrid. Unos 180 trabajadores de la minería han partido a las diez de la mañana desde Mieres, en Asturias, Villablino y Bembibre, en León, y Andorra en Teruel. Las diferentes grupos han sido despedidos con el aplauso de miles de familiares y vecinos. Después de 19 etapas, tienen previsto llegar a la capital el 11 de julio. Esta es una más de las acciones que estás llevando a cabo para protestar por los recortes en las ayudas al carbón.(...)»- aqui com video em El País.
Victor Manuel em «Carta de un minero»
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