01 maio 2012

Há 30 anos...

...um 1º de Maio que
não deve ser esquecido



Foi há trinta anos, na noite de 30 de Abril para 1 de Maio, que na cidade do Porto, no quadro de confrontos entre activistas da CGTP e gente da UGT e a Polícia de Intervenção, para além de uma centena de feridos foram assassinados, e impunemente, por disparos policiais

Pedro Vieira 
delegado sindical da CGTP
 e empregado de comércio
e Mário Emílio Gonçalves
(transeunte)

A pensar nos seus familiares, amigos, companheiros ou conhecidos aqui ficam os seus nomes com a homenagem que lhes é devida mesmo que tenham passado 30 anos.

28 abril 2012

Porque hoje é sábado (269 )

Candido Fabré y su Banda


A sugestão musical de hoje é dedicada
ao conjunto cubano
Candido Frabré y Su Banda.



27 abril 2012

Mais palavras para quê ?

Que bela vida !


Título na 2ª página do Público ilustrando um trabalho de João Ramos de Almeida.Não percebi se os 600 euros são ilíquidos ou líquidos. Se forem ilíquidos e se também abrangerem os elevados descontos para a segurança social de trabalhadores independentes, então estão à beira da miséria.

26 abril 2012

A grande e cavacal panaceia

A imagem externa
(e o inferno interno) de Portugal



Escolhendo o tema em título (sem o parêntesis) como a grande tónica do seu discurso na AR, o Presidente da República ofereceu como se calcula um grande suplemento de esperança às centenas de milhar de desempregados, às pequenas e médias empresas afogadas em dificuldades e em dívidas, às centenas de milhar de reformados agredidos brutalmente, à generalidade dos trabalhadores com direitos. salários e regalias mutilados.

Em vez deste triste espectáculo de um PR na estratosfera, preferia de longe que o governo comprasse mais páginas favoráveis no Financial Times ou no Economist (Salazar comprava páginas no Aurore) ou mesmo que Cavaco Silva anunciasse uma digressão contínua de um ano por esse mundo fora. Já chega de gozo.



O encontro com o flamenco de

Anousha Shankar


No «El País»


A melhor mensagem sobre
a manifestação de Lisboa




25 abril 2012

25 de Abril


Ainda e sempre no nosso coração, 

na nossa luta e na nossa esperança




CHOVE!



Chove...



Mas isso que importa!,

se estou aqui abrigado nesta porta

a ouvir a chuva que cai do céu

uma melodia de silêncio

que ninguém mais ouve

senão eu?



Chove...



Mas é do destino

de quem ama

ouvir um violino

até na lama.


José Gomes Ferreira


«(...)Permitam que saúde a festa de Abril nesta Assembleia da República, que não poderá deixar de ser, como são hoje as ruas e praças de Portugal, uma casa de Abril. Permitam que alguém que era alferes miliciano, com a emoção que ainda hoje sinto, lembre e saúde o meu Quartel, a Escola Prática de Serviço de Material, a EPSM de Sacavém, os seus soldados, sargentos e capitães, com quem vivi dias memoráveis. E que saudando os militares de Abril, o MFA, o glorioso Movimento das Forças Armadas, lembre por todos, Vasco Gonçalves, que foi soldado, capitão e general deste povo que não o pode esquecer! Já quase tudo foi dito sobre essa manhã clara e vibrante, quente e luminosa, desse Abril, já tão longe e ainda tão perto, da nossa razão, do nosso sonho, da nossa vida. Dessa manhã amada e armada dos sinos da nossa liberdade colectiva. Dessa alvorada, manhã depois da noite do fascismo. Desse parto e porto de alegria, depois da triste escuridão de opressiva ditadura. Desse sonho acordado e acendido depois de milhares de dias de medos e tormentos, de dores e sangue, de separação e ausências, desses dias cheios de grades, que era “vestido para todas as idades”. Dessa manhã, foz do rio de lutas, de coragens desconhecidas, de mulheres e homens assumidos, de paciências insuspeitas e corrosivo desfilar de desespero, de impotência, do escoar dos dias na desesperança da vil tristeza em que vivia este povo. (...)»  
Verdes Anos de Carlos Paredes

Hoje no «Público»

Ruben de Carvalho
sobre Miguel Portas