04 abril 2012

Parque Mayer - Feira Popular

Tanto tempo perdido
e tanta confusão armada

Quem quiser recordar alguns contornos essenciais desta história e ver quem andou bem e quem andou mal, é ler a segunda parte do curto artigo que publiquei no Público em 16 de Fevereiro de 2007.

03 abril 2012

Presidenciais francesas


Jean-Luc Melenchon volta a subir


Segundo a sondagem da IPSOS hoje publicada em França, o candidato do PCF e do PG (Parti de Gauche) volta a subir (mas Sarkozy, efeito Toulouse ?, também).

A «americanização» do PS

Uma curta informação



A pensar em todos os que se tenham conseguido interessar pela novela das alterações aos Estatutos do PS, informo que não tenciono comentar o assunto em detalhe, a não ser para escrever que me parece tratar-se de uma patente «americanização da sua vida interna (harmonização da eleição do líder com os calendários de legislativas [reforço do chamado
«regime de chanceler», não é Medeiros Ferreira ?], primárias para candidatos a deputados [meu Deus, será que o líder vai perder a sua «quota» ? ] e autarcas, etc).
Venho só informar para quem não saiba que no PCP apenas o Congresso pode alterar os Estatutos, que esta competência é indelegável e que é obrigatório que o tema conste não apenas da ordem de trabalhos aprovada em Congresso mas conste também dos temas indicados para o debate preparatório do Congresso em todas as organizações do Partido.

02 abril 2012

Dizem que são democratas-cristãos ...

Sabendo-se que os doentes gastam
menos, 
bem podem levar mais
um corte de 10 ou 5% no subsidio!
No Público online : «(...)De acordo com o jornal, no caso do subsídio por doença serão agora criados vários escalões, que começam em 55% da remuneração de referência para baixas inferiores a um mês e sobem para 60%, nos casos de baixa entre um mês e 90 dias.(...)»

Recordações

Mal «acomparado»


Podem crer, eu só suficientemente honesto para saber que, a diversos títulos, os assuntos ou casos não têm comparação possível. Mas, o que é que querem, ao ler esta manchete do Público hoje, lembrei-me tão automática quanto injustamente daquela vez há muitos e muitos anos em que, num intervalo de um qualquer colóquio internacional, um intelectual italiano nos contava  bem disposto um dos muitos exemplos do conúbio da Democracia Cristã com a Máfia na Sicília: nem mais nem menos, a construção de uma autoestrada que terminava subita e definitivamente numa ravina.

01 abril 2012

Para o seu domingo

Born in Flames



  a ouvir aqui.

Uma figura notável da cultura portuguesa

Mais um abraço para
José Cruz dos Santos




Para quem porventura não conheça esta singular e grande figura da cultura portuguesa, são a não perder as duas páginas que, com texto de Luís Miguel Queiroz, o Público de hoje dedica ao editor, «príncipe da edição portuguesa» já lhe chamei, José Cruz dos Santos.E, enquanto mando mais um abraço fraterno a este amigo distante, só pergunto aos amigos, companheiros e camaradas do Porto e às instituições culturais da cidade: para quando a grande homenagem nacional que este homem e criador, este cidadão culto, íntegro e vertical a todos os títulos merece ?

Ontem em Lisboa

"Queremos trabalho,
 exigimos direitos!


Milhares de jovens desfilaram ontem em Lisboa em defesa dos seus direitos e aspirações. Pareceu-me que a generalidade da imprensa não reparou.

Manifestação das freguesias

Uma poderosa resposta que
devia levar o governo a ter juizinho !




A notícia do dia

Seguro encosta à esquerda


Sem prometer esquecer as responsabilidades passadas do PS, este blogue não pode, por razões de honestidade intelectual e política, passar ao lado da notícia do dia: a realização de uma conferência de imprensa por António José Seguro em que este anunciou duas coisas de enorme significado : a primeira é que o PS, independentemente do curso de negociações na especialidade com o PSD sobre legislação laboral, no final voltará contra; a segunda, mais importante ainda, é que o líder do PS deu o inesperado passo de se distanciar do memorando da troika e  declarou que, daqui em diante, o PS não se sentia mais comprometido com ele. Interrogado pelos jornalistas se isso não era uma traição ao legado de Sócrates e da anterior direcção do PS, Seguro respondeu calmamente que «de forma nenhuma», que a anterior do PS fez na altura o que lhe pareceu melhor para o país  e que as circunstâncias mudaram. A este respeito, Seguro sublinhou que o tempo passado desde a assinatura  do acordo tripartido com a troika demonstrou, de forma indiscutível, que a austeridade só tem para oferecer o agravamento do desemprego e dos problemas sociais e é o maior obstáculo ao crescimento económico, sem o qual a dívida do país nunca poderá ser paga.