01 abril 2012
Uma figura notável da cultura portuguesa
Mais um abraço para
José Cruz dos Santos
José Cruz dos Santos
Para quem porventura não conheça esta singular e grande figura da cultura portuguesa, são a não perder as duas páginas que, com texto de Luís Miguel Queiroz, o Público de hoje dedica ao editor, «príncipe da edição portuguesa» já lhe chamei, José Cruz dos Santos.E, enquanto mando mais um abraço fraterno a este amigo distante, só pergunto aos amigos, companheiros e camaradas do Porto e às instituições culturais da cidade: para quando a grande homenagem nacional que este homem e criador, este cidadão culto, íntegro e vertical a todos os títulos merece ?
Ontem em Lisboa
"Queremos trabalho,
exigimos direitos!
exigimos direitos!
Milhares de jovens desfilaram ontem em Lisboa em defesa dos seus direitos e aspirações. Pareceu-me que a generalidade da imprensa não reparou.
A notícia do dia
Seguro encosta à esquerda
Sem prometer esquecer as responsabilidades passadas do PS, este blogue não pode, por razões de honestidade intelectual e política, passar ao lado da notícia do dia: a realização de uma conferência de imprensa por António José Seguro em que este anunciou duas coisas de enorme significado : a primeira é que o PS, independentemente do curso de negociações na especialidade com o PSD sobre legislação laboral, no final voltará contra; a segunda, mais importante ainda, é que o líder do PS deu o inesperado passo de se distanciar do memorando da troika e declarou que, daqui em diante, o PS não se sentia mais comprometido com ele. Interrogado pelos jornalistas se isso não era uma traição ao legado de Sócrates e da anterior direcção do PS, Seguro respondeu calmamente que «de forma nenhuma», que a anterior do PS fez na altura o que lhe pareceu melhor para o país e que as circunstâncias mudaram. A este respeito, Seguro sublinhou que o tempo passado desde a assinatura do acordo tripartido com a troika demonstrou, de forma indiscutível, que a austeridade só tem para oferecer o agravamento do desemprego e dos problemas sociais e é o maior obstáculo ao crescimento económico, sem o qual a dívida do país nunca poderá ser paga.
31 março 2012
A NATO e a Líbia
Ele há civis e civis
Crónica de Berna González Harbour no El País de hoje, sob o título La hipocresía de
Europa.
«Cuando Estados Unidos y Europa lograron el increíble éxito de que el Consejo de
Seguridad de la ONU autorizara la operación en Libia, en un movimiento que aún
guarda un coste monumental para la siguiente revolución (la siria), lo hizo con
base a un elemento clave: los civiles. Esa fue la palabra mágica para que Rusia
y China, los dos gigantes díscolos del club, tragaran con una intervención que
realmente no querían. Fue así como, el 17 de marzo de 2011, el Consejo de Seguridad permitió "tomar
todas las medidas necesarias" en Libia para "proteger a los civiles y a las
áreas pobladas bajo amenaza de ataques". Con esas pinzas diplomáticas se sostuvo
frágilmente la operación militar que arrancó el 19 de marzo, dos días después, y
que desbordó ampliamente la "exclusión aérea" aprobada con la excusa de proteger
a los civiles por doquier. Muerte de Gaddafi incluida.
No pasó mucho tiempo más para que, el 26 de marzo, barcos de la OTAN, entre
ellos la fragata española Méndez Núñez, recibieran una alerta para
socorrer una barca cargada de refugiados que intentaban huir de la guerra libia.
Unos setenta náufragos estaban en peligro, sin agua ni comida, y fueron muriendo
sin socorro, sin que que nadie se tomara la molestia de movilizar sus
helicópteros o barcos de salvamento para rescatarles, como ha reflejado la investigación del Consejo de Europa.
Cómo esos ciudadanos habían abandonado el estatus de "civiles" dignos de una
intervención militar de la OTAN para pasar al de "inmigrantes", indeseados, a
los que cerrar el paso e inmerecedores del movimiento de una fragata, es la
pregunta que hoy debemos responder. La OTAN ya ha hablado y ha reconocido que
alertó a los buques situados en la zona. El Ministerio de Defensa español lo
niega. Unos y otros deben dar una explicación creíble si quieren borrar la
sospecha de la gigantesca hipocresía europea ante la
inmigración.»
30 março 2012
Não vão ao médico não
Isto não é assunto
para morrer na praia
O seu a seu dono: só descobri este assunto graças a um post de Shyznogud no «jugular» que, fazendo o respectivo link, se limita a perguntar com sofisticação «I beg your pardon ?!».
para morrer na praia
O seu a seu dono: só descobri este assunto graças a um post de Shyznogud no «jugular» que, fazendo o respectivo link, se limita a perguntar com sofisticação «I beg your pardon ?!».
Entretanto, eu resolvo dar já aí parte essencial da notícia no i e levanto sim a questão de saber se isto fica assim e, para o caso da responsabilidade do abuso e inaudito atrevimento pertencerem a escalões intermédios da administração pública deixo a interrogação pública sobre o que terão tais personagens por debaixo do cabelo e dentro do crâneo ?
Ficará na nossa memória
Deviam ter votado assim...
e já agora dois P.S. :
e já agora dois P.S. :
1. Este post não atinge a deputada do PS Isabel Moreira que votou contra.
2. O anúncio feito pelo PS de que, na discussão na especialidade, votará contra as disposições que vão para além do acordo com a troika é pura cortina de fumo para tentar confundir a opinião pública e atenuar a imensa gravidade do que hoje aconteceu.
Entretanto, a não perder aqui
a crónica de Octávio Teixeira
no Jornal de Negócios de hoje com o título
a crónica de Octávio Teixeira
no Jornal de Negócios de hoje com o título
Voltaram os «chupistas sonâmbulos»
de que falava o Luiz Pacheco ?
de que falava o Luiz Pacheco ?
Aqui, no «cinco dias», Tiago Mota Saraiva mostra que os betinhos e betinhas da JSD além de reaccionários de fugir são plagiadores descarados, usam imagens reais colhidas em lutas contra o que eles defendem e são, para os mais antigos, «chupistas sonâmbulos» como ironizava a Luiz Pacheco numa célebre invectiva.
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