Afeganistão
16 março 2012
Entrevista no "Ipsilon"
Maria Teresa Horta
Hoje no Ipsilon do Público (sem link), uma interessante entrevista com Maria Teresa Horta.
Escrevendo à antiga mas sem posição
Uma vítima do Acordo Ortográfico
Loja na Rua da Misericórdia, em Lisboa
(este «post» deve ser considerado sem efeito.
A leitora Helena Dias, na caixa de comentários, garante
que o Acordo permite que continuemos a grafar «facto».)
(este «post» deve ser considerado sem efeito.
A leitora Helena Dias, na caixa de comentários, garante
que o Acordo permite que continuemos a grafar «facto».)
15 março 2012
A vida de Carlos Costa em peça de teatro
Quinze anos [na prisão]a assobiar por um mundo melhor
Com o título acima em itálico, um texto de Inês Nadais (sem link) chama hoje no Público justamente a atenção paara a estreia hoje em Guimarães da peça de teatro Diz-lhes Que Não Falarei Nem Que Me Matem, baseada na vida do meu estimado camarada Carlos Costa, e com encenação de Marta de Freitas e produção da Companhia Mundo Razoável. A peça estará em exibição em Guimarães até sábado e, depois, de 12 a 22 de Abril, no Teatro Carlos Alberto, no Porto.
14 março 2012
Haja decoro e bom senso
Quando Fernanda
Câncio entra em órbita
Câncio entra em órbita
Com um atraso de dois meses e meio, só agora reparo que escrevendo aqui sobre «a legião de órfãos» que as eleições de 5 de Junho terá criado, Fernanda Câncio regouga a certo passo (sublinhado meu):«seguem-se pcp e be, forçados agora a defrontar-se com a direita que ajudaram a pôr no poder e a, no processo, terem de defender (horror) aquilo que antes vilipendiavam -- a obra dos governos ps -- numa das cambalhotas mais tristemente cómicas da história portuguesa recente.»
Sobre isto, que me dá mais dó que outra coisa, apenas três cordatas, elegantes e respeitosas observações:
1. Insista Fernanda Câncio quanto quiser no tópico mas essa do PCP e BE que ajudaram a pôr a direita no poder só para quem estivesse estado na Lua nos idos de Março de 2011 porque quem andava por cá sabe muito bem que o PCP e o BE, que tinham votado contra os três anteriores, não podiam votar o PEC IV e que essa missão competia quando muito ao PSD com quem o PS tinha andado "alcovado" durante três PEC's e vários Orçamentos.
2. Em ligação com o ponto anterior, recordo que só em 30.12.2011 (e nunca antes, está quieta) é que Fernanda Câncio escreveu isto (sublinhado meu):«A segunda lição do ano é para o PS. Como todos os partidos de centro-esquerda no poder quando a crise do euro levou a UE a mudar radicalmente a orientação das políticas, do hiper-investimento que foi a sua reacção ao crash financeiro mundial para a austeridade e a obsessão com os défices e as dívidas, cometeu o erro de não exprimir o seu desacordo e de não procurar dentro da União parceiros nessa oposição. Assumir as medidas de austeridade como suas e até como boas foi uma ingenuidade voluntarista que pagou, à bruta, nas urnas.». Não sei se era a isto que F. Câncio queria que PCP e BE ficassem associados e amarrados.
3. É certo que hoje em dia já não sou uma pessoa tão bem informada como fui em tempos passados mas ainda assim, acho que se o PCP andasse a defender «a obra dos governos PS» eu teria indiscutivelmente dado por isso.
3. É certo que hoje em dia já não sou uma pessoa tão bem informada como fui em tempos passados mas ainda assim, acho que se o PCP andasse a defender «a obra dos governos PS» eu teria indiscutivelmente dado por isso.
Recital só sobre poemas de Blas Otero
Paco Ibañez, sempre
Na próxima quinta-feira, em Bilbau, realiza-se um recital de Paco Ibañez inteiramente baseado em poemas de Blas Otero (1916-1979), celebrando o dia do nascimento deste grande poeta espanhol.
Me Llamarán
de Blas Otero
Me llamarán, nos llamarán a todos.
Tú, y tú, y yo, nos turnaremos,
en tornos de cristal, ante la muerte.
Y te expondrán, nos expondremos todos
a ser trizados ¡zas! por una bala.
Pero tú, Sancho Pueblo,
Pero tú, Sancho Pueblo,
pronuncias anchas sílabas,
permanentes palabras que no lleva el viento...
Escrito está. Tu nombre está ya listo,
temblando en un papel. Aquel que dice:
abel, abel, abel ... o yo, tú, él ...
Bien lo sabéis. Vendrán
por ti, por ti, por mí, por todos
Y también
por ti.
(Aquí
no se salva ni dios. Lo asesinaron.)
13 março 2012
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