Para quando a privatização do ar ?
04 março 2012
03 março 2012
Celebrando mais um aniversário do PCP
91 anos a fazer história
Extracto da intervenção de Jerónimo de Sousa,
no comício hoje na Voz do Operário, em Lisboa
no comício hoje na Voz do Operário, em Lisboa
(...) Como em outras fases da luta do povo português, neste ano do seu 91º
aniversário e de realização do seu XIX Congresso, o PCP marca a diferença.
É um partido com uma história ímpar. O partido da resistência anti-fascista,
da liberdade e da democracia, o partido da Revolução de Abril e das suas
conquistas. O partido sempre presente nos momentos de resistência, transformação
e avanço.
É o partido da classe operária e de todos os trabalhadores, o
partido da juventude. O partido com que os trabalhadores, a juventude, o povo
sempre podem contar.
É um partido coerente. O partido da verdade, que não cede a pressões e
chantagens, aprende com a vida e segue determinado na afirmação da sua
identidade comunista.
É um partido com importantes valores éticos e morais. O partido cujos
militantes deram provas sem paralelo de abnegação, recusando e combatendo
favores e benefícios, dando o exemplo de dedicação ao serviço dos trabalhadores,
do povo, do País, da causa da libertação dos trabalhadores e dos povos.
É o partido que alertou e preveniu, a partir das suas análises, para as
consequências da política de direita, para as privatizações e a reconstituição
do capitalismo monopolista e o seu domínio sobre a vida nacional. O partido que
alertou para as consequências da integração e do rumo da CEE/UE, para o que
significaria a adesão ao euro e todo o seu rasto de devastação económica e
social, para o comprometimento da soberania nacional.
É o partido que
contribuiu e contribui para construir uma vida digna e melhor. O partido cujos
militantes no poder local e outras instituições, no movimento popular e aos mais
diversos níveis agiram e agem para a resolução dos problemas dos trabalhadores e
das populações, para a concretização das suas aspirações.
É o partido que promove a participação e a luta. O partido que alerta,
esclarece, mobiliza e une, mostrando a força imensa da luta de massas para
resistir e desgastar os ataques e retrocessos sociais e civilizacionais e para
transformar a sociedade.
É o partido que organiza, que dá a oportunidade de juntar a opinião e a
reflexão individual, à discussão e à decisão colectiva e a transforma em
poderosa alavanca de intervenção e transformação.
É o partido que propõe
soluções para os problemas que enfrentamos, que promove a rejeição do pacto de
agressão, a ruptura com a política de direita e a exigência duma política
patriótica e de esquerda, de um Portugal mais desenvolvido, mais justo e
soberano.
É o partido portador de um projecto de futuro. O
partido portador das soluções e do projecto alternativo, contra o capitalismo,
pela democracia avançada, o socialismo e o comunismo.
O PCP, partido que intervém com uma confiança inabalável assente na sua
história, no seu projecto e na sua força, é o partido a que vale a pena
pertencer. É o Partido a que todos nós, militantes comunistas, temos o orgulho
imenso de pertencer, assumindo hoje o legado que nos foi deixado por sucessivas
gerações de comunistas e assumindo o compromisso de o legar assim – Partido
Comunista, Revolucionário, Marxista-Leninista – às gerações futuras.
Aos que nos convidam a cair no pântano do conformismo e das inevitabilidades.
Aos que proclamam que temos que saber viver sem direitos, a viver sem esperança,
a viver sem luta, dizemos e reafirmamos: desiludam-se! Temos Partido não só para
resistir, mas para avançar, que é portador daquela esperança que não fica à
espera e que caldeada na luta concreta torna o sonho realidade, sempre, sempre
com os trabalhadores e o povo.»
Porque hoje é sábado ( )
Mickey Newburry
(1940-2002)
A sugestão musical deste sábado
destaca o cantor norte-americano
Mickey Newbury, cujo último
álbum se intitula An American Trilogy.
destaca o cantor norte-americano
Mickey Newbury, cujo último
álbum se intitula An American Trilogy.
02 março 2012
Outro «dia histórico» ?
Merda de excepção
A assinatura, que decorreu numa cerimónia simples de apenas meia hora,
precedeu o arranque do segundo e último dia da cimeira de líderes da UE, que
deverá terminar ao fim da manhã.Lido no Público online: «O novo Tratado orçamental acabou de ser assinado pelos líderes de 25 países da União Europeia (UE), que se comprometem assim com regras cada vez mais apertadas de disciplina orçamental, incluindo a “regra de ouro” que proíbe défices orçamentais superiores a 0,5% do PIB.
As assinaturas foram inscritas num livro
que circulou à volta da mesa e em que cada um dos líderes inscreveu o seu nome
com canetas esferográficas de tinta azul absolutamente iguais fornecidas pelo
Conselho da UE. A excepção foi o primeiro-ministro português, Pedro Passos
Coelho, que assinou com a sua própria caneta de tinta preta.
Assinar, assinou mas
01 março 2012
Um livro estrangeiro por semana
Giornalisti di regime -
La stampa italiana tra fascismo e antifascismo
De Perluigi Allotti,
Edição da Carocci Editore, 19,55 E.
Edição da Carocci Editore, 19,55 E.
Ensaio sobre os jornalistas que serviram
Mussolini e o seu regime,
muitos dos quais, depois da Libertação,
muito se empenharam da
«desfascização do fascismo».
Mussolini e o seu regime,
muitos dos quais, depois da Libertação,
muito se empenharam da
«desfascização do fascismo».
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