Mumford & Sons em The Cave
01 fevereiro 2012
Constatação objectiva, nenhum juízo sobre o motorista
Até aposto...
...que, talvez logo a seguir à transferência de Yannick Jalló para o Benfica, este deve ter sido o assunto mais falado hoje nas praças de táxis de Portugal.
31 janeiro 2012
30 janeiro 2012
Faz hoje 90 anos
Nuno Teotónio Pereira:
uma vida cheia e exemplar
uma vida cheia e exemplar
É com grande apreço, respeito e longa estima que aqui assinalo a passagem do 90º aniversário do arq. Nuno Teotónio Pereira (cujo intenso e corajoso percurso de vida pode ser revisitado neste post de Joana Lopes). E, para que este post não se confunda com outra coisa, só quero lembrar que, há um ano, na homenagem que lhe foi feita, o que mais me impressionou foi que, com todas as voltas que o país e o mundo deu, então aos 89 anos, Nuno Teotónio Pereira, na sua breve alocução, se mostrou fiel e vinculado à luminosa esperança expressa nas suas palavras, à saída da prisão de Caxias na primeira hora do dia 27 de Abril de 1974. Parabéns para si, Nuno Teotónio Pereira, deste seu amigo, distante e discreto mas muito antigo e constante.
29 janeiro 2012
Ai, como estou dividido !
Confissão de domingo
Confesso que esta notícia dominical sobre um suposto ou alegado mal-estar entre Cavaco e o seu círculo e o governo, designadamente o ministro das Finanças, me deixam dolorosamente dividido.
Confesso que esta notícia dominical sobre um suposto ou alegado mal-estar entre Cavaco e o seu círculo e o governo, designadamente o ministro das Finanças, me deixam dolorosamente dividido.
Por um lado, os genes de muitas décadas de política activa levam-me tacticamente a agradecer, apreciar ou desejar tudo mas tudo o que, nesta conjuntura dramática - é o termo - possa criar dificuldades ou enfraquecer o actual governo.
Por outro lado, o dever do rigor e os imperativos de memória levam-me a perguntar a Cavaco e ao seu círculo se, quando apoiaram e abençoaram o memorandum da troika, não sabiam o que isso significava e o que, numa lógica de ferro, aí vinha e as devastadoras consequências sociais e económicas que traria. E também me apeteceria propor-lhes (e a muitos outros) que, por favor, rebobinem o filme da última campanha eleitoral das legislativas para finalmente perceberem que parte do que dizem hoje foi dito por outros que então ridicularizavam como radicais e irresponsáveis.
Tudo visto, a minha grande confissão de domingo é que estou para esta alegada «clivagem» entre cavaquistas e governo tal e qual como o círculo cavaquista parece estar; ou seja, também eu quero sol na eira (a «zanga» entre eles) e chuva no nabal (dizer as verdades sepultadas pelo tempo e pela falta de vergonha na cara).
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