08 janeiro 2012

Esqueçam tudo o que dissemos sobre a Europa

Os esplendores do Relvas


Graças ao «jugular», chego a estas novas pérolas e esplendores  do  Relvas (aqui, com vídeo e tudo) exibidas num discurso em Penela. Só lamento que a notícia não indique se o super-ministro teve a caridade de nos explicar em que século é que Portugal, contra a sua vontade, deixou de fazer parte da Europa Central e foi encostado ao Oceano Atlântico. Já quando os portugueses foram encostados à parede, isso eu sei.

A árdua tarefa de supervisionar...

... ou talvez nem precisem
de ser da maçonaria laranja



(montagem da autoria desta chafarica)

Pois, dizem os jornais que Eduardo Catroga (que presidirá), Celeste Cardona, Paulo Teixeira Pinto e Jorge Braga de Macedo serão alguns dos novos membros do Conselho de Supervisão da EDP, cargos que todos presumimos serem exercidos a título gracioso. Entretanto, «o tempo das cerejas» não pôde confirmar o rumor circulante de que Jorge Braga de Macedo terá sido previamente avisado de que, no sítio da EDP, não poderá fazer o que faz ou fez no sítio do Instituto de Investigação Científica Tropical  a que preside - ou seja, noticiar as suas reuniões como quadro do PSD, promover exposições da filha ou noticiar actividades evocativas do labor intelectual do seu já falecido pai, o prof. Jorge Borges de Macedo.

Só nos saem duques

O estúpido apagão e...



...o apagão que fazia muita falta


07 janeiro 2012

06 janeiro 2012

Sebastian Piñera - PR do Chile ou...

... quem sai aos
 seus não degenera



título em El País

«o caso da semana»

Aventais e uma pergunta inocente


aventais do GOL
Dadas as repetidas referências genéricas à «Maçonaria»por parte da imprensa, e sem que com isto eu confira a esta agremiação uma confiança de absoluta santidade laica, eu compreendo perfeitamente que Vasco Lourenço tenha vindo hoje a (e no) público esclarecer que este caso que está agora a dar brado nada tem que ver com o Grande Oriente Lusitano (GOL), historicamente o ramo  maçónico dos velhos republicanos e dos mais modernos socialistas, mas sim com a Grande Loja Regular de Portugal (onde sempre pontificaram mais personalidades do PSD).
Eu não duvido do gravidade que este caso ou esta teia de interesses e cumplicidades assumem e, como não nasci ontem, não creio que o que una e aproxime os membros da loja Mozart49 seja propriamente  a melomania.
Entretanto, só há uma pergunta que me apetece fazer: todo este pessoal ligado aos Serviços de Informações que agora parece referenciado neste caso foi nomeado por quem ? Pelo actual governo PSD-CDS que só tem sete  meses de vida ou pelos governos do PS e de Sócrates que duraram  seis anos e meio ?

Declaração de interesses: esclareço que, apesar de achar lindos os aventais da Maçonaria, não tenho nenhum aespecial relação com aventais, acontecendo até que, por desleixo ou relutância, já estraguei muita roupa por não os usar nas tarefas de cozinha.

Não são pormenores, são «pormaiores»

De como a malta do PS
marca diferenças com os
Avelinos Ferreira Torres


O «a essência da pólvora» conta aqui, com todos os detalhes, como por exclusiva imposição do PS, o Presidente da Câmara de Loures, Carlos Teixeira, em exercício e natural e felizmente vivo, vai ter o seu nome numa nova avenida de Loures. E mais não escrevo, os leitores que reflictam e concluam.

No «El País»

"Valle de los Caídos:
dejen salir a los muertos"

Artigo a ler aqui

05 janeiro 2012

Sem especial compromisso, mais a título de informação

Dois artigos de Paul Krugman

Extracto do artigo de Paul Krugman no El País intitulado «Keynes tenía razón»" : «(...) La expansión, no la recesión, es el momento idóneo para la austeridad fiscal". Eso declaraba John Maynard Keynes en 1937, cuando Franklin Delano Roosevelt estaba a punto de darle la razón, al intentar equilibrar el presupuesto demasiado pronto y sumir la economía estadounidense -que había ido recuperándose a ritmo constante hasta ese momento- en una profunda recesión. Recortar el gasto público cuando la economía está deprimida deprime la economía todavía más; la austeridad debe esperar hasta que se haya puesto en marcha una fuerte recuperación.
Por desgracia, a finales de 2010 y principios del 2011, los políticos y legisladores en gran parte del mundo occidental creían que eran más listos, que debíamos centrarnos en los déficits, no en los puestos de trabajo, a pesar de que nuestras economías apenas habían empezado a recuperarse de la recesión que siguió a la crisis financiera. Y por actuar de          acuerdo con esa creencia antikeynesiana, acabaron dándole la razón a Keynes una vez más (...)».
A ler também, aqui no New York Times, o seu artigo «Nobody Understands Debt».