06 janeiro 2012

«o caso da semana»

Aventais e uma pergunta inocente


aventais do GOL
Dadas as repetidas referências genéricas à «Maçonaria»por parte da imprensa, e sem que com isto eu confira a esta agremiação uma confiança de absoluta santidade laica, eu compreendo perfeitamente que Vasco Lourenço tenha vindo hoje a (e no) público esclarecer que este caso que está agora a dar brado nada tem que ver com o Grande Oriente Lusitano (GOL), historicamente o ramo  maçónico dos velhos republicanos e dos mais modernos socialistas, mas sim com a Grande Loja Regular de Portugal (onde sempre pontificaram mais personalidades do PSD).
Eu não duvido do gravidade que este caso ou esta teia de interesses e cumplicidades assumem e, como não nasci ontem, não creio que o que una e aproxime os membros da loja Mozart49 seja propriamente  a melomania.
Entretanto, só há uma pergunta que me apetece fazer: todo este pessoal ligado aos Serviços de Informações que agora parece referenciado neste caso foi nomeado por quem ? Pelo actual governo PSD-CDS que só tem sete  meses de vida ou pelos governos do PS e de Sócrates que duraram  seis anos e meio ?

Declaração de interesses: esclareço que, apesar de achar lindos os aventais da Maçonaria, não tenho nenhum aespecial relação com aventais, acontecendo até que, por desleixo ou relutância, já estraguei muita roupa por não os usar nas tarefas de cozinha.

Não são pormenores, são «pormaiores»

De como a malta do PS
marca diferenças com os
Avelinos Ferreira Torres


O «a essência da pólvora» conta aqui, com todos os detalhes, como por exclusiva imposição do PS, o Presidente da Câmara de Loures, Carlos Teixeira, em exercício e natural e felizmente vivo, vai ter o seu nome numa nova avenida de Loures. E mais não escrevo, os leitores que reflictam e concluam.

No «El País»

"Valle de los Caídos:
dejen salir a los muertos"

Artigo a ler aqui

05 janeiro 2012

Sem especial compromisso, mais a título de informação

Dois artigos de Paul Krugman

Extracto do artigo de Paul Krugman no El País intitulado «Keynes tenía razón»" : «(...) La expansión, no la recesión, es el momento idóneo para la austeridad fiscal". Eso declaraba John Maynard Keynes en 1937, cuando Franklin Delano Roosevelt estaba a punto de darle la razón, al intentar equilibrar el presupuesto demasiado pronto y sumir la economía estadounidense -que había ido recuperándose a ritmo constante hasta ese momento- en una profunda recesión. Recortar el gasto público cuando la economía está deprimida deprime la economía todavía más; la austeridad debe esperar hasta que se haya puesto en marcha una fuerte recuperación.
Por desgracia, a finales de 2010 y principios del 2011, los políticos y legisladores en gran parte del mundo occidental creían que eran más listos, que debíamos centrarnos en los déficits, no en los puestos de trabajo, a pesar de que nuestras economías apenas habían empezado a recuperarse de la recesión que siguió a la crisis financiera. Y por actuar de          acuerdo con esa creencia antikeynesiana, acabaron dándole la razón a Keynes una vez más (...)».
A ler também, aqui no New York Times, o seu artigo «Nobody Understands Debt».

04 janeiro 2012

E hoje a norte-americana

Natalie Merchant



Verdi Cries

  

Thank You

Tudo é possível...

... quando a lata não é pequena




Esfalfam-se representantes da Jerónimo Martins a explicar-nos que não senhor, não foi nada por vantagens fiscais que a empresa mudou umas coisas para a Holanda.
Aqui venho pedir-lhes que poupem o seu precioso intelecto. Todos sabemos que quando, com outras empresas, em Dezembro de 2010 resolveram pagar logo os dividendos referentes a esse ano sem esperarem pelo 1 de Janeiro de 2011 não foi nada para fugirem às regras fiscais do OE para 2011. Foi apenas para que os seus pobres, desvalidos e carentes accionistas não tivessem de ficar em casa na passagem desse ano.

Lembram-se ?

03 janeiro 2012

"Old Ideas" - um novo disco (a sair em 31/1)

Show Me the Place
por Leonard Cohen



«Sabe bem pagar tão pouco» - dizem na sua publicidade


Patriotas de gema



E quando os voltar a ouvir na televisão a dar conselhos ao país sobre como enfrentar a crise,  não, não puxe da pistola , primeiro, porque isso é coisa de goebbels e, segundo, porque se desgraça.