Em defesa da verdade
e da minha honra
No último «Expresso», a pretexto de uma alegado diálogo entre Carlos do Carmo e Álvaro Cunhal, Miguel Sousa Tavares gasta mais de metade da sua página para praticar um dos seus desportos favoritos: atacar, caricaturar e caluniar os comunistas (não por acaso atingindo também sem nenhum fundamento João Ferreira).
Acontece que nessa sua digressão M.S.T. acaba por meter ao barulho o meu nome (já o havia feito em 2013) a propósito de um suposto episódio que consistia em que, após uma sua entrevista televisiva a Álvaro Cunhal, eu o teria desancado à frente do secretário-geral do PCP e que depois, na minha ausência,Álvaro Cunhal lhe teria dito que a sua entrevista tinha sido «muito bem preparada e muito séria».
Faltando-me a paciência para desmontar todas as fantasias, confusões e sofismas que M.S.T. semeia pelo seu texto, só me resta republicar a resposta que aqui lhe dei no dia 21 de Maio de 2013.
Apenas com um conselho muito cordial: era bom que Miguel Sousa Tavares não confundisse a redacção de um artigo de opinião com a escrita de «Equador».
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