18 maio 2025
17 maio 2025
16 maio 2025
15 maio 2025
14 maio 2025
GAZA
Um bloqueio mortal
«Israel mantém o bloqueio desde 2 de março, alegando a necessidade de pressionar o Hamas a libertar os reféns . De acordo com o porta-voz do governo israelense, David Mencer, o Hamas estaria desviando ajuda humanitária. No entanto, os trabalhadores humanitários insistem que esse não é o caso, pois as distribuições são rigorosamente monitoradas. Grupos de direitos humanos chamam o bloqueio de "tática de fome ", dizendo que é um potencial crime de guerra .
O impacto humanitário já é considerável, com mais de 10.000 crianças internadas em hospitais por desnutrição aguda desde janeiro, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a UNICEF, os casos aumentaram 80% em março em comparação ao mês anterior. Quase metade dos 200 centros de nutrição na Faixa de Gaza fecharam devido a bombardeios e deslocamentos.» (notícia em slate,fr)
12 maio 2025
11 maio 2025
Indignação
Porque não um voto
essencialmente motivado
pela Palestina ?
José Pacheco Pereira no «Público» de ontem
«Acho que nunca escrevi um artigo em estado de maior indnigação. O que se passa em Gaza e no território da Autoridade Palestiniana convoca não só a política, a geopolítica, .as relações de forças entre Estados, o mundo do “Ocidente” e do Oriente, todos os conflitos em curso, o “Sul global”, o papel das Nações Unidas, mesmo o direito internacional, convoca tudo o que quiserem, mas tudo está abaixo de um repto moral, de uma obrigação de falar, de um dever de protestar e actuar perante um massacre cruel, diante dos nossos olhos, de um povo, o palestiniano. Só conheço uma comparação para esta indiferença, vergonhosa e também, ao mesmo tempo, a mais certeira e, num certo sentido, a mais diabólica: o encolher de ombros de todos os que sabiam que o Holocausto estava em curso – e havia muitos altos responsáveis entre os inimigos dos alemães que sabiam – e nada fizeram. (...)
No entretanto, todos os dias se mata gente inocente, crianças, mulheres, velhos, sem sequer qualquer racionalidade militar que não seja destruir, matar ou atirar para fora da sua terra milhões de pessoas, para depois terraplanar as ruínas e lá instalar colonos israelitas, os mesmos que andam também a matar palestinianos nas terras da Autoridade Palestiniana, a base eleitoral dos partidos da extrema-direita que estão no governo de Bibi.(...)
E, já agora, não convinha perguntar, em plenas eleições, algo de verdadeiramente importante ao PS, ao PSD, ao CDS, ao Chega, por aí adiante, se, chegando ao Governo, estão dispostos a reconhecer o Estado palestiniano, estão dispostos a impor sanções a Israel e a usar todos os meios ao dispor de um Estado da União Europeia para punir os criminosos? E, para além disso, o que é que eles acham do que se está a passar com as crueldades de Israel em Gaza?
As respostas seriam até uma razão bem mais sólida e moral para decidir o voto.»
10 maio 2025
O vale tudo
Montenegro, Fátima
e a falta de vergonha
«O líder da AD estava em Fátima, quando o novo Papa foi anunciado. Um “acaso” curioso: é verdade que na história da Igreja Católica já houve um conclave, no século XIII, que durou dois anos. Ultimamente há fumo branco ao segundo dia.
09 maio 2025
Há 80 anos
9 de Maio de 1945,
um feito imorredouro:
a derrota do nazi-fascismo
foram os primeiros a chegar a Berlim
em Moscovo em 24 de Junho de 1945
08 maio 2025
07 maio 2025
Uma Europa cumplice do genocidio
06 maio 2025
05 maio 2025
Eles não mudaram
04 maio 2025
03 maio 2025
02 maio 2025
A vertigem reacionária
Trump decide isto ...
... mas os americanos
pensam isto
01 maio 2025
Os anos 50 dos EUA voltaram
convem muito a Israel
SÃO PERIGOSOS COMUNISTAS
Agora - O SUSTO vermelho, negro, branco e verde
Travar o desvario
Contra o
rearmamento
Manuel Loff no «Público» de 30/4
(...) O Governo já formalizou junto do Conselho da União Europeia a intenção de “ativar a cláusula de escape nacional para aumentar o investimento no sector da defesa até 1,5% do PIB” (PÚBLICO, 29/4/2025). Dinheiro não vai faltar para o rearmamento. Como ele não cai do céu (como tantas vezes Passos e Costa nos gostavam de recordar), é revelador que o PS e a AD se preocupem em jurar que “o investimento não porá em causa o Estado Social e deve ter um efeito multiplicador do crescimento”. A AD quer “alcançar pelo menos 2% do PIB” antes de 2029 (o Chega tem mais pressa: até ao fim de 2026), o que significa duplicar o gasto atual.