Fern Lidzon
20 julho 2025
16 julho 2025
FOI HOJE
Apresentada a candidatura
dos que quiseram cortar
os jacarandás da 5 de Outubro
15 julho 2025
Uma candidatura que marca a diferença
António Filipe é candidato
à Presidência da República
É esse o sentido desta minha, nossa candidatura. É a candidatura de um comunista, com a confiança e o apoio dos seus camaradas, mas rejeita que a queiram limitar às fronteiras de uma afirmação partidária.
Esta é a candidatura de todos os que não aceitam um caminho de degradação da democracia nem se resignam perante uma sociedade cada vez mais injusta.
É a candidatura comprometida com a luta necessária dos tempos em que vivemos. A luta em que os interesses da larga maioria se confrontam com a minoria que se julga dona disto tudo.
É a candidatura que denuncia o sistema capitalista como causa profunda das injustiças, das desigualdades e da exploração.
É a candidatura que, rejeitando a resignação e o medo, intervirá pelo cumprimento da Constituição e dos valores de Abril nela consagrados, como caminho e projeto de desenvolvimento capaz de dar resposta aos problemas e aos anseios dos trabalhadores, do povo e do País.
É a candidatura que defende firmemente os direitos de todos os trabalhadores, os nacionais e os imigrantes, a justa repartição da riqueza, a melhoria dos serviços públicos, a promoção da ciência e da cultura, a preservação dos recursos naturais e ambientais e o desenvolvimento do País.
É a candidatura da defesa incansável dos direitos das mulheres, dos jovens e dos idosos, combatendo todas as discriminações em razão do género, da etnia, da origem, da sexualidade, das convicções políticas ou religiosas, da condição económica ou social, ou de qualquer outra natureza.
É a candidatura que não esquece a necessidade da valorização dos setores produtivos nacionais, da indústria, da agricultura e das pescas e do apoio às micro, pequenas e médias empresas que constituem o essencial do nosso tecido económico.
É a candidatura que está com os criadores culturais e com os trabalhadores das artes do espetáculo, na luta contra a precariedade, pela valorização das suas profissões e por um investimento decente do Estado na cultura.
É a candidatura que não esquece a necessidade de valorização profissional de quem assegura serviços essenciais na saúde, na educação e ciência, na justiça, nos bombeiros e proteção civil, nas forças de segurança, nas Forças Armadas.
É a candidatura que não esquece a necessidade de apoiar as camadas sociais mais fragilizadas como as crianças, os idosos, os antigos combatentes e os cidadãos com deficiências.
É a candidatura que defende uma política desportiva nacional que privilegie o desporto para todos e apoie o associativismo popular que leva a cultura, o desporto e o recreio a todos os cantos do território nacional.
É a candidatura que não esquece os portugueses que emigraram para outros países e querem manter uma sólida relação de pertença à comunidade nacional.
É a candidatura que luta pela Paz e a cooperação com outros Estados, exige o fim das guerras, o fim do genocídio do povo palestiniano às mãos de Israel e o reconhecimento do Estado da Palestina.
É a candidatura que quer garantir que são as instituições democráticas nacionais, legitimadas pelo voto popular, que tomam as decisões estruturantes para o povo e para o País, na economia, no papel do Estado, na justiça social, na política externa ou na defesa, sem subordinação do interesse nacional e coletivo aos interesses dos grupos económicos ou a poderes supranacionais, sem escrutínio ou controlo democrático.
É a candidatura da verdade, que recusa o caminho da mentira e da demagogia e assume o mais firme combate a conceções reacionárias, fascistas, xenófobas, racistas, homofóbicas e discriminatórias.
É a candidatura que constitui o espaço de convergência de todos os que se revêem na Constituição independentemente das suas opções políticas e partidárias.
É a candidatura da esperança para trabalhadores, democratas, patriotas, para homens, mulheres e jovens que lutam por um Portugal mais justo, soberano e desenvolvido.
É a candidatura que dá expressão à vida concreta das pessoas, da maioria dos portugueses, dos seus problemas, dificuldades e anseios e que estará sempre ao lado da luta de uma vida melhor para a nossa população.
É a candidatura que transporta uma ideia para Portugal: a de que é possível um País justo, culto e solidário.
É a candidatura que não se submete à arrogância dos grandes interesses, a única candidatura genuinamente independente do poder económico e dos seus representantes.
É a candidatura do povo, dos seus direitos, da sua legítima aspiração a uma vida melhor.
É a candidatura que sabe que o estado a que o País chegou exige um sobressalto democrático e que pretende dar corpo, dar voz, e dar expressão eleitoral a esse sobressalto.
É a candidatura “da esperança que não fica à espera”.
Com a força e o apoio de todos, vamos chegar longe nesta decisiva batalha política.
Conto convosco. Podem contar comigo.
Viva a Constituição de Abril.
Viva Portugal !
11 julho 2025
10 julho 2025
Caminho certo para o desastre
Eles nem escondem
Pedro Adão e Silva no «Público»
Há dias, o ministro Leitão Amaro avisou que “a economia terá de se adaptar à diminuição da entrada de imigrantes no país”. A declaração merece ser levada a sério — e tem uma ressonância inquietante da anterior passagem da AD pelo Governo. Com a troika, Passos Coelho, movido por uma fúria moral e punitiva, decidiu aplicar toda a austeridade de uma só vez. O país enfrentava um problema macroeconómico, e o Governo escolheu somar-lhe uma camada adicional de dificuldades. Executado com zelo, o frontloading de má memória deixou a economia em cacos.(...)
05 julho 2025
25 junho 2025
Reparem na Cimeira da NATO
«A urgência da luta pela paz»
João Oliveira no «DN»
A guerra não é um acidente de percurso, é a tentativa planeada pelo poder económico das principais potências capitalistas para a saída da sua própria crise, assumida e concretizada pelo poder político que dá expressão aos seus interesses.
As suas consequências são impostas aos povos com a morte e a destruição das condições de vida. O genocídio do povo palestiniano, a escalada de guerra de Israel no Médio Oriente, agora também com o apoio e participação directa dos EUA na agressão ao Irão, o conflito que se trava na Ucrânia ou a militarização da Ásia-Pacífico são quatro exemplos que confirmam o sério perigo que a escalada de confrontação e de guerra representa para o futuro da Humanidade.
A estratégia com que os EUA procuram manter a sua hegemonia representa a mais séria ameaça à paz no mundo.
A NATO é o mais perigoso instrumento dessa ofensiva agressiva, sob a direcção dos EUA.
A União Europeia mantém o seu alinhamento com a estratégia dos EUA e da NATO, incrementa o militarismo e dá passos no caminho da sua transformação num novo bloco político-militar complementar à NATO, à custa da paz, dos direitos e das condições de vida dos trabalhadores e dos povos.
Em vez de cumprir a Constituição e contrariar o caminho do militarismo e da guerra, o Governo português alinha nestas opções e compromete o nosso futuro colectivo.
É urgente travar este caminho para o abismo!
É urgente travar e derrotar a política de confrontação e guerra!
Na situação que vivemos, a mobilização dos povos para a defesa da paz tem de ser uma referência para a acção política.
O caminho a percorrer é o da luta pela paz, pelo desarmamento geral, simultâneo e controlado, pelos direitos dos povos, da igualdade entre Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não-ingerência nos assuntos internos de outros Estados e da cooperação entre os povos para a emancipação e o progresso da Humanidade.
O caminho a percorrer é o da luta contra a militarização da UE, pela dissolução da NATO e pela criação de um sistema de segurança colectiva.
É preciso travar o desvio de recursos para o militarismo e a corrida aos armamentos!
As capacidades científicas, tecnológicas e produtivas e os recursos económicos e financeiros devem ser canalizados para a melhoria das condições de vida e de trabalho e para a resposta aos problemas económicos e sociais que afligem a vida dos povos.
É indispensável o desenvolvimento da luta dos povos pela paz.
Essa mobilização popular não pode estar desligada de um caminho de defesa de direitos, da soberania e da democracia - nas suas vertentes política, económica, social e cultural.
É indispensável juntar forças sociais capazes de travar e fazer recuar as forças da guerra, do retrocesso social, do fascismo e abrir caminho a uma nova ordem internacional de paz, assente nos princípios da Carta das Nações Unidas e da Acta Final da Conferência de Helsínquia.
A luta pela paz é uma urgência pelo futuro da Humanidade.
EurodeputadoOliveira no «DN»
22 junho 2025
21 junho 2025
18 junho 2025
16 junho 2025
Um cartaz significativo
anti-Trump
15 junho 2025
14 junho 2025
11 junho 2025
08 junho 2025
07 junho 2025
E Portugal vai alinhar neste projecto demente ?
A paranoia
do belicismo
06 junho 2025
05 junho 2025
04 junho 2025
Uma triste notícia
Na morte de
Eduardo Gageiro
03 junho 2025
01 junho 2025
31 maio 2025
28 maio 2025
25 maio 2025
24 maio 2025
A não perder
Uma bela exposiçáo
sobre a revolução portuguesa
no parque da antiga Lisnave - Almada
23 maio 2025
1944-2025
Sebastião Salgado -
morre um grande fotografo
e um grande humanista
21 maio 2025
São a extrema direita económica e social
A Iniciativa Liberal
fazendo de lebre da AD
« Em declarações transmitidas pela RTP3, no final do encontro, Rui Rocha anunciou que vai apresentar um projecto de revisão constitucional, que “não é um ajuste de contas com a história”, mas tem como objectivo que a Constituição tenha “menos pendor ideológico” e reflicta uma “sociedade mais livre, economicamente mais autónoma e em que o papel do Estado não é um papel central na economia". («Público»)
20 maio 2025
Uma antiquissima falsificação
São às carradas os que
falam de «lider da oposição»
mas todos falam de uma
coisa que não existe
Para matar esta velhíssima falsificação deveria bastar considerar que o PCP é um partido da oposiçao e não será liderado nem por Ventura nem pelo Chega (ou qualquer outra entidade) e pela simples razão de que se lidera a si próprio. Entretanto quem quiser conhecer uma crítica mais desenvolvida a esta expressão pode ir aqui e ler um artigo que escrevi no «Público» há 19 anos.
Na festa do Sporting da Praça do Municipio
Moedas assobiado
«Na recepção aos campeões, Moedas quis falar com o Sporting e acabou a falar sozinho.
Assim que abriu a boca, [Carlos Jacarandás] Moedas foi fortemente assobiado. Parou. Recomeçou o discurso e voltou a ser engolido pelo som da raiva “leonina”. Parou novamente. Mas não desistiu. Moedas apostou no grito, subiu decibéis e, depois de muito discurso imperceptível pelo duelo sonoro com os sportinguistas – duelo que estava a perder por goleada –, venceu-os. Venceu-os pelo cansaço.
18 maio 2025
17 maio 2025
16 maio 2025
15 maio 2025
14 maio 2025
GAZA
Um bloqueio mortal
«Israel mantém o bloqueio desde 2 de março, alegando a necessidade de pressionar o Hamas a libertar os reféns . De acordo com o porta-voz do governo israelense, David Mencer, o Hamas estaria desviando ajuda humanitária. No entanto, os trabalhadores humanitários insistem que esse não é o caso, pois as distribuições são rigorosamente monitoradas. Grupos de direitos humanos chamam o bloqueio de "tática de fome ", dizendo que é um potencial crime de guerra .
O impacto humanitário já é considerável, com mais de 10.000 crianças internadas em hospitais por desnutrição aguda desde janeiro, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a UNICEF, os casos aumentaram 80% em março em comparação ao mês anterior. Quase metade dos 200 centros de nutrição na Faixa de Gaza fecharam devido a bombardeios e deslocamentos.» (notícia em slate,fr)
12 maio 2025
11 maio 2025
Indignação
Porque não um voto
essencialmente motivado
pela Palestina ?
José Pacheco Pereira no «Público» de ontem
«Acho que nunca escrevi um artigo em estado de maior indnigação. O que se passa em Gaza e no território da Autoridade Palestiniana convoca não só a política, a geopolítica, .as relações de forças entre Estados, o mundo do “Ocidente” e do Oriente, todos os conflitos em curso, o “Sul global”, o papel das Nações Unidas, mesmo o direito internacional, convoca tudo o que quiserem, mas tudo está abaixo de um repto moral, de uma obrigação de falar, de um dever de protestar e actuar perante um massacre cruel, diante dos nossos olhos, de um povo, o palestiniano. Só conheço uma comparação para esta indiferença, vergonhosa e também, ao mesmo tempo, a mais certeira e, num certo sentido, a mais diabólica: o encolher de ombros de todos os que sabiam que o Holocausto estava em curso – e havia muitos altos responsáveis entre os inimigos dos alemães que sabiam – e nada fizeram. (...)
No entretanto, todos os dias se mata gente inocente, crianças, mulheres, velhos, sem sequer qualquer racionalidade militar que não seja destruir, matar ou atirar para fora da sua terra milhões de pessoas, para depois terraplanar as ruínas e lá instalar colonos israelitas, os mesmos que andam também a matar palestinianos nas terras da Autoridade Palestiniana, a base eleitoral dos partidos da extrema-direita que estão no governo de Bibi.(...)
E, já agora, não convinha perguntar, em plenas eleições, algo de verdadeiramente importante ao PS, ao PSD, ao CDS, ao Chega, por aí adiante, se, chegando ao Governo, estão dispostos a reconhecer o Estado palestiniano, estão dispostos a impor sanções a Israel e a usar todos os meios ao dispor de um Estado da União Europeia para punir os criminosos? E, para além disso, o que é que eles acham do que se está a passar com as crueldades de Israel em Gaza?
As respostas seriam até uma razão bem mais sólida e moral para decidir o voto.»
10 maio 2025
O vale tudo
Montenegro, Fátima
e a falta de vergonha
«O líder da AD estava em Fátima, quando o novo Papa foi anunciado. Um “acaso” curioso: é verdade que na história da Igreja Católica já houve um conclave, no século XIII, que durou dois anos. Ultimamente há fumo branco ao segundo dia.
09 maio 2025
Há 80 anos
9 de Maio de 1945,
um feito imorredouro:
a derrota do nazi-fascismo
foram os primeiros a chegar a Berlim
em Moscovo em 24 de Junho de 1945