Trabalho - na herança
da troika não se toca a sério
30 maio 2018
28 maio 2018
Precariedade
Factos que põem a
retórica no seu lugar
retórica no seu lugar
«(...) Como contrapartida deste "ataque" às formas de contratação mais precárias, Vieira da Silva propõe aumentar para 180 dias (seis meses) o período de experiência dos contratos sem termo celebrados com pessoas à procura de primeiro emprego ou com desempregados de longa duração (um ano ou mais); atualmente é de três meses (90 dias). Uma proposta que conta já com a oposição dos partidos à esquerda que suportam o governo.» aqui
27 maio 2018
26 maio 2018
25 maio 2018
22 maio 2018
21 maio 2018
Reestruturação da dívida
Fala-se menos mas
o problema existe ou se existe !
o problema existe ou se existe !
«(...)No cômputo, há que considerar que é positivo que
finalmente um segundo
país, além da Grécia, e
sobretudo um país importante como a Itália,
traga o tema da reestruturação da dívida para
a agenda europeia.
Recorde-se que Wolfgang
Schäuble tinha prometido abordar a questão
da reestruturação de
dívida da Grécia (e, supõe-se,
de outros países) para depois das eleições alemãs
de Setembro de 2017.É
certo que as posições
desta coligação
italiana sobre inúmeras matérias
tornam um diálogo difícil. Não obstante, o Governo
português deveria
aproveitar esta oportunidade
e apoiar Itália no seu esforço para colocar esta
matéria da
reestruturação da dívida na agenda
europeia. Mas é pouco provável que isso venha a
ocorrer, nomeadamente porque Mário Centeno
é agora presidente do Eurogrupo e não
quererá associar Portugal aos países que pretendem
encontrar soluções
para o problema das dívidas
excessivas. É
pena... (...)»
aqui
19 maio 2018
16 maio 2018
15 maio 2018
Portugal 2018
Quando o crescimento
económico afinal não é para todos
"[aqui] é a guerra de classes, tudo certo, mas é a minha classe, a classe rica, que está fazendo esta guerra e estamos ganhando."[ - Warren Buffet, multimilionário americano em Novembro de 2006económico afinal não é para todos
14 maio 2018
13 maio 2018
Há 50 anos no Maio de 68
A maior greve geral da França
no entanto, há quem consiga
escrever o que está sublinhado
escrever o que está sublinhado
Entretanto, prossegue o debate...
À l'approche de son cinquantenaire, nous assistons dans le débat
public à une tentative de réécriture trompeuse de ce que fut Mai 68.
Petite touche après petite touche, d'articles de magazines en grands
entretiens d'intellectuels et en débats audiovisuels, émerge le tableau
suivant: Mai 68, ce serait une "révolution des mœurs".
En
pleine émergence de la consommation de masse et de la nouvelle
abondance des Trente Glorieuses, les étudiants de la génération du
baby-boom se seraient rebellés, pour "jouir sans entraves", contre le
puritanisme encore très puissant de la France des années De Gaulle. Sous
les slogans rejetant la société de consommation, Mai 68 aurait donc
marqué en réalité le triomphe du consumérisme et de l'individualisme
jouisseur.
Il
est certes incontestable que l'exigence de libération sexuelle fut le
point de départ du Mai 68 étudiant: le mouvement a commencé à Nanterre,
lorsque des étudiants ont réclamé l'accès libre aux dortoirs des filles
et ont été évacués par la police. Cependant, n'y voir qu'une pure envie
de licence sexuelle, c'est passer sous silence les racines idéologiques
de la démarche. Les révoltés de Nanterre se revendiquaient en effet du
philosophe marxiste et freudien Herbert Marcuse. Dans son ouvrage de
référence Eros et civilisation, ce dernier voit dans le
capitalisme un système déshumanisant qui aliène les êtres en réprimant
leurs envies et leurs potentialités, aussi bien sexuelles que dans le
travail, afin de les soumettre au principe de rendement. Les voies de
l'émancipation humaine selon Marcuse sont donc à la fois la révolution
sexuelle et l'abolition du travail aliéné, pour ériger une nouvelle
société non-répressive.
En
d'autres termes, pour le mouvement étudiant soixante-huitard, la
révolution sexuelle n'est pas consumériste: elle est au contraire
indissociable d'une révolte globale contre le capitalisme.
En
outre, ne se souvenir que de la révolte de la jeunesse, c'est poser sur
ce mouvement un regard borgne. Car le Mai 68 étudiant en anticipe,
réclame et accompagne un autre: le Mai 68 ouvrier. De fait, après une
amplification du mouvement en avril, un cortège d'étudiants participe au
défilé syndical traditionnel du 1er mai pour réclamer la
convergence des révoltes. S'ensuit le lancement de grèves et de
manifestations de masse par les grands syndicats de l'époque – notamment
la CGT, la CFDT et la FEN – avec pour revendication "la transformation
du système économique par et pour le peuple". À partir du 13 mai,
l'effet boule-de-neige des grèves aboutit petit à petit à ce résultat
colossal : une grève générale paralyse l'économie du pays.
Le
gouvernement du général De Gaulle, mis à genoux, capitule. Ce seront
les accords de Grenelle, par lesquels il concède une avalanche
spectaculaire de conquêtes sociales: augmentation du salaire minimum de
plus d'un tiers (!), augmentation générale des salaires de 10%, baisse réelle du temps de travail à 40 heures hebdomadaires, obtention de nouvelles libertés syndicales, et ainsi de suite.
Puisque
ce fut cette grève générale qui eut à l'époque l'impact politique et
social le plus décisif, et puisque même les revendications étudiantes
d'émancipation des mœurs s'inscrivaient dans une charge globale contre
le capitalisme, il est mensonger de vouloir aujourd'hui repeindre Mai 68
en une "révolution des mœurs" jouisseuse et consumériste. De bout en
bout Mai 68 fut un mouvement social, avec pour finalité de
renverser le système en place. Il n'y parvint pas. Mais il confirma la
leçon fondamentale des grèves massives de 1919-1920 et de 1936. À
savoir: lorsqu'une grande grève paralyse l'économie du pays, le
gouvernement et le patronat cèdent au bout de quelques semaines à peine.
Cinquante ans après, cette leçon reste d'actualité.
convergência de lutas em 2018
12 maio 2018
Porque hoje é sábado ( )
Bombino
A sugestão musical de hoje oferece-vos
a audição integral do novo álbum
«Deran» do guitarrrista tuareg Bombino.
a audição integral do novo álbum
«Deran» do guitarrrista tuareg Bombino.
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ouvir aqui
09 maio 2018
No Dia da vitória
Hoje desfila de novo em
Moscovo o Regimento Imortal
Moscovo o Regimento Imortal
O Marechal Júkov no seu cavalo branco
na Parada da vítória em 1945
na Parada da vítória em 1945
07 maio 2018
Tudo à vista
A direcção do «Público»
devota de Macron
devota de Macron
A primeira página do «Público» diz-nos isto mas depois o editorial assinado por Diogo Queiroz de Andrade traz-nos estas pérolas. É a ideologia, meus caros.
«Emmanuel Macron chegou há um ano, ainda não parou de reformar e com
isso já divide a nação francesa. Ainda bem que o faz. É preciso recordar
de onde vem Macron: o jovem presidente vem do anti-sistema, de fora do
esquema dos partidos tradicionai
s que ainda hoje não conseguiram fazer a
sua renovação. E vem, como diz o próprio, de um terreno que não é “de
direita nem de esquerda”, para agitar a democracia.
O que é mais interessante em Macron é como, vindo deste anti-sistema,
conseguiu ocupar todo o sistema – deixando a oposição para os
extremistas de um lado e do outro que se digladiam por atenção. E trouxe
para o centro político os mais jovens, que continuam a apoiar
fervorosamente o seu presidente.
França precisava de desmantelar
um código de trabalho arcaico e isso foi feito. Precisava de reformar o
ensino superior e a lei lá passou. Precisava de resolver uma lei de
asilo e imigração e também o fez, calando pelo caminho os extremistas da
Frente Nacional. Lançou uma política nacional de inovação que muitos
comentadores nem sequer entendem. Precisava de assumir a bandeira da
Europa com firmeza e só não se foi mais longe porque a parceira alemã se
atrasou com problemas domésticos. Foram reformas boas ou más? Foram
reformas, ainda é cedo para saber os seus efeitos. Fez aquilo para que
foi eleito, o que é mais do que podem dizer muitos primeiros-ministros
europeus.
Há muitos políticos ambiciosos a estudar a agenda e o
estilo de Macron. Não só porque lhe gabam o sucesso, mas acima de tudo
porque lhe cobiçam a substância. E porque sabem que agora a bitola
subiu, é preciso ter uma ideia nacional e europeia e também a coragem de
a pôr em prática. A Europa agradece um presidente francês forte, que
acredite nela. E os europeus, incluindo aqueles que são governados por
forças populistas e demagógicas que odeiam o que a União representa,
também lhe agradecem».
05 maio 2018
Porque hoje é sábado ( )
Shakey Graves
A sugestão musical deste sábado destaca o cantor
norte-americano Shakey Graves.
ouvir aqui o álbum «Can´t Wake Up»
Um livro estrangeiro por semana ( )
Filles de Mai :
68 mon Mai à moi.
Mémoires de femmes
68 mon Mai à moi.
Mémoires de femmes
15 E.
Apresentação :«ELLES ont entendu Michelle Perrot parler du silence des femmes dans
l'histoire. ELLES ont voulu dire Mai 68. Elles se sont réunies. Elles
ont parlé et beaucoup ri. Elles se sont souvenues. Elles ont écrit et
les écrits ont voyagé de l'une à l'autre de toutes à toutes échos
croisés de l'avant, du pendant et de l'après. Et puis des mots ont pris
le pouvoir des mots mémoire, des mots passion et l'abécédaire est né de
la mémoire de ces filles de mai. Monique Bauer. Michelle Perrot a raison
d'évoquer une "chronologie existentielle", à propos de ces lignes qui
traversent l'événement comme des sillons féconds. 68 se décline en
milliers d'expériences intimes et collectives. Celles qu'offre ce livre
n'ont pas vocation à être exhaustives, ni même représentatives. Elles
s'expriment en revanche avec sincérité, loin des reniements et des
rejets qui font depuis plusieurs décennies, dans les médias, le bon ton
des rédactions, loin des mépris hautains et des ricanements. Ces
témoignages sont une force parce qu'ils ne parlent pas seulement du
passé mais donnent espoir pour le présent, à bonne distance des
triomphants." Ludivine Bantigny
03 maio 2018
02 maio 2018
Está na cara ou não ?
Fazendo de advogado
de Manuel Pinho
de Manuel Pinho
Muito sinceramente, não compreendo tanta interrogação e surpresa com o «caso Manuel Pinho». Então não se está mesmo a ver que Manuel Pinho vai alegar que o dinheiro mensalmente recebido era o pagamento de um estudo que, antes de ser ministro, elaborou com o título «The expansion of the BES to Polynesia-realities and future» e que ele apenas pediu ao BES para ser pago em futuras prestações mensais como forma de fugir à tentação de despesas sumptuárias ?
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