26 fevereiro 2016

E ninguém se incomoda

Partidos que, no século XXI,
são uma espécie de monarquia absoluta



Sob o título «Moção do CDS-PP quer limitar poder do líder na escolha dos candidatos», o Público de hoje reza o seguinte : «Alguns dos antigos apoiantes de Nuno Melo defendem que o Presidente do CDS-PP só [???] deve poder escolher os cabeças de lista em cada distrito e metade dos candidatos eleitos em legislativas anteriores (...). A moção, a que o Público teve acesso», (...). defende que o futuro líder deve ter «a discricionariedade de poder escolher metade dos eleitos da última eleição (...). A proposta é o reflexo da contestação interna a Paulo Portas, por ter cativado a maioria dos lugares elegíveis nas listas às últimas eleições legislativas.»

P.S.: Para quem não saiba, esclarece-se que, no PCP, o Secretário-geral não tem qualquer poder individual para escolher candidatos.

Coisas do «Observador» zarolho

Garanto que para mim são,
no essencial, águas passadas,

mas existiram !


É sob este título que o «Observador» publica uma «estória da carochinha» sobre as relações entre o PCP e o BE  (desde a fundação deste até aos dias de hoje) que, no essencial, é sempre construída a partir de apreciações criticas do PCP em relação ao BE.

Não para atribuir qualquer actualidade às minhas palavras de há 16 ou 17 anos e muito menos ainda para reactivar conflitos ou tensões especialmente indesejáveis na actual conjuntura política, e  exclusivamente para evitar que até pessoas muito desconfiadas em relação ao «Observador» possam pensar que aquela cronologia de atitudes é verdadeirarepublico propositadamente não aqui mas apenas aqui três crónicas minhas de 1999 e 2000 que podem ajudar a recordar como naquele tempo (e mais tarde também) personalidades do Bloco «acarinhavam» o PCP.


"God bless America"

Quem tem um
Trump tem de ter disto

(ou vice-versa)



25 fevereiro 2016

Amanhã na Cinemateca

Encontro com
Henrique Espírito Santo

A Cinemateca presta homenagem a uma das figuras incontornáveis do Cinema Novo português e da sua fase imediatamente subsequente, a fascinante época pós 25 de abril. Falamos de Henrique Espírito Santo, cineclubista de formação, antifascista militante por convicção, diretor de produção e produtor de profissão e formador de toda uma geração de profissionais de cinema na área da produção.

No contexto do Ciclo, a 26 de fevereiro, às 18h30, na sala Luís de Pina, realiza-se um Encontro, com Henrique Espírito Santo, em que será projetado o filme AS DESVENTURAS DO DRÁCULA VON BARRETO NAS TERRAS DA REFORMA AGRÁRIA (Célula de Cinema do Partido Comunista Português, Portugal, 1977, 9 min), em que Henrique Espírito Santo participa como ator. Sessão de entrada livre mediante levantamento de ingressos na bilheteira.

Filmografia sumária[editar | editar código-fonte]

Cerca de 70 títulos portugueses e estrangeiros. Lista parcial:
  • O Recado (1971) de José Fonseca e Costa
  • A Promessa (1972) de António de Macedo
  • Meus Amigos (1973) de António da Cunha Telles
  • Brandos Costumes (1973) de Alberto Seixas Santos
  • As Armas e o Povo (colectivo)
  • Jaime (1974) de António Reis e Margarida Cordeiro
  • Benilde ou a Virgem Mãe (1974) de Manoel de Oliveira
  • As Ruínas do Interior (1976) de José de Sá Caetano
  • Veredas (1977) de João César Monteiro
  • A Fuga (1977) de Luís Filipe Rocha
  • O Bobo (1979) de José Álvaro Morais
  • Amor de Perdição (79) de Manoel de Oliveira
  • Passagem ou a Melo Caminho (1980) de Jorge Silva Melo
  • Cerromalor (1980) de Luís Filipe Rocha
  • Das Autogramm (1983) de Peter Lilienthal (wiki-en)
  • Buster’s Bedroom (1989) de Rebeca Horn
  • Hors Salson (1991) de Daniel Schmid (wiki-en)
  • Até Amanhã, Mário (1992) Solveig Nordlund
  • Olhos da Ásia (1995) de João Mário Grilo
  • Cinco Dias, Cinco Noites (1995) de José Fonseca e Costa
  • Clandestino (96) de José Laplaine - (c.m.)
  • Comédia Infantil (97) de Solveig Nordlund