30 novembro 2019

Um cartoon

Clima
e guerra de gerações

à esquerda : «O sobreaquecimento climático,
 o excesso de consumismo, 0 plástico,
o responsável é a vossa geração !»

à direita : « nós evitámos-lhe o apocalipse
 nuclear. Bem nos podia agradecer.»

- «ingrato !»

29 novembro 2019

Uma curiosidade contra a corrente

Anúncio publicado
ontem no Libération

Os saldos não existem.
Há sempre alguém que paga.
O planeta
são precisos 10 kg. de matéria-prima e
2700 litros de água para fabricar uma t-shirt
Os trabalhadores
e as trabalhadoras
as pessoas que fabricam uma t-shirt
vendida a 29 E. só ganham o,19 E.
vocês 
as empresas que vos pressionam a comprar
mais não os estão a dar um presente ;
são elas que ganham dinheiro

Era o mínimo !

Santos Silva devia chamá-lo
 às Necessidades e dizer-lhe:
 «senhor embaixador, olhe
que Portugal não é um
colonato israelita !»

(...) Quando se trata de Israel, essa maioria está garantida e é facilmente  conquistada pelos partidos da esquerda radical, infelizmente coadjuvados pelo partido no poder  (excepção feita a alguns deputados intelectualmente independentes) que usa Israel como moeda de troca para alimentar uma maioria confortável nos acordos que dela precisam (...)»
Raphael Gamzou, embaixador de Israel,
em artigo de opinião no «Público» de hoje

28 novembro 2019

No «Expresso»

Nunca dei por isso 
mas deve ser culpa minha


E assim fica explicado porque é que 
os novembristas não fazem a
manifestação que eu pedi
aqui 

27 novembro 2019

Assim não fixamos nada !

Quatro declarações
 diferentes num dia ?
Senhor Presidente,
tenha dó  do pessoal !


O grande tema nacional !

Se isto der em match nulo,
 então o Livre já lucrou e muito !



25 novembro 2019

No «Expresso» online

Quando se sabe escrever mas não se sabe ler, o resultado é este
O que, no final da reunião do Comité Central, Jerónimo de Sousa, declarou foi que  :
«A sua concretização é inseparável da denúncia das limitações e opções da política do governo PS, bem como do confronto com a ofensiva reaccionária que procura encontrar espaço para os seus projectos antidemocráticos.»
Ou seja, uma coisa é uma coisa
e outra coisa é outra coisa !

24 novembro 2019

Um livro estrangeiro por semana ( )

Quién vota a la derecha ?

Ed, Península, 18,89 E. Apresentação: «En los últimos años se ha extendido la tesis de que la culpa de la victoria de Donald Trump en Estados Unidos y el brexit en el referéndum del Reino Unido, así como el ascenso de la ultraderecha en muchos países de la Unión Europea, la tiene la clase trabajadora. En nuestro país se sigue escuchando en los bares que no hay nadie más equivocado que un obrero de derechas, mientras Ciudadanos, el PP y Vox siguen ganando las elecciones y encabezando las encuestas.
¿Qué está sucediendo? ¿Es verdad que la clase trabajadora es la responsable de estos fenómenos? ¿Dónde están y qué hacen realmente las organizaciones de izquierdas que dicen representar y defender a la clase trabajadora? Este libro aborda todas estas preguntas con una polémica tesis como respuesta: no es la clase trabajadora la que vota a la derecha, sino la clase media, por miedo a perder su posición.
Con otra idea de fondo: aún estamos a tiempo de cambiar el rumbo y es precisamente en los países del sur de Europa donde debe empezar esta tarea.» 

23 novembro 2019

Porque hoje é sábado ( )

Glenn Zottola




A sugestão musical deste sábado vai para
 o trompetista e saxofonista norte-americano
 Glenn Zottola.

Prisioneiros da mentira mil vezes repetida

Há 19 anos à espera
 
de dois passos em frente

Em artigo hoje publicado no «Público» e exclusivamente dedicado a zurzir no PS por apenas 7 dos seus deputados terem votado a favor da resolução proposta pelo CDS para celebrar o 25 de Novembro, Francisco Assis, entre os «antecedentes» daquela confrontação, volta a citar o que também chama de «cerco a Constituinte».

E eu, que já abordei, creio que consistentemente, o assunto há 19 anos, só venho dizer que sei muito bem que é uma batalha perdida mas se houver um só cidadão abaixo dos 60 anos que fique esclarecido com a minha insistencia já valeu a pena.

Por isso, a todos os que usam a expressão «cerco da Constituinte», aqui renovo o velho desafio contido nestas passagens:
«(...)
Não se trata obviamente  de negar nem a inserção da manifestação na aguda confrontação social e política da época nem muito menos de ignorar que, na decorrência deste conflito entre trabalhadores e política do Governo, por efeito do radicalismo e da imponderação, quer o Primeiro-Ministro quer os deputados à Constituinte ficaram na prática impossibilitados de sair do Palácio de S. Bento, facto de que o PCP discordou (cf. comunicado de 13.11.75).



Mas esse facto real não pode transformar aquela concentração de trabalhadores nem num suposto “cerco à Constituinte” nem numa acção deliberadamente dirigida contra os trabalhos a que aquela Assembleia estava vinculada por mandato popular, ou seja elaborar uma Constituição para o Portugal libertado do fascismo.

E se não é assim, então que dêem um passo em frente todos os que, com recurso à ampliação das fotografias da concentração, forem capazes de provar que no mar de cartazes e panos, em vez de reivindicações socio-laborais ou de política geral, se encontra sim um oceano de invectivas contra a Assembleia Constituinte e de gritos de ódio contra a elaboração da Constituição.

Que dêem um passo em frente todos quantos forem capazes de contar (só inventando) quais foram então as tenebrosas reivindicações políticas que os manifestantes tenham dirigido aos deputados à Constituinte  ou ao seu Presidente. (...) »

E na altura deste post escreveu na sua caixa de comentários o dr. José António Barreiros:

«Na altura eu era Secretário do Conselho de Ministros, sendo primeiro-Ministro o almirante Pinheiro de Azevedo. Fiquei «cercado».É uma história longa, dará um «post» em qualquer ocasião. Assisti ao ir e vir da comissão negociadora, vi a betoneira que vedada a saída pela Rua da Imprensa, testemunhei por isso, que o alvo era o Governo não a Assembleia, a questão sindical não constitucional. Mais, quando da descida do helicóptero, devemos aos que ainda controlavam o «cerco» do lado dos manifestantes, terem conseguido suster o que poderia ter sido uma tragédia.
Tem pois razão o Vítor Dias. Esta é a verdade. »

22 novembro 2019

Uma análise política mas também técnica

Los hechos no muestran nada sospechoso
en la reelección de Evo Morales
MARK WEISBROT (MARKETWATCH)


«Este gráfico muestra que la ventaja que sacaba el presidente Morales (puntos azul claro) y su partido en las elecciones parlamentarias (puntos azul oscuro) aumentó a un ritmo constante durante la mayor parte del recuento. No se produjo ningún incremento repentino al final para que se superara el umbral del 10%.
Un vistazo a estos datos demuestra que el cambio en la ventaja de Morales fue en realidad paulatino y continuo, y comenzó a producirse muchas horas antes de que se detuvieran las actualizaciones del recuento preliminar. Eso se puede apreciar en la gráfica de los resultados.
Es la geografía 
¿Por qué sucedió esto? La respuesta es sencilla y no tan inusual: la gente que vive en las zonas que más se tardaron en contar eran más favorables al MAS (el partido de Morales, Movimiento al Socialismo) que la gente que habita en las zonas que se contaron antes. De ahí el aumento gradual y continuo en la ventaja de Morales, gracias al cual los votos después de la interrupción le situaron por encima del umbral.
La OEA publicó dos comunicados de prensa, un informe preliminar y una auditoría preliminar sobre las elecciones. ¿Cuántos de estos comunicados menospreciaban los resultados electorales como quedaba implícito en la cita anterior sobre “profunda preocupación y sorpresa”? Tres. ¿Cuántos incluían algo sobre la diferencia entre el porcentaje de votantes de Morales/MAS en las zonas cuyo recuento se hizo más tarde y los resultados anteriores? Ninguno. 
Al final resulta que la interrupción en el recuento rápido tampoco fue una señal de juego sucio. »

21 novembro 2019

Ventura sem pingo de vergonha !

Fica a lição : 
não basta lamentar,
é preciso impedir !


Deputado do PCP esteve lá e
 não se apoderou do microfone da organização. 

20 novembro 2019

Uma «democracia» de espantar !


El pasado día 10, Evo Morales anunció su renuncia forzada a la presidencia del país después de que el Ejército le “sugiriera” que se marchase. Posteriormente el golpe de Estado se consumó y Morales tuvo que exiliarse a México mientas que la senadora opositora Jeanine Áñez se autoproclamó presidenta en una sesión del Parlamento sin quorum. El jefe del Ejército Williams Kaliman, se encargó de colocarle la banda presidencial.
Mientras asistimos a las dificultades de la prensa para llamar “golpe de Estado” (no así Bernie Sanders) a una situación producida obviamente con la intervención del Ejército, vemos entrevistas de Áñez en las que la ‘presidenta interina’ justifica haber entrado al Palacio de Gobierno enarbolando una Biblia gigantesca por ser “un acto de fe” (ante la cara de incredulidad del presentador de la BBC),
Ahora en las redes han recordado otro ‘pequeño’ detalle. La autoproclamada presidenta pertenece al partido Movimiento Demócrata Social un partido que en las últimas elecciones tuvo en torno al 4% de los votos, con 4 diputados de 130 y 1 senador de 36. Una circunstancia que recuerda a la de Venezuela, donde el también autoproclamado presidente de este país, Juan Guaidó, cuyo partido (Voluntad Popular) tiene 20 diputados de 167 en la Asamblea Nacional.»


19 novembro 2019

Até me assustei com o título do «Público»

Informo a redacção do
 «Público» que o casamento
 de uma rapariga de
16 ou 17  anos não é
 um «casamento infantil»


«Actualmente, pode casar-se em Portugal com 16 anos, desde que se tenha autorização dos pais. A ONU recomendou o aumento da idade mínima do casamento para os 18 anos, mas a lei mantém-se igual – e não faz parte dos planos dos principais partidos alterá-la.» ( Público online)

Ele via longe

Logo que apareceram
 os telemóveis, o UmbertoEco avisou que ia ser assim



1942-2019

Adeus
a José Mário Branco

Um enorme talento e um sólido
 compromisso social



Aos 21.52, talvez a primeira actuação de José Mário Branco após o seu regresso a Portugal, em 6 de Maio de 1974 no Porto




aos 31.42 com Sérgio Godinho


18 novembro 2019

Sugestão aos novembristas

Qual sessão solene, qual carapuça, façam mas é uma grandiosa manifestação !


Em editorial no «i» um tal de Vítor Rainho, além de dar corda a uma proposta do Chega (que certamente PSD e CDS apoiarão), debita sobre o 25 de Novembro as estafadas «verdades dos vencedores». Mas como precisaa de ser original nalguma coisa ai mesmo ao ponto de, dando crédito a um conhecido paranóico, referir que «Otelo Saraiva de Carvalho, um dos obreiros do 25 de Abril, recupera agora a teoria de que o 25 de Novembro não passou de uma farsa, já que Cunhal esteve por detrás de tudo, tendo combinado o “golpe” com Melo Antunes, o líder do Grupo dos Nove, numa espécie de aliança entre Moscovo e Washington.»
Tudo visto, o que eu venho dizer a todos os nobembristas é que se deixem de editoriais, barretadas, saraivadas  e sessões solenes e antes aproveitem estes sete dias que faltam para convocar uma manifestação de homenagem ao 25 de Novembro ali para um lugar jeitoso como é a Avenida da Liberdade, em Lisboa.
É que nos últimos 43 anos isso nunca aconteceu enquanto, desde pelo menos 1979, todos os anos há uma, de dimensão grandiosa, de celebração do 25 de Abril.
Mãos à obra, rapaziada !

Os media nacionais não pesquisam


«El Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica (CELAG), una institución dedicada a la investigación, estudio y análisis de los fenómenos políticos, económicos y sociales de América Latina, ha publicado un artículo en el que denuncia que la Organización de Estados Americanos (OEA) fabricó el informe que denunciaba el fraude electoral en Bolivia. Ese informe sirvió de base y de coartada a los opositores al expresidente Evo Morales que perpetraron el Golpe en Bolivia. 
"Los hallazgos del análisis nos permiten afirmar que el informe preliminar de la OEA no aporta prueba alguna que pudiera resultar definitiva para demostrar el supuesto fraude al que aludió el secretario general", se puede leer en el artículo de CELAG. CELAG asegura en otro momento: "La OEA elaboró un informe cuestionable para inducir en la opinión pública una deducción falsa: que el incremento de la brecha a favor de Evo Morales en el tramo final del conteo fuera ampliándose por causas fraudulentas y no por las características sociopolíticas y las dinámicas de comportamiento electoral que se dan entre el mundo rural y el urbano en Bolivia". 
"Resulta muy llamativo que el informe haga escasas y escuetas alusiones al cómputo oficial sin ningún tipo de sustento técnico que avale las afirmaciones que realiza", añade el CELAG un poco más adelante. El CELAG también afirma que la OEA denuncia una supuesta falsificación de actas basándose "en una muestra no representativa" del total de las mismas.
Estas ​y otras afirmaciones cuestionables "nos permiten afirmar que el informe preliminar de la OEA no aporta prueba alguna que pudiera resultar definitiva para demostrar el supuesto fraude".» ( in www.publico.es)

Extracto do relatório do CELAG
  • Por último, tal y como nos recuerda el informe del CEPR, es necesario remarcar que existen en el sistema electoral boliviano otros mecanismos plenamente vigentes que actuaron durante todo el proceso para garantizar la transparencia de las elecciones:
      • 207.322 ciudadanos bolivianos participaron como jurados de votación en esta elección, a razón de seis por cada mesa electoral. Todos los jurados de votación deben firmar las actas de escrutinio al finalizar el mismo.
      • Los delegados de los partidos políticos participan del escrutinio y avalan el cómputo realizado en cada una de las 34.555 mesas electorales.
      • Finalmente: las imágenes de las actas de conteo están disponibles en línea para cualquier persona que desee confirmar que la información en las hojas de conteo físico coincide con la información ingresada en el sistema del cómputo oficial.

17 novembro 2019

Para o seu domingo

Freda Payne em 
 Bring the Boys Home

É bom lembrar

 Lá também se luta !

Milhares de professores de Chicago em greve e seus apoiantes marcham para a Prefeitura antes que a perfeita Lori Lightfoot entregasse o seu primeiro discurso sobre o orçamento durante a reunião do Conselho Municipal de Chicago em 23 de outubro. (Ashlee Rezin Garcia / Chicago Sun-Times via AP)

«Em 2012, o Sindicato dos Professores de Chicago escreveu o manual que tem sido usado com sucesso por professores de todo o país para reformar os seus sindicatos e vencer na mesa de negociação e na linha dos piquetes de gree. Esse foi o ano em que os professores de Chicago travaram um novo tipo de greve, que redefiniu a solidariedade e começou a mudar a narrativa em torno do bem público. Agora, sete anos depois, a CTU  [Chicago Teachers Union] mostrou a todos nós como se faz, recuperando o seu lugar no centro do debate sobre o poder sindical nos Estados Unidos.»


16 novembro 2019

Tudo baseado num estudo do governo alemão e sem comentários

30 anos depois.

«57% des Allemands de l'Est se sentent traités comme «des citoyens de seconde classe», selon une étude menée par le gouvernement fédéral à l'occasion du trentième anniversaire de la chute du mur de Berlin. Le nombre est moins élevé chez les 18-29 ans, mais néanmoins conséquent. «En Saxe, environ 30% des jeunes se sentent délaissés, relate la sociologue Susanne Rippl. C'est beaucoup, si l'on compare cela avec le haut niveau de confiance qu'ils ont vis-à-vis de leur propre situation économique.»
aqui , aqui e aqui
na insuspeita Slate.fr


 Ganhos médios mensais brutos
 na Alemanha Oriental e Ocidental e
Taxa de alinhamento de 2005 a 2018

(clicar para aumentar)
Subvenções federais para financiamento
 do desenvolvimento urbano de 1990 a 2018


(clicar para aumentar)
Investimentos por habitante na indústria
Equipamento

(clicar para aumentar)
Estudo oficial aqui

"Les beaux esprits se rencontrent"

J.M. Fernandes gosta
 de Stanley G. Payne.
A Fundação Francisco
 Franco também !

No «Observador» escreveu José Manuel Fernandes : «(...) Não haverá aqui nada de radicalmente novo se virmos como o passado de Espanha, e da Catalunha, se projectam no seu presente – algo que Jaime Gama e Jaime Nogueira Pinto fizeram comigo em duas Conversas à Quinta que me atrevo a considerar antológicas, Quem tem mais História: Portugal ou a Catalunha? e A Catalunha tem o resto de Espanha aprisionado –, mas algo de muito inquietante quando vemos a memória história ser usada para fins políticos. Chamo por isso a atenção para a entrevista de um dos grandes especialistas americanos em história de Espanha, Stanley G. Payne, que numa entrevista ao La Razon, defendeu que "Oponerse a la Ley de Memoria Histórica es un deber moral". Em causa está a controversa legislação sobre a reparação devida às vítimas da Guerra Civil, mas que Payne considera ter sido instrumentalizada: Su objetivo es controlar el discurso político de la historia y del pasado. Crear una historia de la opresión, ser víctimas, el discurso por el victimismo. Significa presentar la historia con una sola cara, sin libertad de expresión, de crítica, anular la investigación, salvo la que supuestamente sirva para dichos fines con todo tipo de ilegalidades. No se ha inventado en España, pero Sánchez está yendo más lejos que Zapatero y mucho más que otras leyes en Europa. En España se ha convertido en un arma sectaria para controlar a los partidos de la oposición.”»

Acontece que, tal e qual J.M. Fernandes, também a Fundação Francisco Franco se excitou com a citada entrevista de Stanley Payne,  a ponto de publicar a sua tradução em francês no seu sítio web e de ter escolhido como título a mesma frase que deixou J.M. Fernandes embevecido. Como se pode ver aqui :

Dito isto, eu até admito que Stanley Payne possa ser considerado «um grande hispanista» ou mesmo «um grande especialista americano em história de Espanha». Mas não esqueço que é de direita como também se pode ver nesta citação tirada da mesma entrevista: 

La exhumación de Franco, «una profanación»



«(...) El problema más grave cometido por el Estado ha sido la profanación de una iglesia en contra de las leyes del propio Estado y del Vaticano. Y sin el permiso de los familiares. Se han violado sus derechos civiles y políticos. Y violar la ley para un Estado es un hecho muy grave.La comisión creada por Zapatero en 2011 hizo un informe en que señalaba que si bien exhumar al dictador de ese lugar sería deseable, tal acto no se podría llevar a cabo sin el consentimiento de la Iglesia, de la orden benedictina y de la propia familia», continúa, «y que, por lo tanto, lo mejor era dejar las cosas como estaban. Pedro Sánchez ha ido mucho más lejos al ir en contra de la propia Ley de Memoria Histórica, que dice que los restos se deben entregar a la familia para que ella decidiera donde volver a enterrarlos donde quisiera. El acto ha tenido un claro objetivo político, como lo es el traer a Franco y el franquismo al debate político del momento, para presentar a Sánchez como el gran «justiciero» de la historia. Una absoluta barbaridad», concluye....

Tantos anos perdidos




Pennsando melhor, os mais novos não têm obrigação de saber responder. Mas, por exemplo, podem ir aqui .

15 novembro 2019

Uma sondagem interessante

30 anos depois,
nem todos estão convencidos



«(...)However, in Russia, Ukraine and Bulgaria, more than half currently say things are worse for most people now than during the communist era.
When asked whether their countries have made progress over the past three decades across a range of issues, the Central and Eastern European publics surveyed feel most positive about issues like education and living standards. But opinions are more divided about progress on law and order and family values, and most say the changes have had a negative impact on health care.
There is widespread agreement that elites have gained more from the enormous changes of the past 30 years than average citizens have. Large majorities in all Central and Eastern European nations polled think politicians and business leaders have benefited, but fewer say this about ordinary people.»
Poucos acreditam que os eleitos
se importam com o que pensam
Germany
The survey has certain questions that were asked only in former East Germany, and on many other questions there are substantial differences between those Germans living in the East and the West.

  • Around nine-in-ten Germans living in both the West and East say that German unification was a good thing for Germany. However, majorities on both sides of the former Iron Curtain say that since unification, East and West have not achieved the same standard of living.
  • East Germans are less satisfied with the way democracy is working in Germany and the overall direction of the country than those in the West. And fewer East Germans have a favorable view of the European Union.
  • Life satisfaction in East Germany has skyrocketed since 1991 and now is closing in on opinions in the West. In 1991, 15% of those living in former East Germany said their life was a 7, 8, 9, or 10 on a 0-10 scale, but in 2019 that ballooned to 59%. Meanwhile, life satisfaction in the West has also increased since 1991, from 52% to 64% today

mais aqui

P.S.: esta sondagem foi organizada e publicada pelo Pew Research Center que correntemente é considerado uma entidade da esfera de influência do Partido Democrata dos EUA:

13 novembro 2019

Triste notícia

Na morte de
Manuel Jorge Veloso

Chega, dura como as pedras, a notícia do falecimento aos 82 anos do Manuel Jorge Veloso, uma personalidade de grande relevo na vida cultural portuguesa, designadamente no campo musical, um amigo do peito e um camarada sempre muito empenhado que, em diversos planos, deu  uma muito qualificada contribuição para a luta e actividade do PCP.
Hoje é dia de recordar que o Manuel Jorge Veloso tinha uma formação clássica em violino e composição, foi membro da direcção da Juventude Musical Portuguesa, nos anos 60 e 70 baterista de jazz amador e membro fundador do Quarteto do Hot Clube de Portugal, o primeiro grupo português com actividade jazzística exclusiva e regular, tendo a nivel individual tocado com inúmeros musicos de jazz portugueses e estrangeiros.
Hoje é dia de lembrar que, entre 1958 e 1971 foi assistente musical na área da música erudita na RTP,  tendo também na época produzido e apresentado programas de jazz regulares, como Jazz no Estúdio A e TV Jazz, e sido assistente de produção da série O Povo Que Canta (Michel Giacometti). Mais tarde, entre Maio de 1974 e Julho de 1975, foi membro da Comissão Directiva de Programas da RTP participando no processo de democratização daquela estação.
Hoje é dia de recordar que, ao longo da vida, Manuel Jorge Veloso realizou e apresentou, na rádio portuguesa, vários programas de jazz, sendo a partir de Março de 1993 autor do programa semanal Um Toque de Jazz da Antena 2. Ainda na sua actividade de divulgação e crítica na área do jazz, publicou ao longo das últimas quatro décadas inúmeros artigos na imprensa diária e semanal.
Hoje é dia de salientar que, no domínio do cinema, compôs a música para as longas-metragens Belarmino e Uma Abelha na Chuva (Fernando Lopes) e Pedro Só (Alfredo Tropa) e para cerca de uma dezena de curtas-metragens de Fernando Lopes, Faria de Almeida e António Macedo e que foi professor da cadeira Construção e Análise da Banda Sonora, na Escola de Cinema do Conservatório Nacional (1971/1973), e fez o Mestrado em Realização pela Escola Superior de Cinema e TV de Babelsberg-Potsdam (1978-1984).
Hoje é dia de evocar, entre muitos outros aspectos, a destacada contribuição do militante Manuel Jorge Veloso para a Festa do Avante! designadamente no plano dos espectáculos, aí emprestando o fulgor da sua cultura e criatividade, tendo sido também um crítico de televisão de grande qualidade nas páginas do jornal do PCP.
E, no dia da sua morte, perante tudo isto e muito  mais, sinto-me obrigado a dizer que só o preconceito anticomunista explicam que o excepcional valor do Manuel Jorge, em vez de receber a merecida projecção e  reconhecimento tivesse sido objecto de uma prolongado silêncio e ostracização.
Por mim, enquanto a minha vez não chegar, jamais esquecerei a sua  cultura, o seu humanismo, o seu humor, a sua inteligência, a sua fraternidade, o seu sólido e inabalável empenho na construção de um país mais justo e de um mundo melhor.
Adeus, Manel Jorge, vamos ter muitas saudades tuas.
 ____________________

Nota: Câmara ardente a partir das 17 hs. de hoje na Igreja de S. Francisco de Assis e cremação amanhã, quinta-feira, às 19 hs. no Cemitério do Alto de S. João.
Manuel Jorge Veloso com José Duarte e Ruben de Carvalho no ciclo «Popologia» organizado em 1968 pela Secção Cultural da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa. 


Aqui, no AbrilAbril, um artigo de Manuel Jorge Veloso sobre Thelonius Monk.



Aqui, no Avante!,um artigo de Manuel Jorge Veloso sobre o Hot Clube de Portugal.