Stereolab
24 maio 2025
A não perder
Uma bela exposiçáo
sobre a revolução portuguesa
no parque da antiga Lisnave - Almada
23 maio 2025
1944-2025
Sebastião Salgado -
morre um grande fotografo
e um grande humanista
21 maio 2025
São a extrema direita económica e social
A Iniciativa Liberal
fazendo de lebre da AD
« Em declarações transmitidas pela RTP3, no final do encontro, Rui Rocha anunciou que vai apresentar um projecto de revisão constitucional, que “não é um ajuste de contas com a história”, mas tem como objectivo que a Constituição tenha “menos pendor ideológico” e reflicta uma “sociedade mais livre, economicamente mais autónoma e em que o papel do Estado não é um papel central na economia". («Público»)
20 maio 2025
Uma antiquissima falsificação
São às carradas os que
falam de «lider da oposição»
mas todos falam de uma
coisa que não existe
Para matar esta velhíssima falsificação deveria bastar considerar que o PCP é um partido da oposiçao e não será liderado nem por Ventura nem pelo Chega (ou qualquer outra entidade) e pela simples razão de que se lidera a si próprio. Entretanto quem quiser conhecer uma crítica mais desenvolvida a esta expressão pode ir aqui e ler um artigo que escrevi no «Público» há 19 anos.
Na festa do Sporting da Praça do Municipio
Moedas assobiado
«Na recepção aos campeões, Moedas quis falar com o Sporting e acabou a falar sozinho.
Assim que abriu a boca, [Carlos Jacarandás] Moedas foi fortemente assobiado. Parou. Recomeçou o discurso e voltou a ser engolido pelo som da raiva “leonina”. Parou novamente. Mas não desistiu. Moedas apostou no grito, subiu decibéis e, depois de muito discurso imperceptível pelo duelo sonoro com os sportinguistas – duelo que estava a perder por goleada –, venceu-os. Venceu-os pelo cansaço.
18 maio 2025
17 maio 2025
16 maio 2025
15 maio 2025
14 maio 2025
GAZA
Um bloqueio mortal
«Israel mantém o bloqueio desde 2 de março, alegando a necessidade de pressionar o Hamas a libertar os reféns . De acordo com o porta-voz do governo israelense, David Mencer, o Hamas estaria desviando ajuda humanitária. No entanto, os trabalhadores humanitários insistem que esse não é o caso, pois as distribuições são rigorosamente monitoradas. Grupos de direitos humanos chamam o bloqueio de "tática de fome ", dizendo que é um potencial crime de guerra .
O impacto humanitário já é considerável, com mais de 10.000 crianças internadas em hospitais por desnutrição aguda desde janeiro, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a UNICEF, os casos aumentaram 80% em março em comparação ao mês anterior. Quase metade dos 200 centros de nutrição na Faixa de Gaza fecharam devido a bombardeios e deslocamentos.» (notícia em slate,fr)
12 maio 2025
11 maio 2025
Indignação
Porque não um voto
essencialmente motivado
pela Palestina ?
José Pacheco Pereira no «Público» de ontem
«Acho que nunca escrevi um artigo em estado de maior indnigação. O que se passa em Gaza e no território da Autoridade Palestiniana convoca não só a política, a geopolítica, .as relações de forças entre Estados, o mundo do “Ocidente” e do Oriente, todos os conflitos em curso, o “Sul global”, o papel das Nações Unidas, mesmo o direito internacional, convoca tudo o que quiserem, mas tudo está abaixo de um repto moral, de uma obrigação de falar, de um dever de protestar e actuar perante um massacre cruel, diante dos nossos olhos, de um povo, o palestiniano. Só conheço uma comparação para esta indiferença, vergonhosa e também, ao mesmo tempo, a mais certeira e, num certo sentido, a mais diabólica: o encolher de ombros de todos os que sabiam que o Holocausto estava em curso – e havia muitos altos responsáveis entre os inimigos dos alemães que sabiam – e nada fizeram. (...)
No entretanto, todos os dias se mata gente inocente, crianças, mulheres, velhos, sem sequer qualquer racionalidade militar que não seja destruir, matar ou atirar para fora da sua terra milhões de pessoas, para depois terraplanar as ruínas e lá instalar colonos israelitas, os mesmos que andam também a matar palestinianos nas terras da Autoridade Palestiniana, a base eleitoral dos partidos da extrema-direita que estão no governo de Bibi.(...)
E, já agora, não convinha perguntar, em plenas eleições, algo de verdadeiramente importante ao PS, ao PSD, ao CDS, ao Chega, por aí adiante, se, chegando ao Governo, estão dispostos a reconhecer o Estado palestiniano, estão dispostos a impor sanções a Israel e a usar todos os meios ao dispor de um Estado da União Europeia para punir os criminosos? E, para além disso, o que é que eles acham do que se está a passar com as crueldades de Israel em Gaza?
As respostas seriam até uma razão bem mais sólida e moral para decidir o voto.»
10 maio 2025
O vale tudo
Montenegro, Fátima
e a falta de vergonha
«O líder da AD estava em Fátima, quando o novo Papa foi anunciado. Um “acaso” curioso: é verdade que na história da Igreja Católica já houve um conclave, no século XIII, que durou dois anos. Ultimamente há fumo branco ao segundo dia.
09 maio 2025
Há 80 anos
9 de Maio de 1945,
um feito imorredouro:
a derrota do nazi-fascismo
foram os primeiros a chegar a Berlim
em Moscovo em 24 de Junho de 1945
08 maio 2025
07 maio 2025
Uma Europa cumplice do genocidio
06 maio 2025
05 maio 2025
Eles não mudaram
04 maio 2025
03 maio 2025
02 maio 2025
A vertigem reacionária
Trump decide isto ...
... mas os americanos
pensam isto
01 maio 2025
Os anos 50 dos EUA voltaram
convem muito a Israel
SÃO PERIGOSOS COMUNISTAS
Agora - O SUSTO vermelho, negro, branco e verde
Travar o desvario
Contra o
rearmamento
Manuel Loff no «Público» de 30/4
(...) O Governo já formalizou junto do Conselho da União Europeia a intenção de “ativar a cláusula de escape nacional para aumentar o investimento no sector da defesa até 1,5% do PIB” (PÚBLICO, 29/4/2025). Dinheiro não vai faltar para o rearmamento. Como ele não cai do céu (como tantas vezes Passos e Costa nos gostavam de recordar), é revelador que o PS e a AD se preocupem em jurar que “o investimento não porá em causa o Estado Social e deve ter um efeito multiplicador do crescimento”. A AD quer “alcançar pelo menos 2% do PIB” antes de 2029 (o Chega tem mais pressa: até ao fim de 2026), o que significa duplicar o gasto atual.
30 abril 2025
Um grande acontecimento
Há 50 anos, a vitória
dos vietnamitas contra os E.U.A.
em 30 de abril de 2025.
Dia do Trabalhador
1º de Maio,
sempre com a CGTP
Mais uma contribuição de Eugénio Rosa
Decisões da União Europeia
e impactos para Portugal
Extracto do ultimo estudo de Eugénio Rosa
(...)«B) Impactos concretos e específicos para Portugal das recentes decisões e orientações da União Europeia
• OE-2025 de Portugal 125.000 milhões €, 45% em despesas sociais + 10% pessoal afeto e 2,5% em investimento público.
• Contribuição de Portugal (1,6%) que estimamos para custear os “planos da CE” (Plano Draghi +rearmamento da U.E. + financiamento
da guerra na Ucrânia) daria mais 17,6 mil milhões €/ano que os portugueses teriam de suportar mais, ou seja, mais do que
Estado transfere para o SNS.
• Para responder às exigências de Bruxelas Portugal teria de fazer : (a) Cortes brutais nas despesas sociais em saúde, educação
e pensões, que seria gravíssimo ainda mais num país com salários baixos; (b) Redução do Investimento público em
infraestrutura, atrasando ainda projetos de digitalização e energia; reduzindo drasticamente a Função Pública o que destruiria
os serviços públicos já degradados o que provocaria uma forte resistência das populações
• Perda de fundos comunitários como subsídios agrícolas (Política Agrícola Comum) e fundos de coesão (apoio a regiões
subdesenvolvidas) e redução significativa nos restantes. Portugal passaria de beneficiário líquido para contribuinte líquido
A ARMADILHA DE BRUXELAS DE NÃO CONSIDERAR PARA EFEITOS DO CÁLCULO DO DÉFICE AS DESPESAS MILITARES .
A proposta de Bruxelas de não contabilizar os gastos militares no cálculo do défice orçamental para efeitos das regras europeias é uma solução meramente contabilística, sem efeito real sobre a sustentabilidade financeira dos países. As despesas continuam a existir e, mesmo que formalmente "excluídas" para efeitos das regras de Maastricht ou do Pacto de Estabilidade, representam dívida real, empréstimos que terão de ser obtidos nos mercados financeiros , com juros reais, e que terá de ser pago pelos cidadãos no futuro. Aquilo que em Bruxelas se apresenta como uma "margem de manobra" é, na prática, um agravamento direto da dívida pública real. Isso terá consequências inevitáveis: (a) Aumento do serviço da dívida: à medida que as taxas de juros se mantêm ou aumentam, os países terão de gastar uma parcela ainda maior dos seus orçamentos anuais apenas para pagar juros da dívida passada; (b) Redução das margens orçamentais para políticas sociais e investimento público. Portanto haverá menos recursos disponíveis para saúde, educação, inovação civil, infraestrutura, transição energética, etc. Em outras palavras, a retórica de "investir para crescer" pode rapidamente converter-se numa espiral de estagnação, endividamento e austeridade disfarçada, agravando as desigualdades sociais e minando a coesão política interna da União.Se a UE persistir neste caminho, as consequências serão múltiplas: endividamento insustentável, pressão para austeridade futura, descontentamento social crescente . Em resumo: a obsessão em financiar simultaneamente a indústria de defesa e a guerra enfraquecerá a capacidade da Europa de sustentar um poder global a médio prazo, por falta de bases econômicas sólidas, e criará as condições ideais para aparecerem mais “trumpes” agora na própria Europa. ( Montenegro já pediu autorização a CE .(...)»
29 abril 2025
A verdade que a AD esconde
As fantasias da AD
sobre a baixa do IRC
Ricardo Pais Mamede no «Público»
Contra a hipocrisia dos poderosos
Uma voz italiana
Fabio Marcelli, jurista internacional
no jornal italiano «If Fatto Quotidiano»
O compromisso de Francisco com os seres humanos, grandes vítimas do atual crepúsculo tempestuoso do Ocidente capitalista, o levou a tomar posições corajosas e claras sobre todas essas questões, a ponto de ser insultado por aqueles que não tiveram escrúpulos em chamá-lo de "putiniano" e "antissemita", categorias nas quais os terríveis formadores de opinião alojados vitaliciamente nos jornais e na TV tentam relegar qualquer um que expresse um pensamento crítico sobre os massacres e a devastação em curso. Hoje eles demonstram um luto artificial pela morte de Francisco, mas no fundo eles se alegram com o falecimento de um dos seus adversários mais temíveis.
(...)
Este grande líder nos conduziu na direção oposta e contrária àquela invocada pelos profetas do choque de civilizações e da supremacia do Ocidente ou de uma Europa armada até os dentes, que para recuperar seu lugar no mundo parece disposta a desencadear a Terceira e definitiva Guerra Mundial. Ao mesmo tempo, ao afirmar a igualdade intrínseca entre os seres humanos e sua dignidade irreprimível, também invocada para os migrantes, ele atacou duramente a doutrina desumana dos racistas que não deixam de tentar evocar algum fundamento religioso para sua reivindicação de superioridade inconsistente.(...)