31 dezembro 2019

Na viragem da década


Lyon, França, 17 de Dezembro, manifestação
 contra a «reforma» de Macron do sistema
 de pensões de reforma.

30 dezembro 2019

Para leitura de António Costa

De Espanha também
 pode vir bom vento

ler aqui

Páginas sangrentas da história

Como os muito católicos
fascistas espanhóis
 respeitavam
 o Natal...


ler aqui

29 dezembro 2019

Clarinho como água

Era só para dizer
que tínhamos razão

quando, em várias batalhas ásperas e memoráveis, rejeitávamos o argumento terrorista de que a despenalização da IVG iria conduzir um extraordinário aumento do recurso ao aborto e afirmávamos que, ao longo do tempo, esse recurso iria diminuir. 

28 dezembro 2019

Vendido há muito tempo

Chorar os efeitos,
 ignorar as causas

1. Em editorial no «Público» de hoje, Manuel Carvalho inquieta-se com isto:
«A venda ao exterior de activos valiosos da economia portuguesa continua animada. Só este mês a Altice desfez-se de metade da sua rede de fibra óptica, vendida à Morgan Stanley Infraestructures Partners, o grupo Vasco de Mello e o seu parceiro Arcus vão alienar 80% dos direitos de voto na Brisa, a EDP fechou negócio com um consórcio de empresas francesas liderado pela Engie que lhes permitirá controlar seis barragens e, outra vez a Altice, transferiu para um grupo do Bahrein 85% da gestora dos fundos de pensões da TLP, Marconi e TDP.» 

2. Lamento muito mas não consigo perceber a inquietação do director do «Público». É que, se bem me lembro, e em rigor, Portugal começou a ser vendido quando começaram, e depois continuaram, as privatizações. É que, na altura, houve quem avisasse (os do costume) que a única maneira eficaz de evitar o que Manuel Carvalho agora chora era manter na esfera pública os sectores estratégicos da economia que aí estavam. Porque nada impediria os capitalistas nacionais  de, logo que lhes desse jeito, os vendessem a estrangeiros.
3.  Mais: Manuel Carvalho não o será mas eu sou suficientemente velho para me lembrar que, já há muito tempo, houve uma vez em Portugal um célebre manifesto de empresários portugueses  em defesa dos «centros de decisão nacionais». Só que o passo seguinte dessa «fita» foi que, passadas duas semanas, alguns deles estavam a vender as suas empresas a estrangeiros.

4. Tudo visto, não adianta mesmo chorar os efeitos e ignorar as suas causas.

26 dezembro 2019

Nunca se pode ler só os títulos

E eu a pensar que era um
presente de Natal da EDP



24 dezembro 2019

O meu «Jingle Bells»

Uma canção de
Natal por Joni Mitchell 


23 dezembro 2019

Como a pescada

Se esta notícia tivesse saído
 há 8 dias, lá se ia toda
 a algazarra a respeito
do superávite para 2020!


Um livro estrangeiro por semana

Uma história
popular da França
28 E., ed. Agone
Apresentação: «(...) l'auteur a voulu éclairer la place et le rôle du peuple dans tous les grands événements et les grandes luttes qui ont scandé son histoire depuis la fin du Moyen Age : les guerres, l'affirmation de l'Etat, les révoltes et les révolutions, les mutations économiques et les crises, l'esclavage et la colonisation, les migrations, les questions sociale et nationale ».

aqui uma longa mas interessante
 entrevista com o autor

«L’ouvrage de Gérard Noiriel, Une histoire populaire de la France, paraît aux éditions Agone en septembre 2018. Deux mois plus tard, le mouvement des gilets jaunes amorce une révolte protéiforme, notamment dirigée contre les injustices fiscales et la répartition inégale des richesses. La conjonction n’est pas seulement étonnante. Elle souligne la permanence d’une force de résistance populaire aux modes de domination des possédants. C’est donc dans ce contexte singulier que nous avons réalisé cet entretien en public avec Gérard Noiriel, à la librairie des Halles de Niort, le 14 mars 20191

Até já a vi dançar na Festa do Avante!

"A globalização de 'Bella Ciao':
da melancolia da resistência italiana
 a símbolo mundial de rebelião política"



ler aqui

A versão do site da Associazione
Nazionale Partigiani d'Italia


21 dezembro 2019

E siga a dança

Estas também são
 contas certas

(1ª pág. do «Expresso»

Porque hoje é sábado ( )

Close Talker


A sugestão musical deste sábado vai
para a banda indie-rock canadiana Close Talker 


20 dezembro 2019

Descoordenação entre Governo e PS ?

Mau, Maria

Esta disponibilidade do PS foi anunciada na AR pelo deputado do PS Pedro Delgado Alves. E eu só venho lembrar ao ilustre deputado do PS que a «reforma» do sistema eleitoral (no sentido de criar círculos uninominais) estava no Programa Eleitoral do PS mas, por alguma razão, não passou para o Programa de Governo. Melhor portanto entenderem-se no PS. Com uma certeza: se esta «disponibilidade» do PS for efectiva, então o mais certo é as águas à esquerda ficarem muito turvas e agitadas.

19 dezembro 2019

Nem no Natal nos dá descanso

Depois venham dizer-me
 que ele não é populista
 (à sua maneira, claro)

Se o PR queria abordar o significado do novo quadro parlamentar, então não devia ter dito mais do que o óbvio: ou seja, que a entrada de novos partidos correspondia ao desejo por parte de um pequeno fragmento (3,67%) do eleitorado de ver representadas outras opiniões ou, se se quiser, outras aspirações. Isso não sofreria contestação. Agora já é de mau gosto e populista vir falar de «sabedoria»  e de mudança  (qual ?, em quê ?) do «sistema». Falando assim, Marcelo mostra-se um prisioneiro do espectáculo em detrimento da substância. O que bate certo com o estilo do personagem.

Proposta de OE para 2020

O que não está lá

Alexandre Abreu
 no Expresso aqui

18 dezembro 2019

17 dezembro 2019

Superavit ?

Ouçam Ricardo Pais
Mamede aos 45 m.

aqui
ou leiam aqui

16 dezembro 2019

Prémio à laboração contínua

Mais de dois é possível
mas já é um bocadinho apertado

«IRS só baixa para quem tem dois filhos com menos de 3 anos» («Expresso) estimulo à natalidade prometido pelo Governo em sede de IRS acabará por chegar a um número reduzido de famílias. É que será preciso que se tenha dois filhos, ambos com menos de 3 anos de idade, para se beneficiar de uma dedução à coleta maior.

Vale a pena ler

« (...) La predecible respuesta del establishment mediático liberal español ha sido atribuir la victoria del Partido Conservador a un rechazo del programa del Partido Laborista, percibido como excesivamente izquierdoso (el editorial de El País del 14.12.19 lo definió como paleoizquierdista), alentando a las fuerzas progresistas a que aprendan de lo ocurrido y vuelvan al centro (que quiere decir al socioliberalismo).
Los datos, sin embargo, no confirman esta lectura de lo ocurrido. En realidad, las encuestas fiables afirmaban que la gran mayoría de las propuestas del Partido Laborista eran valoradas positivamente por la mayoría de la población. Según la encuesta de YouGOV (compañía altamente reputada en círculos de análisis de opinión), el 64% de la población estaba de acuerdo, por ejemplo, en subir los impuestos sobre la renta a las personas que ganan anualmente más de 80.000 libras (equivalentes a más de 95.000 euros). A su vez, el 56% estaba a favor de la nacionalización de los ferrocarriles y de las compañías de agua de energía y de gas (medida definida como antigualla por el articulista neoliberal de El País Xavier Vidal-Folch); el 54% estaba a favor de que los trabajadores y empleados de una empresa ocuparan un tercio del órgano ejecutivo de una empresa; el 81% apoyaba un aumento del gasto público sanitario de un 4,3%; un 73% apoyaba un crecimiento del salario mínimo a 10 libras esterlinas por hora (unos 12 euros); un 59% estaba a favor de un New Green Deal, y así un largo etcétera. No es creíble, por lo tanto, que el programa del Partido Laborista asustara a la población. Asustó a las clases pudientes, pero no a las clases populares.
¿Cuál, pues, fue la causa? Fue el Brexit, esto es, salir o no de la Unión Europea. »
na íntegra aqui

No «Expresso»

Nem mais

«Para os trabalhadores do Estado, o século XXI tem sido um período de desenvolvimento ao contrário: a cada ano que passa, a sua condição de vida degrada-se um pouco mais».«Segundo a proposta que o Governo apresentou esta semana, 2020 será o 11º ano consecutivo em que os funcionários públicos irão sofrer uma redução real do seu salário. Após uma década de congelamento, a continuação do recuo terá lugar desta feita através de um aumento nominal (0,3%) significativamente inferior à inflação prevista para o próximo ano (1,6%): na prática, os funcionários públicos irão assim sofrer um corte salarial real de mais de 1%. Esta intenção do Governo é especialmente difícil de entender à luz do crescimento previsto do PIB nominal para 2020 (3,5%), que deverá ter correspondência no aumento da receita fiscal, e é difícil de compaginar com a ideia de uma Administração Pública moderna e motivada. Com efeito, só com muita dedicação intrínseca às funções realizadas é que é possível imaginar superar a desmotivação que advém de 11 anos consecutivos a perder rendimento. Considerando a inflação registada desde 2010, serão mais de 11% de perda acumulada de poder de compra real para os funcionários públicos ao longo de uma década em que, apesar de tudo, o PIB real não deixou de registar algum crescimento (principalmente em resultado dos anos mais recentes).»

15 dezembro 2019

É toda uma geração que vai indo

Anna Karina 
(1940-2019)


aqui numa canção de 1967

Rui Tavares

Não sei quê e água benta

Já tem estado a ser.

14 dezembro 2019

Uma falácia para crucificar Corbyn

A sondagem esquecida
pelos batalhões de
comentadores neoliberais

Em Portugal, no Reino Unido e em muitíssimos mais países, na hora da derrota do Labour (em que, a meu ver, pesou sobretudo o embaraço e cansaço do Brexit), logo saltaram batalhões de jornalistas e comentadores neoliberais a crucificarem Corbyn por causa do seu «esquerdismo», por estar ainda «nos anos 70» e por ter defendido um vasto plano de nacionalizações.
Na sua ânsia de ajuste de contas, ignoram todos que, apenas há dois anos, uma sondagem revelava que no Reino Unido 83% apoiava a nacionalização da água, 77% a da electricidade e do gás e 76% os caminhos de ferro.
Não estou a inventar. Está aqui no prestigiado Guardian


ler aqui

tradução:
«Os planos de nacionalização de Jeremy Corbyn são música para os ouvidos do público.Os planos do líder trabalhista para assumir ferrovias, água e energia têm altos níveis de apoio público».

Ainda 3 notas sobre as eleições no Reino Unido

O mapa verdadeiro
e mais qualquer coisa

1. Por dificuldades técnicas, não me é possível reproduzir aqui o mapa da votação que o «Público» hoje exibe citando como fonte a Reuters.Mas sempre venho dizer que esse mapa apresenta um oceano de azul (círculos ganhos pelos Tories) que não corresponde à realidade. O mapa, bem diferente, apresentado por The Guardian é este :
2. Como alguns leitores se lembrarão escrevi isto aqui: «Boris J0hnson obtém 43,6% dos votos mas ganha 56% dos deputados. É o resultado dos círculos uninominais a uma volta.Num círculo nacional com um  método proporcional puro, Boris não  teria a maioria absoluta pois chegaria  apenas aos 284 deputados. Os Conservadores beneficiam de uma  vontade muito vasta de despachar  o Brexit de qualquer maneira, o que toca   uma parte importante do eleitorado  trabalhista, e beneficiam também da  desistência do partido do Brexit em 317 círculos. Conservadores não sobem  grande coisa em % como  se pode ver pelos resultados de 2017. » E, ao republicar isto no Facebook escrevi que «Quase que aposto que amanhã os jornais portugueses não vão falar disto.» Ora o que agora venho dizer é que pelo menos foi isso que aconteceu com as seis páginas que o «Público» de hoje dedicou a estas eleições. Este jornal nem sequer foi capaz de contar aos eleitores que os Conservadores, em percentagem, tiveram a "estrondosa" vitória de subirem 1,2% !!!

3. Talvez alguns leitores perguntem porque me dedico tanto a estes para mim «pormaiores» que a nossa imprensa considera certamente minudências. Pela simples razão de que por detrás do número de deputados pode estar (e neste caso está) o sistema eleitoral enquanto por detrás das percentagens e votos estão cidadãos.

Porque hoje é sábado ( )

Lucas Debargue



A sugestão musical deste sábado regressa
 à música clássíca com o pianista
 Lucas Debargue

tocando sonatas de Domenico Scarlatti .

O novo filme de Ken Loach

Se ainda não viu, corra
a ver antes que saia !

no cinema ideal às 14:00 e 21:35

13 dezembro 2019

Depois de uma década sem aumentos

Tanta generosidade
até faz impressão !


de aumento para a função pública em 2020

Duas boas notícias

Eles merecem e nós
 também merecemos
o seu talento
actor, encenador e director artístico  do Teatro Nacional Dona Maria II é o Prémio Pessoa 2019

Maria João Pires eleita personalidade do ano pela Associação de Imprensa estrangeira.

Derrota trabalhista sem dúvida

Depois de hora e horas
a falarem só de deputados 
eleitos, eu venho divulgar
 os votos e percentagens


clicar para aumentar

Boris J0hnson obtém 43,% dos
votos
mas ganha 56% dos deputados.
É o resultado dos círculos
uninominais a uma volta.


Num círculo nacional com um
 método proporcional puro, Boris não
 teria a maioria absoluta pois chegaria
 apenas aos 284 deputados.


Os Conservadores beneficiam de uma
 vontade muito vasta de despachar
 o Brexit de qualquer maneira, o que toca
 uma parte importante do eleitorado
 trabalhista, e beneficiam também da
 desistência do partido do Brexit
em 317 círculos.


Conservadores não sobem
 grande coisa em % como
 se pode ver pelos resultados de 2017

clicar para aumentar

11 dezembro 2019

Eu sei que isto é «propaganda negra»

A minha atrevida ingerência
nas eleições britânicas



"Se não quer ser o próximo,
vote trabalhista"
"Em Inglaterra, 5.550 pessoas morreram
 esperando numa cama de hospital
nos últimos três anos"

"Trata-se de mortes inteira e
 unicamente ligadas à duração
 da espera e não ao estado da doença"
 
___________
A primeira imagem é minha e é algo terrorista mas a segunda imagem é uma
  notícia  séria e verdadeira
  que
  pode ser lida aqui (francês)ou aqui
 (em inglês) 

    

Não vás ao médico, não

Alô NATO !, Socorro,
 acudam-nos depressa !


(clicar para aumentar)

Eleições na Grã Bretanha

A demonstração ilustrada de
 como a desistência de Farage
 (partido do Brexit) ajudou
 Boris Johnson a subir imenso
clicar para aumentar ou ver
 mapa interactivo
aqui      


Em Junho, o partido do Brexit (de Farage) tinha 25% e os Conservadores 21%. Agora, e depois da desistência de Farage em 317 círculos, os Conservadores    tem 43% e o partido do Brexit 3%. Farage bem pode dizer para Boris: « quem é amigo, quem é ?»


  

Não têm emenda, somos todos seus vassalos

A França em greve geral
 e a União Europeia
 a meter o bedelho
«Isto é que é uma surpresa:
 Bruxelas considera a reforma
 das pensões como "necessária"
 e portadora de "esperança"

"Segundo o comissário europeu  Thierry Breton, convidado de Europa 1 em 9 de Dezembro
«toda a gente aqui, em Bruxelas, compreende a necessidade da   reforma das pensões» .«A surpresa é total : ficámos a saber este 9 de Dezembro que a Comissão Europeia está em bloco no apoio à reforma das pensões, É o que martela em Europa 1 o comissário para o mercado interno, Thierry Breton ».

Desculpem, só para quem souber francês

Quando uma jornalista
toma partido na luta de
classes através da rád
io


Europa 1: esta diferença escandalosa de tom
 entre a entrevista do [ multimilionário]
 Bernard Arnault e a do líder dos
 comunistas [franceses]

10 dezembro 2019

Um Governo aprendiz de feiticeiro

«Plantaram» esta nos jornais...


...e agora apanham com esta


A coisa deve ter-se passado assim : o governo, atacado de esperteza saloia, achou que, no Dia Internacional contra a Corrupção, tinha de marcar o ponto com uma coisa qualquer e vai daí "plantou" nos jornais a ideia da primeira imagem que vista nos detalhes tinha a inovadora ideia de se criar ... um grupo de Trabalho (!!!) para estudar a matéria. É claro que na volta do correio o que apanhou foi o oportunismo do CDS e do PAN (segunda imagem) a quererem essa enormidade jurídica e processual chamada de delação premiada. Um cidadão minimamente informado saberá que a legislação em  vigor já prevê explicitamente que uma boa colaboração com a justiça no apuramento dos factos e da verdade é susceptível  de ser considerada para um efeito de atenuação de penas. Mas isso, pelos vistos, não importa nada. Mas, se importasse, não teríamos hoje duas-páginas-duas do «Público» a mergulhar-nos nesta vistosa espuma dos dias.

Grande bronca nos EUA



Os papéis do Afganistão- uma história secreta da guerra
Em guerra com a verdade
Responsáveis dos EUA disseram constantemente que estavam a fazer progressos.
 Não estavam e sabiam disso, uma investigação exlusiva do Post descobriu-o
.

«Um acervo confidencial de documentos do governo obtidos pelo The Washington Post revela que altos funcionários dos EUA não conseguiram dizer a verdade sobre a guerra no Afeganistão durante toda a campanha de 18 anos, fazendo declarações cor-de-rosa que eles sabiam ser falsos e  escondendo provas inconfundíveis de que a guerra não podia ser ganha.»
 tudo aqui



08 dezembro 2019

Sobre antisemitismo e antisionismo

Desfazendo uma confusão

 nada inocente

Porque é que equiparar antisionismo
a antisemitismo é inepto e perigoso

«(...)Acontece que os dados são teimosos:sete décadas depois da criação do «seu» Estado,  vivem aí 6 milhões de judeus, mas 10 milhões continuam no seu país de origem ou adopção. E entre 600.000 e um milhão de cidadãos judeus israelitas preferiram instalar-se noutro lado ! Seriam eles antisemitas, estes judeus que, através da história, viraram as costas ao projecto sionista, ou resistiram aos apelos do movimento ?»


«(...)Dois meses mais tarde, uma sondagem do IFOP reelava que 57 % dos franceses têm  "uma má imagem de Israel" et 69 % "uma má imagem du sionisme". Antisemitismo ? IPSOS observa pelo seu lado que o eleitorado do Partido Comunista, da França Insubmissa e da extrema-esquerda é ao mesmo tempo  o mais crítico face à política israelita e o mais resistente a toda a forma de antisemitismo… (...)»


na íntegra, em francês, aqui

136 p., 8 E., ed. Libertalia
Apresentação : «Le 16 juillet 2017, Emmanuel Macron s’apprête à terminer son discours lors de la commémoration du 75e anniversaire de la rafle du Vél’ d’hiv’. Et soudain, se tournant vers Benyamin Netanyahou, qu’il a appelé « cher Bibi », il lance : « Nous ne céderons rien à l’antisionisme, car il est la forme réinventée de l’antisémitisme. » Jamais un chef de l’État n’avait commis une telle erreur historique doublée d’une telle faute politique. Voilà ce que ce livre entend démontrer, sur un mode non polémique et pédagogique en traitant successivement de l’histoire du sionisme, de la diversité de l’antisionisme, de l’antisémitisme hier et aujourd’hui, enfin de la politique proche-orientale de la France.»

Retrato Social da França

Apesar de tudo, há ideias
 
justas que fizeram 
o seu caminho

Evolução depois de 1979 das opiniões
sobre o trabalho das mulheres

(clicar para aumentar)
linha azul escuro: elas devem trabalhar quando desejam aqui