31 outubro 2019

Sobre a «fragilidade» de certas mentes

Falta de memória
ou confusão nas cabeças


Em editorial (significativamente intitulado «A força do Governo está na fraqueza da esquerda» ), Manuel Carvalho escreve no «Público» o seguinte:«(...) Se no passado “geringonça” se alicerçou na dissimulação de uma relação entre partidos que na sua essência têm mais para se confrontar do que para colaborar, o futuro quadro político vai ser mais claro. O PS viverá sempre condicionado, mas quer o Bloco e o PCP estarão condenados a ponderar todos os dias os riscos políticos de deixarem cair um governo de esquerda.  (...) Quando António Costa declara que “a direita toda junta, desde o PSD ao Chega, só poderá derrotar o PS se conseguir somar os votos do PAN e de toda a esquerda” (2) está a tornar clara a razão pela qual desta vez decidiu prescindir da negociação de posições conjuntas com o Bloco e o PCPEstá a sugerir que há uma coacção política a pairar sobre os partidos da esquerda que protege o seu Governo. Para o primeiro-ministro, e para a maioria dos cidadãos, só uma anormalidade permitiria a soma dos votos de um destes partidos com o PSD. A imunidade do Governo a moções de censura, na teoria de António Costa, justifica-se pela fragilidade estratégica dos seus  mas não ponta de conexão com os outrora parceiros.(...)».

Ora, supondo que os leitores seguiram atentamente estes raciocínios de Manuel Carvalho, eu quero sobretudo afirmar que esta longa citação é uma pura efabulação em que até pode haver alguma criatividade mas não há qualquer ponto de contacto com realidades passadas e presentes. Com efeito, a este respeito, parece-me útil lembrar o seguinte :

1. Para a legislatura de 2015 a 2019, as «posições conjuntas» celebradas separadamente entre o PS e o PCP, o BE e o PE não estabeleciam qualquer vinculação de voto dos «parceiros» do PS a moções de censura, de leis avulsas (excepto naturalmente em relação às matérias comummente acordadas) e Orçamentos de Estado, apenas se prevendo para estes um «exame comum».
2. Quer isto dizer, sem margem para contestação, que o «perigo» ou o «cenário» (1) de PCP, BE  e PE, como invoca Manuel Carvalho, convergirem com a direita contra o governo minoritário do PS é exactamente igual nesta legislatura ao que era na legislatura anterior. 
81)
3. E se diferença há agora é em sentido contrário ao que desenha Manuel Carvalho; com efeito, na situação pós últimas eleições até se pode dizer que enquanto na legislatura anterior para não cair o governo PCP, BE e PE tinham de votar ao lado do do PS, agora até se podem abster porque o PS tem mais deputados que a direita toda somada.
4. Tudo isto, fixe-se o essencial : ou seja, o que será determinante no futuro próximo não são conjecturas e palpites sobre quem vota como  ou o quê mas sim o quê que vai estar a votação.

(1) Como tantos outros, Manuel Carvalho parece estar esquecido que, entre 2015 e 2019, o PS votou árias vezes ao lado da direita contra propostas do PCP, do BE e do PE.

(2) A esta  declaração de António Costa, já se seguiu a de AugustoaSantos Silva segundo o qual «"O aviso é que, nesta composição parlamentar, só é possível retirar as condições básicas de governação ao Governo do Partido Socialista através da constituição de uma coligação negativa e contranatura entre o centro-direita e direita e todas as forças à esquerda do PS - e todos sabemos, na maioria parlamentar, que isso seria uma traição ao nosso eleitorado". Estamos pois perante uma linha de orientação  do PS que é deslocada e inamistosa.

29 outubro 2019

Trump e o canil

Cão bom, cão mau
Cão morto, cão vivo,




1.
Acho muito bem que Trump tenha divulgado a foto do cão. De facto, não é todos os dias que se encontra um cão mais inteligente que o Presidente que é o seu dono máximo.
2.
Compreendo perfeitamente que não se tenha revelado o nome e a estirpe do bicho. De facto havia sempre o perigo de algum sector do Partido Republicano para o ano o querer candidatar a Presidencia dos EUA.
3.
Tendo em conta as frases/imagens em cima, confesso que fiquei sem perceber que opinião tem Trump dos cães mas também é certo que Trump não está lá para a gente o perceber.

28 outubro 2019

Depois de «I Daniel Blake»

O novo filme
de Ken Loach




entrevista com Ken Loach aqui

27 outubro 2019

Uma grande resposta

Chile,
25 de Outubro de 2019

vídeo aqui


Daniel Jadue -Su vida política comienza al interior de organizaciones palestinas ligadas a la Organización para la Liberación de Palestina, OLP, durante la década del 80. Fue Presidente de la Unión General de Estudiantes palestinos entre 1987 y 1991 y Coordinador General de La Organización de la Juventud Palestina de América Latina y el Caribe entre 1991 y 1993
Entró a militar al Partido Comunista de Chile en 1993, un día después de la firma del Acuerdo de Oslo. Fue secretario de la Dirección de Estudiantes Comunistas y candidato a la FECH en el año 1996 y a diputado por el distrito Nº19 en el 2001 y el distrito Nº10 en 2005. Fue también candidato a alcalde por Recoleta en el año 20042008 y finalmente en el 2012 logró ganar la alcaldía. Hoy es miembro del Comité Central del Partido Comunista de Chile.
Desde el año 2003 fue Presidente del Centro de Desarrollo Social y Cultural "La Chimba", de Recoleta, que mantiene desde el año 2006preuniversitarios populares, asistencia jurídica y un sistema de operativos profesionales gratuitos para las juntas de vecino de la comuna de Recoleta. El centro "La Chimba" además desarrolla una constante labor de educación popular para la democracia, el empoderamiento de los dirigentes sociales y la sustentabilidad ambiental.
Fue durante más de 5 años panelista del programa "El termómetro" de Chilevisión y participa de un programa de análisis político todos los viernes en la Radio Nuevo Mundo junto a César Abu Eid. En televisión es panelista frecuente de análisis de política internacional en las televisoras internacionales: TeleSurRusia TodayHispanTV y NTN 24. También es columnista en El Mostrador,1​ Radio Cooperativa,2​ El Quinto Poder y el periódico español Tercera Información.
El 2012 apoyado por el pacto Por un Chile justo, que agrupa a diferentes partidos políticos y organizaciones sociales de Chile, se presentó por tercera vez a las elecciones de municipales en Recoleta logrando la victoria con un 41.68% de los votos.
Como candidato a alcalde se comprometió con un "Programa de gobierno local ciudadano y participativo"3​ adhiriéndose a la iniciativa ciudadana de VotaPrograma.,4​ programa que hoy se encuentra en desarrollo gracias a la participación de más de 5.000 vecinos y vecinas que han participado en el Plan de Desarrollo Comunal PLADECO.
Ha cobrado notoriedad nacional por la implementación de políticas públicas que, desde lo Local, han escalado a nivel nacional, entre las que destacan las Farmacias populares, las Ópticas Populares, las Escuelas Abiertas, Salud en tu Barrio y la Inmobiliaria Popular, entre otras.
Se presentó a las elecciones municipales de Chile de 2016 para continuar como alcalde de la comuna Recoleta. Fue reelecto con más del 56% de los votos entre cinco candidatos y logró integrar a cuatro comunistas en el Concejo Municipal de un total de ocho. Su periodo termina el 2020. (Wikipédia)

Eles também contribuíram

Um acto de justiça


O dr. Francisco George publicou ontem no «Público» um curto mas interessante artigo sobre a criação do Serviço Nacional de Saúde intitulado «Tópicos para a história do Serviço Nacional de Saúde». E, a dado passo, refere : «  Ao longo dos seis governos provisórios, os assuntos da saúde foram conduzidos sucessivamente por António Galhordas, Carlos Cruz Oliveira, Artur Céu Coutinho e Albino Aroso na perspetiva da recuperação do tempo perdido» ; «Nesse tempo, políticos e peritos, entre médicos, enfermeiros e administradores, envolveram-se conjuntamente no processo de mudança. Lá estavam, entre muitos outros, médicos como Orlando Leitão, António Cerveira, Manuel Souto Teixeira, António Cardoso Ferreira, Constantino Sakellarides, José Manuel Jara, Fernanda Navarro, Manuela Santos Pardal, Fernando Vasco e Lopes Dias; enfermeiras como Ione Filipe Pinto, Maria Alcina Fernandes, Rosário Horta, Marta Lima Bastos e Marília Freitas, bem como administradores, nomeadamente Coriolano Ferreira, Leonel Barreira e António Correia de Campos.».
A negro estão nomes 
de camaradas meus

Um livro indispensável

Se ainda não tem, 

é altura de comprar
(por exemplo, na Av. da Liberdade, 157, Lisboa)

5 E.

Aqui a minha apresentação desta 5ª edição no encontro-convívio de ex-presos políticos, seus familiares e amigos realizado em Peniche em 26.10.2019.

Não, não estou arrependido !

Há 50 anos, o dia
 em que colaborei com as
irregularidades eleitorais
do fascismo

Neste preciso dia, há 50 anos, eu era aspirante miliciano (abençoadas dioptrias) do S.A.M. (Serviço de Administração Militar) e estava colocado numa coisa pomposamente chamada Quartel-General da 3ª Divisão no Campo Militar de Santa Margarida e que, na verdade, era um triste resto de umas grandes manobras feitas salvo erro na década de 50.

Acontece que, no dia da votação das "eleições" fascistas de 1969, o Brigadeiro que comandava aquela coisa perguntou aos oficiais milicianos daquela unidade quem queria ir votar com ele e só eu respondi afirmativamente.  Escusado será dizer que disse que sim porque estava devidamente munido do boletim de voto da CDE de Santarém pois eu e outros oficiais milicianos os tínhamos ido buscar (em jipe militar !) à sede de Abrantes.

Chegados à assembleia de voto que era na Junta de Fregueisa de Santa Margarida da Coutada, o Brigadeiro votou primeiro e ficou à espera que eu votasse por causa da boleia de regresso ao Campo Militar. 

Sucede que, quando me cheguei à frente para votar, o presidente da Junta me disse : «O meu aspirante desculpe mas não está inscrito no recenseamento». E eu respondi : «desculpe, mas isso não pode ser, os oficiais milicianos são sempre inscritos oficiosamente». Ao que o sujeito retorquiu prontamente: «não há problema, meu aspirante, acrescentamos já aqui o seu nome à mão no livro». E eu respondi : «olhe lá, isso não me parece muito legal». E foi nessa altura que a conversa começou a azedar pois o Presidente da Junta resmungou já irritadamente : «não o ´tou a perceber, o meu aspirante quer ou não quer votar ?. »E, nessa altura, reparando que o Brigadeiro já não escondia o seu nervosismo,  resolvi aceitar a proposta feita e lá votei.

Naquele tempo a RTP a preto e branco começava à noite por dar números eleitorais de pequenas freguesias e estando eu numa sala de convívio da messe de oficiais ( o televisor estava na sala do bridge onde eu nunca punha os pés) ouvi claramente a voz do locutor a dizer : «Santa Margarida Coutada , 105 votos para a União Nacional e 9 votos para a CDE».

Mas, logo de seguida, também ouvi esta sensacional exclamação de um ignoto oficial do quadro que estava na tal sala de jogos : « 9 votos para a CDE ?! Temos de saber quem eles são !"

E, logo e ainda hoje, conclui que tinha valido a pena ter votado, quanto mais não fosse para ouvir esta pérola de "espírito democrático".

25 outubro 2019

É fartar vilanagem !


Patriotas até mais não !

Portugal só é superado pelo Chipre e Malta.De acordo com um estudo da Comissão Europeia, saíram do país cerca de 50 mil milhões de euros para offshores.
Estes três países também são os que mais perdem em receita fiscal por causa das transferências para os paraísos fiscais.Só Portugal terá perdido, nesses anos, 1,3 mil milhões de euros, cerca de 1% do PIB português.

23 outubro 2019

20 anos de euro

Um artigo contra a corrente


"Volvidos 20 anos do euro, o rácio entre o PIB per capita português e o PIB per capita alemão  é de cerca 50%, ou seja, deteriorou-se em 4,7 (p p) pontos percentuais entre 1998 e 2018. O nível de vida dos portugueses divergiu do dos alemães».

Ricardo Cabral e Ricardo Sousa no «Público» de hoje (aqui para quem tiver acesso»o artigo que tem o seguinte subtítulo  : «Portugal perdeu com o euro !»»

As FARC e a droga

Alguma coisa
não bate certo

«(...) o facto de haver mais cocaína na Europa hoje, por exemplo, tem uma relação directa com o aumento da  produção de cocaína na Colômbia, sobretudo depois do acordos de paz com as FARC [Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]»,
-Alexis Goodsdeel, director do
 Obseratório Europeu da Droga,
em entrevista no «Público» de hoje

Lembrar-se-ão os leitores que, durante anos e anos, as FARC foram acusadas  de traficar droga. Ora, se assim fosse, os acordos de paz haveriam de significar uma menor produção de cocaína na Colômbia e consequente menor exportação para a Europa. Se, como diz este especialista, a produção de cocaína aumentou depois dos acordos de paz,  então   alguém, que não as FARC, está em cheio no negócio.

21 outubro 2019

Não se pode olhar para o lado

Um problema e um 
drama de todo o tamanho


(in Programa Eleitoral do PCP / 2019)

18 outubro 2019

Obra de um direitoso

A história de pernas para o ar

Este ilustre colunista do «Expresso» está duplamente enganado: primeiro porque o PCP está longe de estar morto; e segundo porque, bem ao contrário, foi o PCP que matou politicamente Passos Coelho ao declarar, na noite de 4 de Outubro de 2015, que o PS só não governava se não quisesse.

Na morte da grande bailarina e coreógrafa cubana

Alicia Alonso 
( 1920 -2019)

«Elle est la seule Latino-américaine de l'histoire à avoir été "prima ballerina assoluta", un titre symbolique accordé aux ballerines les plus exceptionnelles de leur génération, la danseuse et chorégraphe cubaine est décédée jeudi matin, le 17 octobre, a indiqué à l'AFP un porte-parole du ballet de Cuba.

A Cuba, qu'elle n'avait jamais voulu abandonner malgré les propositions d'argent et de renommée à l'étranger, Alicia Alonso avait créé une école à part dans le monde du ballet : l'école cubaine, qui mélange rythmes et origines pour donner naissance à un style reconnaissable entre tous.»  (aqui)

Hoy 17 de octubre de 2019 nos ha dejado físicamente Alicia Alonso. Su legado es enorme, así como su arte. Alicia es de esas artistas que están en el corazón de la gente. El doctor Miguel Cabrera, historiador del Ballet Nacional de Cuba, nos deja estas emocionadas palabras.
Alicia en su eterna y universal cubaníaNuestra Alicia Alonso, quien durante 88 años
como bailarina, coreógrafa y pedagoga contribuyó
 con su arte genial a poner el prestigio de su Patria
en el más alto sitial en las cuatro esquinas del
 mundo, falleció en el Hospital CIMEIQ, de La
 Habana, a las 11 de la mañana de este
 jueves 17 de octubre del 2019, a  dos meses y
 tres días de cumplir  99 años de edad.

Nacida el 21 de diciembre de 1920, en el
reparto Redención, popular barriada de Marianao,
 en un modesto hogar formado por Antonio
Martínez Arredondo, teniente veterinario del
ejército, y Ernestina del Hoyo y Lugo, refinada
 modista, nuestra ilustre compatriota encontró
 en la danza desde muy temprana edad la
 vocación que guiaría toda su vida. Su
 ruta estelar, iniciada en la Escuela de
 Ballet de la sociedad Pro-Arte Musical de La
 Habana, en 1931, se vio obligada a
 tomar nuevos derroteros al tener que
 marchar al extranjero por el escaso nivel,
 los prejuicios y el carácter elitista que enfrentaba
 el ballet en la Cuba de entonces. Trazar su orbita
artística profesional es tarea ciclópea, pues
abarca desde las comedias musicales de
Broadway, el Ballet Caravan, el Ballet
Theatre de New York, el Ballet de Washington
y el Ballet Ruso de Montecarlo, hasta sus
 colosales triunfos como estrella invitada de
 las más relevantes compañías, festivales y
galas de ese género artístico en todo el
mundo. Su excepcional categoría  de
prima ballerina assoluta no obedeció a
 una caprichosa reputación jerárquica,
 sino al dominio de un vasto repertorio de
134 títulos que abarcó las grandes obras
de la tradición romántico-clásica y
creaciones de coreógrafos contemporáneos.
Cuando el 28 de noviembre 1995, en el Teatro
Massini de la ciudad italiana de Faenza, hizo
 un alto en su trayectoria como intérprete,
ya había logrado establecer un record difícil
 de igualar, no solo por el tiempo de
 vigencia sobre las puntas, sino por el nivel de
 excelencia con que lo hizo.

Pero la grandeza de la Alonso, para
 nosotros sus compatriotas, no radica
solamente en habernos representado triunfalmente
 en 65 países, recibir las más atronadoras
ovaciones, imposible de contabilizar, de Helsinki
 a Buenos Aires, de New York a Tokio o
Melbourne, sino haber puesto al servicio
 de su Patria todos los honores recibidos,
entre ellos los 266 premios y
 distinciones internacionales,225 de carácter
 nacional y las 69 creaciones coreográficas
 -románticas, clásicas y contemporáneas,
 que ha realizado,  revertiéndolos como
 frutos del quehacer que ella ha visto
siempre como modesta contribución no solo
 a su cultura, sino a la cultura danzaría mundial.

Hace más de medio siglo al regresar a
 nuestro país cargada de honores extranjeros,
 no vacilaba en declarar: “Toda mi esperanza
y mis sueños consisten en no volver a salir al
mundo en representación de otro país, sino
 llevando nuestro propia bandera y nuestro arte.
Mi afán es que no quede nadie que no grite:
 ¡Bravo por Cuba!, cuando yo bailo. De no ser
 así, de no poder cumplir ese sueño, la tristeza
 sería la recompensa de mis esfuerzos”.

Esa patriótica postura la llevó a fundar, junto a Fernando y a Alberto Alonso el 28 de octubre de 1948, el hoy Ballet Nacional de Cuba (BNC), y en 1950 la Academia de Ballet que llevó su nombre y tuvo la tarea histórica de formar la primera generación de bailarines dentro de los principios técnicos, estéticos y éticos de la hoy mundialmente reconocida escuela cubana de ballet. Durante 71 años, especialmente a partir del triunfo de la Revolución, pudo, con mano firme  situar al BNC entre las compañías de mayor prestigio a nivel mundial, fundamentar un sistema de enseñanza que hoy abarca la totalidad de la Isla y es la garantía del ballet cubano, así como estimular  un movimiento de colaboración internacionalista que en el campo del ballet Cuba ha extendido a casi medio centenar de países de América, Europa, Asia y África.. Es la Alicia guía y mentora, que con su don aglutinador pudo convocar en La Habana, en 26 Festivales Internacionales de Ballets, a las más célebres personalidades de la danza, en una fiesta de arte y amistad.. Y  es también la Alicia  que hemos visto dar la mejor entrega de su magisterio, lo mismo en escenarios de la más alta prosapia que en rústicas tarimas, en plazas públicas, fábricas, escuelas y unidades militares, consciente de que al pueblo, cualquiera que éste sea, siempre se asciende y nunca se desciende.

Los que tuvimos el privilegio de estar a su lado, conocimos también el extraordinario ser humano que había en ella, que por coraje y férrea disciplina no se dejó derrotar nunca por quebrantos físicos, vicisitudes o incomprensiones.

 Fue la Alicia nuestra, que aunque bañada de cosmopolitismo  añoró  oír  los cantos de nuestros gallos, gustar del olor al salitre de su Malecón habanero, valorar la mariposa y el coralillo como las flotes más exquisita, o fascinarse con los adelantos científicos y los misterios del cosmos. “Un ímpetu tenaz, frenético, heroico –disparado contra la enfermedad y contra el tiempo- hacia la perfección incansable.”, como acertadamente la definió Juan Marinello.

16 outubro 2019

Sondagem em Espanha ...

... com o Vox a crescer


«Sondagens: o descalabro de Rivera
afundaria o Cidadãos para abaixo do nível
 do Vox em votos e lugares»


Afinal...

Quem ler  só este título
não percebe que...




... o que se passou foi isto


«Motoristas e patrões assinam a paz depois de meses de luta

O contrato colectivo de trabalho dos motoristas foi assinado entre a Antram e os sindicatos da Fectrans e o Sindicato das Matérias Perigosas. Exigências salariais que ditaram a greve de Agosto não foram acauteladas, mas motoristas asseguraram o aumento do trabalho tributado.
(Público  de hoje)

Para quem quiser 
informar-se ou escrever com
 propriedade sobre o
 assunto, tudo sobre o
novo contrato
aqui

13 outubro 2019

Péssimas notícias da França

Tempos modernos
 e ... amargos !

(Em vez da clivagem direita-esquerda,
múltiplas fracturas francesas

/ no seio da população
 francesa, é flagrante
a perda de referências políticas)


11 outubro 2019

Os jornalistas como uma espécie de monges beneditinos

Uma "deontologia" absurda
 e antidemocrática

Sem grande eco, sinal do estado de certas cabeças, já aqui abordei indirectamente esta questão. Volto a ela por causa desta  tomada de posição dos membros eleitos pela lista B para o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas. Para, em curto, dizer que este comunicado, ao contrário do que afirma, não respeita em nada os direitos de cidadania de todos os jornalistas, antes os trata como cidadãos atingidos por uma grotesca capitis diminutio, ou seja como desprovidos de direitos que a todos a Constituição garante. Dava uma trabalheira dos demónios, mas o que estava mesmo a fazer falta era uma antologia de textos de frete partidário publicados por jornalistas que acham que os jornalistas não podem ser membros ou candidatos de um partido.


Dizem que é um banco público

A toque de Caixa
Custo da actualização da caderneta ao balcão duplica de valor e alguns clientes vão pagar conta de serviços mínimos bancários.

ler mais aqui

Solidariedade

Combatentes curdas
cantam a Bella Ciao

10 outubro 2019

09 outubro 2019

Os pontos nos is

Atalhando em relação a
uma conjectura viciosa
e envenenada

Ontem a noite, na SIC Notícias, José Miguel Júdice lavrou uma sentença que carece de ser imediatamente desmontada. Afirmou ele qualquer coisa parecida com isto: «É significativo registar que onde o Chega tem maiores votações é precisamente onde o PCP tem mais força- Évora, Beja e Portalegre».

Ora, sobre isto, impõe-se dizer o seguinte :

1. Como é sabidos os boletins de voto não são acompanhados da fotografia e nome do eleitor pelo que  tudo o que se diga sobre deslocações de voto são meros palpites ou conjecturas, com mais ou menos credibilidade do ponto de vista político e sociológico.

2. Em Évora, o conjunto PSD+CDS perde 4.807 votos o que chega e sobra para explicar os 1645 votos do Chega.

3. Em Beja, o conjunto PSD+CDS perde 4.936 votos o que chega e sobra para explicar os 1.313 votos do Chega.
4. Em Portalegre o conjunto PSD+CDS perde 3.967 votos o que chega e sobra para explicar os 1.704 votos do Chega.

5. E, por fim, para rematar só dizer que no conjunto dos distritos de Évora, Beja e Portalegre PSD+CDS perdem mais 3.484 votos dos que a CDU perdeu.

08 outubro 2019

Uma prevenção

Uma má notícia

Deixando na gaveta os punhos de renda, impõe dizer que a entrada no Parlamento de Iniciativa Liberal e do Chega são uma má notícia. Além de tudo o mais porque, como se viu com André Ventura no «Prós e Contras» de ontem, aqueles dois partidos, talvez com algumas diferenças de estilo, vão apostar em cheio na vida parlamentar nos soundbytes estrepitosos, na provocação, nos incidentes, na foleirice desbragada. E o pior é que os «media», de acordo com os seus critérios actualmente dominantes, vão achar tudo isso um maravilhoso petisco "informativo", com óbvio prejuízo para o relevo e atenção concedidos a atitudes responsáveis, solidez de propostas e coerência de intervenção. Não vai ser bom de se ver.

05 outubro 2019

Domingo, 6 de Outubro



Em nome do muito que
 se conquistou e em nome do
muito que falta conquistar.

04 outubro 2019

Indecente!

O «Expresso» a querer
desviar mais votos da CDU
 para o MRPP 


Ambiente


ou tudo o que o «Expresso»
 não foi capaz de encontrar
 sobre a CDU

~
Compromissos eleitorais de «Os Verdes»

aqui

e ver ponto 2.3.5. do Programa
 Eleitoral
do PCP