07 abril 2016

Ingenuidade franciscana

Para mais tarde recordar




Francisco Assis hoje no Público:«Não será por acaso que até à data,  com a excepção imediatamente resolvida da Islândia, não detectámos a presença de qualquer dirigente político do espaço democrático ocidental na lista dos eventuais prevaricadores. Está lá Putin, estão lá dirigentes chineses, estão lá autocratas de todo o estilo e natureza, não estão líderes europeus. E não estão por uma razão simples: pela qualidade das instituições que estruturam os regimes democrático-liberais. O resto é conversa fiada de espíritos ou muito retorcidos ou pouco abonados. Uns deploram-se, outros lamentam-se.»

Creio que Francisco Assis convenientemente se esquece que há muitas Mossak & Fonseca e já não se lembra, antes do Panamá Papers  do «caso Juncker» (enquanto primeiro-ministro do Luxermburgo) e do caso do seguinte ministro das Finanças de F. Hollande:
«L'affaire Cahuzac est un scandale politico-financier français mettant en cause Jérôme Cahuzacministre délégué chargé du Budget lors du déclenchement de l’affaire, en . Accusé par le site d'information en ligne Mediapart d'avoir possédé des fonds non déclarés sur un compte en Suisse, puis à Singapour, Cahuzac clame à plusieurs reprises son innocence, y compris devant les députés à l'Assemblée nationale. Des personnalités comme Jean-Michel Aphatie1demandent à Médiapart de publier ses preuves2, quitte à divulguer ses sources. Le jour de l'ouverture d'une information judiciaire, le , le président de la République François Hollande annonce le départ de son ministre du gouvernement3. Jérôme Cahuzac finit par reconnaître les faits le 2 avril 2013 devant les juges d'instruction. Il est alors mis en examen pour blanchiment d'argent provenant de fraude fiscale.» (Wikipedia).


E ainda no Público de 8 de Abril


6 comentários:

  1. Se Francisco de Assis fosse suficientemente esclarecido, iria perceber que «não está lá Putin», mas sim um associado de Putin, como também está o pai de David Cameron e a irmã do rei Juan Carlos. Estão também vários sheiks do Qatar e Arábia Saudita.
    Infelizmente, Francisco Assis já nos habituou a esta sua prosa balofa e sem sentido, tentando sempre agradar a um certo público leitor (das direitas).

    JN

    ResponderEliminar
  2. Eu ja encontrei o Cameron. Quanto ao Putin nao está na lista. E a China já há anos que vem desenvolvendo uma campanha anticorrupacao tao intensa que os meios ocidentes ja vao dizendo que e demais. Eu sempre me pareceu que o Francisco Assis e bastante a atirar para o palerma.

    ResponderEliminar
  3. à maior parte dos comentadores instalados nos media a verdade interessa pouco sobretudo quando nega a história que se pretende contar

    ResponderEliminar
  4. O Francisco Assis podia ao menos ter ouvido as declaracoes de Obama ou de Francois Hollande. Mas ele tem uma cassette e nada de factual o faz desviar dela. O problema e que a sua incompetencia atroz lhe retira qualquer credibilidade mesmo entre os seus pares!

    ResponderEliminar
  5. Se eu fosse socialista , teria nojo por este correligionário

    ResponderEliminar
  6. Envio o debate que assisti na «RT» hoje sobre este caso:
    https://www.rt.com/shows/crosstalk/338885-panama-papers-interpretation-west/

    Seria bom que Francisco Assis tivesse visto e aprendesse um pouco sobre a situação.

    JN

    ResponderEliminar