Alguém acredita que, com a maldosa projecção que a questão já tinha tido nos media, António Costa não tenha informado o PR de que, nos ensejados acordos do PS com o PCP e o BE, não entravam matérias que colidisssem com os chamados «compromissos» internacionais de Portugal ?
Claro que não. Então a que próposito veio Cavaco Silva erigir essas questões como factor de «inconsistência» da solução governativa apresentada por António Costa ?.
Só há uma explicação: Cavaco falou assim não por causa de supostas orientações programáticas mas unicamente porque é, ilegitimamente, defensor de uma política de «apartheid» político em relação ao PCP e ao BE.
O Vítor que é um homem experiente, diga-nos lá, se não se importa, o que é um fascista? É que vingativo e mesquinho e tal creio que são conceitos que eu domino. Mas um fascista, o que é?
ResponderEliminarObrigado
Eu não lhe chamei fascista.
EliminarEu também não. Mas para um indivíduo que tem da democracia a concepção que ontem evidenciou, creio que pelo menos a interrogação, é legítima.
ResponderEliminarPelo modo agressivo como o PR falou até parecia que nos queria bater por não termos dado a maioria absoluta ao PSD e CDS!
ResponderEliminarA promessa de não se sobrepor aos partidos durou pouco tempo e, pelo que se vê, excluía "ILEGITIMAMENTE (plenamente de acordo!) o PCP o BE"..
É como disse Jerónimo de Sousa: "estalou o verniz democrático a muitos"!