21 fevereiro 2014

Justa evocação

Há 70 anos, o fuzilamento do grupo
de resistentes de Missak Manouchian

(os de  L'Affiche Rouge)

L'Humanité acaba de publicar um número especial de evocação do fuzilamento em Mont-Valèrien em 21 de Fevereiro de 1944 de 21 membros dos FTP-MOI,
perseguidos e detidos pela polícia francesa na altura ainda dirigida por René Bousquet que 
 até à sua morte em 1993 sempre privou de perto com Mitterrand.
(mais aqui e aqui)




Lembrando os seus nomes e nacionalidades:



Este filme de Robert Guédiguian passa
na Cinemateca na quarta-feira, dia 26, às 22 hs.

2 comentários:

  1. Estes são os verdadeiros heróis.
    O video e a canção são maravilhosos.

    Um beijo.

    ResponderEliminar
  2. A ferroada sobre Miterrand aludindo à polícia "dirigida por René Bousquet que até à sua morte em 1993 sempre privou de perto com Mitterrand", não passa, em termos de pertença política e ideológica de M,, de uma atoarda. M. nunca deixou de ver os seus amigos, fossem de direita ou de esquerda. É verdade que na sua juventude M. se envolveu com a extrema-direita, ou com alguns amigos que tinha em várias dessas organizações, mas nunca foi provado que tivesse pertencido à Cagoule. Durante a guerra, foi mobilizado para o 23ª Regimento Colonial, foi ferido e feito prisioneiro em 16 de Junho de 1940, no Stalag IX A de Ziegenheim. Evadiu-se em 1941 e entrou para a Resistência. Foi um operacional e dirigente político importante na Resitência e, contra todas as acusações que lhe fizeram, principalmente da parte dos gaullistas, foi defendido inclusive por comunistas importantes que o conheciam da luta no terreno. Aos seus amigos antigos, nunca os renegou, como amigos humanos e não políticos. Teve um percurso político com altos e baixos, como toda a gente, não concordo com muitas posições e actos políticos dele, mas devemos-lhe rigor e verdade principalmente no que respeita à Resist~encia. É sintomático que, em 1984, os grandes ataques que pretendiam colar-lhe o ferrete de colaborador, tenham partido de deputados e ex-ministros UDF e UMP com tendências extremo-direitistas. Nada do que o acusavam foi provado. Mais tolerância e mais rigor, caro Vítor Direito.

    ResponderEliminar