de resistentes de Missak Manouchian
(os de L'Affiche Rouge)
L'Humanité acaba de publicar um número especial de evocação do fuzilamento em Mont-Valèrien em 21 de Fevereiro de 1944 de 21 membros dos FTP-MOI,
perseguidos e detidos pela polícia francesa na altura ainda dirigida por René Bousquet que
até à sua morte em 1993 sempre privou de perto com Mitterrand.
(mais aqui e aqui)
perseguidos e detidos pela polícia francesa na altura ainda dirigida por René Bousquet que
até à sua morte em 1993 sempre privou de perto com Mitterrand.
(mais aqui e aqui)
Lembrando os seus nomes e nacionalidades:
- Celestino Alfonso (AR), Espagnol, 27 ans
- Olga Bancic, Roumaine, 32 ans (seule femme du groupe, décapitée en Allemagne le 10 mai 1944)
- Joseph Boczov [József Boczor; Wolff Ferenc] (AR), Hongrois, 38 ans - Ingénieur chimiste
- Georges Cloarec, Français, 20 ans
- Rino Della Negra, Italien, 19 ans
- Thomas Elek [Elek Tamás] (AR), Hongrois, 18 ans - Étudiant
- Maurice Fingercwajg (AR), Polonais, 19 ans
- Spartaco Fontano (AR), Italien, 22 ans
- Jonas Geduldig, Polonais, 26 ans
- Emeric Glasz [Békés (Glass) Imre], Hongrois, 42 ans - Ouvrier métallurgiste
- Léon Goldberg, Polonais, 19 ans
- Szlama Grzywacz (AR), Polonais, 34 ans
- Stanislas Kubacki, Polonais, 36 ans
- Césare Luccarini, Italien, 22 ans
- Missak Manouchian (AR), Arménien, 37 ans
- Armenak Arpen Manoukian, Arménien, 44 ans
- Marcel Rayman (AR), Polonais, 21 ans
- Roger Rouxel, Français, 18 ans
- Antoine Salvadori, Italien, 24 ans
- Willy Schapiro, Polonais, 29 ans
- Amédéo Usséglio, Italien, 32 ans
- Wolf Wajsbrot (AR), Polonais, 18 ans
- Robert Witchitz (AR), Français, 19 ans
Este filme de Robert Guédiguian passa
na Cinemateca na quarta-feira, dia 26, às 22 hs.
Estes são os verdadeiros heróis.
ResponderEliminarO video e a canção são maravilhosos.
Um beijo.
A ferroada sobre Miterrand aludindo à polícia "dirigida por René Bousquet que até à sua morte em 1993 sempre privou de perto com Mitterrand", não passa, em termos de pertença política e ideológica de M,, de uma atoarda. M. nunca deixou de ver os seus amigos, fossem de direita ou de esquerda. É verdade que na sua juventude M. se envolveu com a extrema-direita, ou com alguns amigos que tinha em várias dessas organizações, mas nunca foi provado que tivesse pertencido à Cagoule. Durante a guerra, foi mobilizado para o 23ª Regimento Colonial, foi ferido e feito prisioneiro em 16 de Junho de 1940, no Stalag IX A de Ziegenheim. Evadiu-se em 1941 e entrou para a Resistência. Foi um operacional e dirigente político importante na Resitência e, contra todas as acusações que lhe fizeram, principalmente da parte dos gaullistas, foi defendido inclusive por comunistas importantes que o conheciam da luta no terreno. Aos seus amigos antigos, nunca os renegou, como amigos humanos e não políticos. Teve um percurso político com altos e baixos, como toda a gente, não concordo com muitas posições e actos políticos dele, mas devemos-lhe rigor e verdade principalmente no que respeita à Resist~encia. É sintomático que, em 1984, os grandes ataques que pretendiam colar-lhe o ferrete de colaborador, tenham partido de deputados e ex-ministros UDF e UMP com tendências extremo-direitistas. Nada do que o acusavam foi provado. Mais tolerância e mais rigor, caro Vítor Direito.
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