Empresa apresentou proposta de 705 milhões de incentivos à economia, mas contrato apenas estabeleceu 516.
O Estado português deixou fugir 189 milhões de euros de investimentos na economia portuguesa que resultavam da compra das viaturas Pandur para o Exército e para a Marinha.
Em Novembro de 2004, a empresa fornecedora dos veículos apresentou uma proposta final de 705 milhões relativa a compensações. Este valor, porém, foi corrigido para 687 milhões. No contrato de contrapartidas assinado por Paulo Portas, como ministro da Defesa do Governo de Pedro Santana Lopes, o valor voltou a baixar para os 516 milhões.
Nem a Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) nem Paulo Portas quiseram esclarecer a questão. Um estudo de um professor do ISCTE levanta dúvidas sobre os critérios que a CPC utilizou e que foram homologados pelo ministro. Actualmente, a Comissão tem cinco técnicos para fiscalizar investimentos na ordem dos três mil milhões de euros.
Os Pandur e as contrapartidas? Para recordar:
ResponderEliminarCONTRAPARTIDASPortas perdoa 189 milhões no negócio das 'Pandur'
por DN.pt30 novembro 2011101 comentários
Fotografia © Steven Governo/Global Imagens
Empresa apresentou proposta de 705 milhões de incentivos à economia, mas contrato apenas estabeleceu 516.
O Estado português deixou fugir 189 milhões de euros de investimentos na economia portuguesa que resultavam da compra das viaturas Pandur para o Exército e para a Marinha.
Em Novembro de 2004, a empresa fornecedora dos veículos apresentou uma proposta final de 705 milhões relativa a compensações. Este valor, porém, foi corrigido para 687 milhões. No contrato de contrapartidas assinado por Paulo Portas, como ministro da Defesa do Governo de Pedro Santana Lopes, o valor voltou a baixar para os 516 milhões.
Nem a Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) nem Paulo Portas quiseram esclarecer a questão. Um estudo de um professor do ISCTE levanta dúvidas sobre os critérios que a CPC utilizou e que foram homologados pelo ministro. Actualmente, a Comissão tem cinco técnicos para fiscalizar investimentos na ordem dos três mil milhões de euros.