11 junho 2013

Obama e a espionagem telefónica

Isto de nos tomarem como
parvos não conhece fronteiras


Juro por todos os santinhos que ontem vi e ouvi na televisão o Presidente Obama, com o ar mais sério deste mundo e do outro, a declarar que o criticado programa de espionagem dos telefonemas dos cidadãos americanos « não abrange nem os nomes das pessoas nem os conteúdos das conversas mas apenas os números de telefone e a duração das chamadas».
Assim sendo, aqui fica a minha solidariedade com os pobres serviços secretos norte-americano, condenados a terem de adivinhar se uma chamada curta é um simples  « querida, estou quase a chegar» ou a indicação do local para pôr uma bomba e se uma chamada longa é um manual de instruções para um atentado ou um quente namoro telefónico.


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1 comentário:

  1. Mas quem pode acreditar em palavras tolas de um Presidente que aceitou o frete de dar ainda um apoio ao sistema capitalista e imperialista de que o seu país é o exemplo máximo?

    Um beijo.

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