08 dezembro 2019

Sobre antisemitismo e antisionismo

Desfazendo uma confusão

 nada inocente

Porque é que equiparar antisionismo
a antisemitismo é inepto e perigoso

«(...)Acontece que os dados são teimosos:sete décadas depois da criação do «seu» Estado,  vivem aí 6 milhões de judeus, mas 10 milhões continuam no seu país de origem ou adopção. E entre 600.000 e um milhão de cidadãos judeus israelitas preferiram instalar-se noutro lado ! Seriam eles antisemitas, estes judeus que, através da história, viraram as costas ao projecto sionista, ou resistiram aos apelos do movimento ?»


«(...)Dois meses mais tarde, uma sondagem do IFOP reelava que 57 % dos franceses têm  "uma má imagem de Israel" et 69 % "uma má imagem du sionisme". Antisemitismo ? IPSOS observa pelo seu lado que o eleitorado do Partido Comunista, da França Insubmissa e da extrema-esquerda é ao mesmo tempo  o mais crítico face à política israelita e o mais resistente a toda a forma de antisemitismo… (...)»


na íntegra, em francês, aqui

136 p., 8 E., ed. Libertalia
Apresentação : «Le 16 juillet 2017, Emmanuel Macron s’apprête à terminer son discours lors de la commémoration du 75e anniversaire de la rafle du Vél’ d’hiv’. Et soudain, se tournant vers Benyamin Netanyahou, qu’il a appelé « cher Bibi », il lance : « Nous ne céderons rien à l’antisionisme, car il est la forme réinventée de l’antisémitisme. » Jamais un chef de l’État n’avait commis une telle erreur historique doublée d’une telle faute politique. Voilà ce que ce livre entend démontrer, sur un mode non polémique et pédagogique en traitant successivement de l’histoire du sionisme, de la diversité de l’antisionisme, de l’antisémitisme hier et aujourd’hui, enfin de la politique proche-orientale de la France.»

Retrato Social da França

Apesar de tudo, há ideias
 
justas que fizeram 
o seu caminho

Evolução depois de 1979 das opiniões
sobre o trabalho das mulheres

(clicar para aumentar)
linha azul escuro: elas devem trabalhar quando desejam aqui

06 dezembro 2019

Sobre uma Resolução do Parlamento Europeu

«(...) La Unión Soviética ayudó a la II República Española. No así los Estados supuestamente democráticos

Antes de la II Guerra Mundial, la Unión Soviética fue el único Estado (además de México) que ayudó a la II República Española. Ninguno de los Estados democráticos europeos la ayudó cuando se produjo el golpe fascista (que ganó debido a la ayuda recibida de la Alemania nazi y la Italia fascista, y con la inacción y pasividad de los Estados democráticos europeos), estableciéndose así una de las dictaduras más crueles que hayan existido en la Europa del siglo XX. En términos proporcionales, los asesinatos políticos del régimen fascista español (como porcentaje de toda la población) fueron de los mayores que hayan existido en Europa, y todavía España es el país que tiene (también en términos porcentuales) más personas desaparecidas por causas políticas después de Camboya. Y la fuerza política que lideró la lucha clandestina contra tal barbarie fue el Partido Comunista Español, cuya participación y compromiso con el desarrollo de un régimen democrático jugó un papel clave para que la democracia pudiera establecerse en España. Y en otros países europeos democráticos, los partidos comunistas se han distinguido (junto con la socialdemocracia) por su lucha en defensa de los derechos de la clase trabajadora, oponiéndose en varias ocasiones a regímenes dictatoriales ultraderechistas que han existido en Europa después de la II Guerra Mundial, como lo fueron los de Grecia, Portugal y España. Poner a tales partidos en la misma categoría que los partidos nazis y fascistas es no solo profundamente injusto, sino también muestra de un fanatismo anticomunista responsables de enormes crímenes y violaciones de derechos humanos ocurridos en el territorio europeo durante el siglo XX. (...)»
Ler na íntegra aqui

05 dezembro 2019

Greve geral hoje em França



(no Le Monde)

ler aqui e aqui

(diga-se em abono da verdade que hoje os franceses estão em luta contra medidas que, em grande parte, já nos foram injustamente impostas (aumento da idade de reforma, factor de sustentabilidade, etc., etc.)

em directo aqui

04 dezembro 2019

«Está tudo bem assim e não podia ser de outra maneira»

Um antigo membro do
 MDLP nomeado
assessor de 
André Ventura

1. A folha oficial informa-nos que o sr. Diogo Velez Mouta Pacheco de Amorim foi nomeado assessor parlamentar do deputado André Ventura. 


2. A Wikipédia diz-nos algo sobre o passado do senhor :

«Era o (MDLP) liderado, a partir do Brasil, pelo General António de Spínola,[3] mas toda a sua estrutura encontrava-se sediada em Madrid. Essa estrutura assentava num Gabinete Político, que assegurava a liderança política do movimento, dirigido por Fernando Pacheco de Amorim reportando directamente ao General António de Spínola e integrado, entre outros, por António Marques BessaDiogo Velez Mouta Pacheco de AmorimJosé Miguel Júdice e Luís Sá Cunha. A estrutura militar era liderada pelo Coronel Dias de Lima, Chefe do Estado Maior, também ele reportando directamente ao General António de Spínola e subdividia-se em dois braços (...)»

03 dezembro 2019

O que não se pode ignorar

Tudo aquilo que os
 adeptos dos «rankings»
gostam de esquecer
« (...) O estatuto socioeconómico dos alunos continua a ser uma variável determinante no sucesso académico e o seu efeito é maior em Portugal do que no conjunto dos países da OCDE. Pelo menos no que respeita aos resultados apresentados na literacia em leitura, o domínio que esteve em foco no PISA de 2018, a maior avaliação internacional em matéria da educação, conduzida de três em três anos.
De acordo com as contas da OCDE, os estudantes com melhores condições em casa tiveram em média mais 95 pontos do que os seus colegas de estratos mais desfavorecidos. Sendo que 13,5% desta variação é explicada pelo estatuto social, cultural e económico das famílias. Há países onde o valor é mais alto (17% na Alemanha, por exemplo), mas noutros a desigualdade acaba por não se refletir tanto, como é o caso da Estónia (6%).» (aqui)

02 dezembro 2019

Não, não são fake news

Um Trump
menos falado



Trump em férias e... trabalhando
"O problema é que ele passou uma enorme parte da sua presidência fazendo aparições promocionais nos seus próprios campos de golfe que estão em dificuldades financeiras e ele permite que sejam os contribuintes a pagar a conta", disse Jordan Libowitz do grupo Citizens for responsibility and ethics de Washington.

Trump aproveitaria as suas excursões para encher os cofres os seus hotéis, aí alojando a sua equipa e os agentes do Serviço Secreto. O grupo  Property of the people revelou recentemente pagamentos totalizando quase  254.021 US $ provenientes dos  Serviços Secretos e destinados a  várias propriedades de Trump nos primeiros cinco meses de seu mandato.


Os «media» são uns querubins e ...

A culpa é sempre alheia
Se alguém pousar os olhos neste título de artigo no Público e pensar que vem aí uma crítica aos critérios superficiais dos «media» e à facilidade com que caem na armadilha das «cenas» inventadas pelos pequenos partidos, então está muito enganado. Nada disso. O que este artigo nos vem dizer que é que as «cenas» dos novos partidos têm «valor-notícia» e que «os novos partidos dominaram a agendae que os seus critérios mediática nestes tempos iniciais porque os outros, os que já estavam no espaço político, não de dedicaram a fazê-lo. E isso está intimamente ligado ao período que o CDS e o PSD atravessam».
Para além de se registar que, para a autora do artigo, «os outros» se parecem resumir ao PS e PSD, o que se conclui deste artigo é que os jornalistas e os órgãos de informação estão sempre certos no que fazem e que os seus critérios, tantas vezes enebriados pela superficialidade e pela política-espectáculo, são sempre impecáveis. E siga a dança que aqui se previu desde príncipio.