14 janeiro 2017

Porque hoje é sábado ( )

Alyssa Allgood


A sugestão musical deste sábado escolhe a voz
da cantora norte-americana de jazz Alyssa Allgood
.




13 janeiro 2017

Surfando a onda revisionista ?

Onde quer Assis chegar ?


No Público de ontem, em mais um artigo de homenagem a Mário Soares, escreveu Francisco Assis:


«Recuemos até aos anos sessenta, período marcado, do ponto de vista da contestação ao regime anterior, pela posição quase hegemónica do PC e por dois momentos de convulsão estudantil muito influenciados por vários movimentos sociais de natureza esquerdista [???]».

Parecendo-me óbio que Francisco Assis se refere à crise académica de 1962 e à crise académica de 1969 em Coimbra mas não querendo desatar à espadeirada com base em presunções ou processos de intenção, haverá alguém dessa época (que também é minha) que me ajude a deslindar onde é que Assis quer realmente chegar ?

Adenda em 14.1.2017

Certamente porque este post era demasiado confuso ou elíptico, não houve grandes ajudas nem aqui nem no Facebook. Assim sendo, o melhor é mesmo deixar-me de delicadezas e dizer o que penso sobre esta passagem de F. Assis.
Com efeito, referindo-se aos «anos sessenta» e a «dois momentos de convulsão estudantil» (que, quanto a mim, só podem as crises académicas de 1962 e de 1969), talvez para desmerecer o papel fundamental de uma corrente política, Francisco Assis pura e simplesmente inventou vários movimentos sociais de natureza esquerdista que muito teriam influenciado esses dois momentos de conulsão estudantil.

10 janeiro 2017

Um nome que a comunicação social não referiu ou ...

... mais um «civilista»
de trazer por casa



No Público de hoje, a dado passo escreve Paulo Rangel sobre Mário Soares:

«A terceira frente foi mais longa e tortuosa, mas nem por isso foi subestimada por Soares: a “desmilitarização” da política e a “civilização” do regime. Ele nunca aceitou que uma democracia verdadeira, por mais grata que estivesse aos militares que haviam conduzido a revolução e que haviam evitado a deriva comunista, pudesse estar sob tutela militar. A extravagância dos poderes de um Conselho da Revolução, a “obrigatoriedade” de uma chefia do Estado “militar” eram, na sua visão, entorses à genuinidade da democracia. Isso explica bem porque, em 1980, se opôs, contra o PS, à reeleição de Eanes, porque quis concluir a revisão constitucional de 1982 para pôr termo à intrusão militar e porque combateu tão fortemente a emergência de um partido montado a partir do palácio presidencial chefiado por um militar.»

Designadamente sobre a parte sublinhada, apenas duas observações:

1. Paulo Rangel é tão defensor retroactivo do «civilismo» que se esqueceu de nos recordar que o candidato oponente de Eanes e apoiado por Sá Carneiro e Freitas  do Amaral e pelo PSD e CDS era o General Soares Carneiro, o que, para quem se lembra desse contexto histórico, diz muito sobre a decisão de alguns democratas de se oporem à reeleição de Eanes.

2. Não creio que isso sirva para desculpar Paulo Rangel mas em boa verdade se diga que, nos últimos três dias, houve na comunicação social dezenas e dezenas de referências a esta atitude Mário Soares e ao seu conflito com o então Secretariado do PS mas o nome de Soares Carneiro nunca foi referido. Por alguma razão.

 

08 janeiro 2017

Porque hoje é sábado ( )

Laura Marling




A sugestão musical deste sábado incide
sobre a cantora norte-americana Laura Marling.




07 janeiro 2017

Há horas e horas

Na morte de Mário Soares



Quando chega a notícia da morte de Mário Soares, só quero dizer que julgo conhecer muito razoavelmente as sombras e as luzes do percurso político desta personalidade indiscutivelmente marcante e incontornável na segunda metade do século XX e mesmo nos primeiros anos do século XXI da vida política portuguesa. Mas, antigo que sou, acho que há horas e horas e a última coisa que me passaria pela cabeça seria dizer hoje aquilo que não gosto que outros digam na hora da morte dos meus camaradas. Um abraço forte de solidariedade para o João Soares, meu amigo desde há 50 anos, e para a sua irmã Isabel.

05 janeiro 2017

Os republicanos e o «Obamacare»

Infelizmente não se
pode dizer que o primeiro
milho é dos pardais


 aqui

Paul Ryan tem Know-how
para esta tarefa