09 setembro 2014

Adivinhem o quê

Isto e o corpo dorido fizeram-me
lembrar qualquer coisa





No Público de hoje, José Vítor Malheiros assina um interessante artigo a propósito do video acima respeitante à construção (em 10 horas!), na base de trabalho voluntário, de um grande celeiro por uma comunidade amish nos EUA.
Do artigo, destaco as seguintes passagens:

«(...) Não tenho nenhuma simpatia particular por estas comunidades religiosas, cujas crenças respeito, mas não é possível ver este celeiro a subir no céu sem sentir uma enorme vontade de estar lá, de ajudar a levantar aquelas vigas, de cravar aquelas traves, de pregar aquelas tábuas, de assentar aquele telhado e de, no fim, levantar os olhos para admirar a construção que nos saiu das mãos. Ou sem pensar se não haverá por aqui, ao pé de casa, num sítio qualquer, um celeiro que possamos ajudar a construir com as nossas mãos, ou uma escola, ou um jardim, ou outra coisa qualquer que possamos ver erguer-se diante dos nossos olhos, com a ajuda de outras pessoas como nós, que saibamos para quê e para quem vai servir e que saibamos que vai ser útil.
O trabalho moderno foi-nos afastando da matéria física de tal maneira, foi-nos alienando de tal forma da finalidade última do próprio trabalho, foi-nos especializando em detalhes de tal forma microscópicos que perdemos de vista o seu verdadeiro fim e não podemos deixar de olhar imagens como estas com nostalgia. Quantas pessoas sentem que o seu trabalho tem tanto sentido como a construção deste celeiro? (...)».

Tantos êxitos governamentais até chateiam

Mais uma «boa» notícia da
esplêndida «recuperação» em curso




Correia de Campos sobre Mário Draghi ou...

... um peão da desesperança


A manifesta sensibilidade, bom gosto e sentido da medida do socialista Correia de Campos falam por si e dispensam-me de mais comentários, a não ser a informação de que os jornais brasileiros dão hoje notícia de uns estranhos ruídos nos túmulos de Luiz Carlos Prestes e Jorge Amado.

08 setembro 2014

Comício da Festa do AVANTE!

Todas as semanas há um comício
assim em Portugal e, por isso,
bem se compreende que os principais
jornais nem uma linha lhe tenham
dedicado nas suas primeiras páginas
 


06 setembro 2014

05 setembro 2014

Daqui a pouco, a Festa do Avante! 2014 !

Uma bandeira vermelha
no seu
ponto mais alto,
um cristal de mil faces 

Hoje à noite, no Palco 25 de Abril

Podia ir à procura das frases mais expressivas sobre a natureza e significado da Festa do Avante! constantes dos discursos de Álvaro Cunhal, Carlos Carvalhas e Jerónimo de Sousa em 37 anteriores edições mas não só a preparação da Festa me cansou demasiado para tal tarefa como sobretudo porque, sobre ela, parecendo estar tudo dito, falta sempre dizer mais coisas. Por isso, este post, do título ao extracto abaixo é assumidamente uma cópia do que aqui publiquei em 2011 e imodestamente volta a repetir uma frase minha escrita num artigo publicado em 2000:

 «(...) E isto para já não falar do elemento,
também ele cultural, que é a jamais

completamente retratável simbiose

que naquele espaço se dá entre tradição

e modernidade, entre romaria popular e

festa urbana, entre paixão política e
dimensão cultural, entre tolerância esolidários afectos humanos.(...)

E pronto, ala que se faz tarde.
E não se esqueça de que melhor
do que ouvir
contar, é ir à Festa.
E construir o seu próprio

e livre roteiro de viagem neste
cristal de mil faces que é
a Festa do Avante!,

a festa dos comunistas que,
sem nenhuma
contradição
e antes com genética coerência,

é uma festa a todos aberta.»


Todas as informações aqui
i





Mais palavras para quê ?

Um socialista de alma,
coração e pasta com pasta


manchete e entrevista no i