04 março 2014

Uma revista comunista e pioneira

Descobrindo a
Regards dos anos 30




Aqui o confesso: só agora, numa vitrine do Museu Rainha Sofia, perto da sala onde está  Guernica, descubro a revista Regards, editada pelo PCF de 1932 a 1960 (mas proibida em 1939), e que, juntamente com a revista Vu, foi pioneira no genéro revista fotográfica, muito antes do Paris-Match, e que contou  com a colaboração entre outros, de Robert Capa, Willy Ronis, Henri Cartier-Bresson, Gerda Taro, David Seymour (aliás Chim), Pierre Jamet, sob a  direcção gráfica do pintor Edouard Pignon. Aqui ficam algumas das suas capas de memorável e tocante  solidariedade com a República espanhola.





Não sejam maldosos

Qual "bloco central" de interesses,
qual carapuça, são só coincidências !





Sinceramente, na lógica do governo...

... não vejo razões para isto não ser considerado mais um «sinal positivo»


03 março 2014

E depois eu é que tinha fama de «duro»

Como o sempre tão acarinhado
Zeca Mendonça borrou a pintur
a
de uma longa carreira


ver vídeo aqui

António Muñoz Molina em «El País»

Memórias e magia do LP


Aqui, no Babelia de El País uma saborosa e interessante crónica de Muñoz Molina sobre o LP de que destaco desdea já a seguinte passagem : «Pero nunca más una portada llamaría la atención por sí misma, ni se convertiría en parte fundamental de la escucha, como había ocurrido, por ejemplo, con el Sgt. Pepper’s o el Álbum blanco de los Beatles; con las Weird Scenes inside the Gold Mine, de The Doors, y el Bitches Brew, de Miles Davis. El sobre de cartón flexible de un elepé era un manifiesto, un cartel, un anuncio, una tentación. En el campo del jazz, algunas de las mejores fotos de músicos y algunos de los ensayos críticos más perceptivos nacieron expresamente para las portadas y los reversos de los elepés. En la contraportada del Bridge over Troubled Waters, anglófilos rurales empezamos a seguir las letras de las canciones y a intentar traducirlas palabra por palabra, con la ayuda de un diccionario Sopena. Y el hecho mismo de escuchar un elepé traía consigo una actitud diferente hacia la música, un compromiso más sostenido de atención hacia ella. Ya no atrapábamos canciones a salto de mata, al azar de un programa de la radio; ni nos limitábamos a los tres o cuatro minutos de una cara en un single.»

Concentração capitalista, já ouviram falar ?

"Capitalistas de todos
os países, alegrai-vos !"


A ler aqui

01 março 2014