As altas patentes não
costumam morrer nas guerras
15 maio 2024
14 maio 2024
Ora tomem lá
Ainda 0
25 de Novembro
Artigo de Agostinho Lopes no «Expresso»
(...)«Seria bom que na abordagem deste tema, para alguns historiadores, como vimos, ainda um “grande mistério”, não esquecêssemos ou ocultássemos, inclusive os protagonistas que se vão pronunciando (4), os textos que outros importantes protagonistas do complexo processo do 25 de Novembro foram dizendo e escrevendo, para pelo menos assegurar uma leitura tanto quanto possível plural e objectiva, a partir dos factos e acontecimentos históricos. Por exemplo:
– General Pezarat Correia (do Grupo dos Nove): “A democracia e a liberdade vingaram, não por causa do 25 de Novembro, mas apesar do 25 de Novembro”.
– General Franco Charais (também do Grupo dos Nove): “... o 25 de Novembro não foi uma tentativa de golpe de Estado da esquerda revolucionária e/ou do PCP. Mas uma simples rebelião de para-quedistas abandonados pelas suas chefias”.
– General Vasco Gonçalves: “O plano não veio a ser concretizado porque a esquerda militar, o Partido Comunista e as forças progressistas não se deixaram envolver na provocação do 25 de Novembro e porque Costa Gomes chamou a si a dependência de todas as unidades militares do País”. (5)
– Capitão Duran Clemente: “O livro do comandante Gomes Mota que já referi anteriormente, mostra-nos claramente, ponto por ponto, como foi preparada a “inventona” de um imaginário golpe de esquerda a 25 de Novembro. Também Vasco Lourenço, no seu livro No Interior da Revolução (2009), concluiu e declarou gentilmente não ter existido nenhum golpe da esquerda mas um aproveitamento da “revolta dos para-quedistas de Tancos”, por parte de um grupo de coronéis que efectivamente tinham um plano”. (6) (...)
13 maio 2024
Repete-se o truque das legislativas
Mais notas aos
candidatos não, não e não !
O debate de hoje na SIC sobre as europeias trouxe uma má notícia: voltou a haver «notas aos candidatos» e espaços de comentários de duração igual aos debates propriamente ditos. Sei que é pregar no deserto mas não posso deixar de declarar para a acta que se trata de uma ilegítima interferência das televisões no processo de formação da vontade dos eleitores.
A propósito de Fátima
Viagem aos arquivos (1)
(um post de 14.5.2013)
14 maio 2013
Acreditem, há uma doença qualquer no ar !
aos católicos portugueses
Cegueira
Pois, pois, mas mais
de 30 mil já foram eliminados
e um milhão passa fome
“É injusto dizer que Israelquer eliminar os palestinianos”,diz Paulo RangelPúblico
11 maio 2024
10 maio 2024
Sempre a mesma cantilena
Revisionismo
«Putin guarda para si os louros da grande vitória sobre o nazismo e esquece-se que o grande fator que "veio desequilibrar a II Guerra Mundial foi a intervenção dos EUA" - Major General Isidro de Morais Pereira na CNN.
Ninguém pretende negar a importante contribuição dos EUA mas isso não pode apagar que é a vitória do Exército Vermelho sobre os nazis em Estalinegrado e sobretudo em Kursk que veio desiquilibrar o curso da 2ª Guerra Mundial.
08 maio 2024
Sorry, em inglês
A imprensa
de que Bibi gosta
Inadmissivel
Coisas também da senhora
Procuradora Geral da República
Carmo Afonso no «Público»
«Repitam: não existe uma relação entre imigração e criminalidade
Também a procuradora-geral da República, Lucília Gago, afirmou esta semana que jovens “desenraizados” e “indocumentados” poderão, com alta probabilidade, vir a denotar necessidades educativas manifestadas na prática de factos criminalmente relevantes. Está aqui presente, outra vez, uma ligação entre imigração e criminalidade. Lucília Gago, sempre tão parca nas palavras em relação aos assuntos de que os portugueses lhe pedem explicações, achou que este era um bom momento para falar do tema “imigrantes”, para prever que os jovens imigrantes poderão vir a cometer crimes. Era tudo o que o país não precisava de ouvir.»
07 maio 2024
Solidariedade
Espanha aqui tão perto
"Las universidades españolas reaccionan y se movilizan
contra el genocidio en Gaza
Notícia na RTP
Valas comuns em Gaza
Peritos da ONU horrorizadoscom valas com cadáveresde pessoas sepultadas vivas
06 maio 2024
Rendimentos paralelos no Parlamento Europeu
04 maio 2024
Pôr fim à barbárie
Um horror
chamado Gaza
«Gaza: “É um horror. Há fome– fome total – no Norte, e está a avançar para Sul”
Assim não vale
«Profissão» ? Preconceito
e mais preconceito
«Quem está no 1.º de Maio vem organizado e em muitos casos está lá porque essa é a sua profissão.» Pacheco Pereira no «Público»
03 maio 2024
30 abril 2024
Cada cavadela minhoca
O senhor ministro da Defesa
não está bom da cabeça
Melo defende há anos
formação militar para jovens delinquentes: "Irresponsável"
e "gravíssimo", apontam
ex-chefes militares
(Expresso)
29 abril 2024
1935-2024
Na morte
de Sérgio Ribeiro
27 abril 2024
Um belo acontecimento em Peniche
Museu Nacional da
Resistência e da Liberdade
inaugurado hoje (nos 50 anos da libertação dos presos políticos)
Uma lição essencial
O que alguns não
querem ver nem perceber
Pacheco Pereira no «Público»
(...) «
«O domínio da direita nos órgãos de informação está a fazer mais uma mistificação, que depois circula com sucesso, não só porque não tem contraditório, mas também porque o espírito de rebanho é muito poderoso. Esta mistificação é despolitizar a parte das comemorações que é mais difícil de “engolir” à direita, que são as manifestações “populares”, com muitas centenas de milhares de pessoas que foram para a rua, muito mais do que é costume, não para comemorar os 50 anos, mas para contrariar aquilo que parece ser a tendência política-eleitoral dos nossos dias: a ascensão do Chega em primeiro lugar e, em segundo, o Governo da AD. Esse foi o grande motivador e, goste-se ou não, não é possível analisar o que se passou sem ter em conta que uma sensação de perda e risco está a mobilizar muita gente contra aquilo que parece ser o statu quo político.»5O ANOS DA LIBERTAÇÃO DOS PRESOS POLÍTICOS
Aquela madrugada
Caxias, uma da manhã de 27 de Abril de 1974: este vosso criado respira finalmente o ar da liberdade, de cabelo curto e barba comprida porque o barbeiro da cadeia declarou que estava ali para cortar cabelos e não para aparar barbas.
25 abril 2024
24 abril 2024
22 abril 2024
Nos 50 anos do 25 de Abril (VII)
Porque o «Expresso» volta atribuir exclusivamente a Jorge Sampaio a autoria do «25 de Abril sempre» aqui fica este post já velho de 12 anos.
09 outubro 2012
Não tem importância nenhuma mas aqui fica
sobre a autoria do slogan
O seu a seu dono
Rectificação
No «roteiro» do «Expresso» sobre as comemorações do 25 de Abril pode ler-se isto : «A comissão comemorativa dos 50 anos do 25 Abril marcou um desfile para as 15h00, que começa na Praça Marquês de Pombal, segue pela Avenida da Liberdade e termina no Rossio, onde terão lugar intervenções, momentos culturais e atuações musicais.»
Acontece que esta maneira de dizer pode fazer alguém pensar que o tradicional desfile da Av. da Liberdade é organizado pela comissão oficial doa 50 anos do 25 de Abril que tem aliás promovido meritórias iniciativas
Nada mais errado. Esse tradicional desfile (que tem para aí 48 anos de vida) é promovido por um vasto conjunto de organizações politicas e cívicas, o que inclui a Associação 25 de Abril, o PCP, o PS, os Verdes, a CGTP e a UGT,
20 abril 2024
19 abril 2024
Mexidas no IRS
Bonus para os
maiores rendimentos e
contabilização do que
já tinha sido feito
50 anos do 25 de Abril (V)
As raízes populares
do 25 de Abril
«65% elegem o 25 de abril como a data mais importante da História de Portugal
No estudo "Os Portugueses e o 25 de Abril", foram as mulheres os inquiridos com mais de 44 anos e os que vivem com maiores dificuldades que revelaram maior propensão para escolher esta data como a mais importante.»(DN)
Ana Drago no «DN»
Lúcidas palavras
(...)« Num país que discute há 40 anos como sair da triste situação de ter um dos níveis salariais mais baixos da Europa, a ideia do corte de impostos tornou-se o remédio multiusos da direita contra as maleitas persistentes da economia portuguesa. É compreensível, porque a direita tentou outras soluções. Disseram que era necessário libertar a economia do Estado. Privatizámos o sector da banca, alguma indústria, a energia, a rede elétrica, os combustíveis, a gestão das autoestradas, as telecomunicações, os aeroportos, os correios – mas os salários não subiram no ranking europeu. Disseram-nos que o mercado único europeu e a entrada no Euro obrigava à modernização da economia – mas os salários permaneceram no fundo da tabela europeia. Liberalizámos o mercado de trabalho, somos hoje o segundo país da UE com maior número de contratos precários – teimosamente, os salários não subiram. Liberalizámos o arrendamento e a habitação para “atrair investimento” e criar emprego – as casas aumentaram de preço, mas os salários não subiram. Agora dizem-nos que lá chegaremos se, como diz Montenegro, “dermos condições às empresas” através da redução de impostos. A EDP fez uma proposta de aumento salarial dos trabalhadores de 3% e muitos dos seus quadros não foram compensados pelo aumento da inflação nos últimos anos. Estou certa de que a redução de IRC era a condição que faltava à elétrica, cujos lucros subiram 40% no ano passado.
4. Quando um primeiro-ministro fala sobre tributação de empresas, deve estar preocupado sobre o destino que vai ser dado à riqueza criada na economia. Ou vai para reinvestimento e modernização das empresas; ou para compensações salariais e, portanto, para o consumo privado das famílias; ou é distribuída como dividendos aos donos das empresas. Nos últimos anos, as grandes empresas que operam em Portugal têm distribuído dividendos generosos, e encaminharam a quase totalidade destes “resultados históricos” para os bolsos dos acionistas. Este ano a EDP pretende distribuir 86% dos resultados em dividendos; a NOS atinge os 99%; a REN apenas 69%. E o que fazem os acionistas com esse rendimento? Não sabemos. Porque nem os acionistas estão cá, nem os dividendos ficam por cá. Como todos sabem, a EDP tem como principais acionistas os chineses, que também têm posições importantes na banca, na rede elétrica e nos seguros em Portugal. Sabemos que outros bancos pertencem aos espanhóis; que temos os angolanos com uma posição relevante na Galp e também na banca. Que os franceses estão nas telecomunicações e nos aeroportos. Que a cimenteira está nas mãos de acionistas de Taiwan. E por aí fora. Depois de termos vendido setores claramente lucrativos a investidores estrangeiros, não temos grande investimento, não temos salários decentes e nem os dividendos são gastos por cá. O que traz então o choque fiscal de Montenegro? É que a partir de agora também não vamos ter as receitas dos impostos sobre esses lucros criados na economia portuguesa. O primeiro-ministro insiste que, com a sua política, é desta que veremos os salários dos portugueses a galgar os rankings europeus. Aguardemos com serenidade.»
18 abril 2024
Nos 50 anos do 25 de Abril (III)
É bom não esquecer
Manuel Loff no «Público» de 17/4
(...)«O 25 de Abril não foi de forma alguma um “golpe de Estado” clássico. Resultou da iniciativa de uma geração de jovens capitães, 30 e poucos anos, formados todos nas escolas militares impregnadas de colonialismo, nacionalismo autoritário e lições mal aprendidas da Argélia e do Vietname, valores que, em África, na guerra, começaram a repudiar. Derrubada a ditadura, sustentada, afinal, apenas sobre o medo da repressão e a opção irreversível pela guerra, mas sem que ninguém se quisesse bater por ela, a Revolução irrompe pela força irreprimível de todo aquele povo que, contra a vontade (ou a expectativa) do MFA, invadiu não apenas as ruas, entre cravos e aplausos, mas cercou a sede da PIDE/DGS e as prisões políticas para exigir a libertação dos presos. Da mesma forma, se se chegou, ao fim de poucos dias, a um cessar-fogo nas colónias, foi por vontade dos oficiais e soldados que, na mata, desesperavam por uma solução política para a guerra, e dos guerrilheiros africanos que não ficaram à espera do que se decidisse em Lisboa. O MFA vinha prometer o fim da guerra (era essa a mensagem essencial do seu programa); mas o calendário que alguma vez terá imaginado foi antecipado pela vontade das centenas de milhares de jovens empurrados, ano após ano, para África. O 25 de Abril foi a vontade simultânea dos capitães de fazer a paz e a perceção do povo português de se ter aberto uma oportunidade única de democracia genuína, sem medo e sem guerra.» (...)
17 abril 2024
Nos 50 anos do 25 de Abril
URAP promove conferência internacional «Democracia, Paz e Liberdade - Fascismo nunca mais
aro/as Companheiro/as,
No âmbito das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, a URAP vai realizar no próximo dia 26 de Abril, uma Conferência Internacional, que decorrerá em Lisboa, na Escola Secundária de Camões (antigo Liceu Camões), das 9h30 às 18h30.
Serão oradores convidados nacionais, entre outros, Aida Rechena, Almirante Martins Guerreiro, António Filipe, Carlos Tomé, Carlos Pereira, George Lamberto, Gonçalo Paixão, Ilda Figueiredo, Luís Farinha, Rita Rato, José Goulão, Domingos Lobo, Manuel Loff e Edgar Silva.
Participam convidados estrangeiros, nomeadamente de Itália, Chile, Brasil, Espanha - Catalunha, Badajoz e Huelva-, França, Bélgica, e dirigentes da Federação Internacional de Resistentes.
A inscrição tem o preço de 20,00 Euros, com acesso aos documentos da Conferência, intervalo para café e almoço, podendo ser paga diretamente na receção da Conferência, ou mediante a apresentação do comprovativo de transferência do valor da inscrição, para o NIB da URAP que se indica: NIB: 0007 0021 0014 3750 0065 3
Justiça fiscal
A resposta é sim !
«Descida do IRC vale
sete vezes a do IRS?»
«O problema das contas sobre o IRS é um tiro no pé na credibilidade da AD, do ministro das Finanças e naprópria coesão do Governo.» - editorial de Helena Pereira no «Público»
16 abril 2024
15 abril 2024
Agostinho Lopes no «Expresso»
Algumas verdades essenciais
sobre a produtividade
«A CIP dá posse ao Governo AD/Montenegro A treta da produtividade é uma antiquíssima cassete de Ferraz da Costa o 1º Presidente da CIP, que depois foi sendo mastigada e repetida à saciedade pelos que lhe sucederam! É o que os nossos irmãos brasileiros chamam “conversa para boi dormir”»
artigo na íntegra aqui
Comadres
Que família tão unida
Passos diz que Montenegro
tem-se desligado de si
«Ex-primeiro-ministro diz que Montenegro tem-se afastado do seu legado e revela que a troika não confiava em Paulo Portas.»