31 maio 2020

Para o seu domingo

Alguns
minutos de jazz


4
Fernanda Cunha em «Boca de Leão»
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Vítor Dias 5 · The Silent Cry66666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666


James Hill

29 maio 2020

Uma medida de grande alcance social

Uma batalha ganha
por Unidas Podemos
«La prestación establece un umbral de renta para todos los ciudadanos y ciudadanas españoles, un suelo de 462 euros por cada hogar de un adulto solo. Cualquier ciudadano que no alcance este umbral podrá reclamar esta prestación, que se verá incrementada en 139 euros por cada niño a cargo, 100 euros por adulto, hasta un máximo de 1.015 euros al mes. Los hogares monoparentales tendrá otro plus de 100 euros

O homem do «Observador»

Com tantas promoções de
óculos ele ainda está para ver
!


Uma festa talvez excessiva

Desconfio que vamos
lembrar-nos muito destas
 manchetes quando, mais à
 frente, falarmos de miséria,
  desemprego massivo e
outros dramas sociais


Convém notar que só se chega a este número considerando também fundos que já estavam anteriormente atribuidos.

28 maio 2020

Puro desconchavo

O azar
de um ultra-liberal

No «Observador» (é o melhor sítio para uma coisa destas) um tal Diogo Prates que é apresentado como tendo sido cabeça de lista da Iniciativa Liberal por Setúbal sentencia que «Desde o 25 abril de 1974 que todas as Câmaras no distrito de Setúbal são governadas por socialistas ou comunistas e tudo o que conseguiram foi espalhar pobreza e agora a doença.»
Deixando de lado a magna estupidez desta responsabilização pela «pobreza» e até, imagine-se !, pela pandemia do covid 19, acontece que este sujeito teve um azar dos diabos.
É que dois parágrafos mais à frente já estava a opinar acertadamente que «A recente pandemia vem lembrar-nos o que nunca devíamos esquecer: foi o saneamento básico generalizado que permitiu reduzir substancialmente a taxa de mortalidade de muitas doenças, nomeadamente a tuberculose». 
O ilustre articulista não se deu ao trabalho (talvez por razões de idade) de nos contar quem é que no distrito de Setúbal generalizou o saneamento básico ou se pensa que caiu do céu aos trambolhões. Mas eu explico-lhe que foram sobretudo autarcas comunistas que, começando desde logo nas Comissões Administrativas democráticas, dirigiram e concretizaram no distrito de Setúbal (e também no Alentejo) uma notável obra no dominio do saneamento básico, inicialmente até com uma grande contribuição de trabalho voluntário das populações. Na verdade, poucos anos depois do 25 de Abril, a população abrangida pelo saneamento básico nessas regiões já representava 90% da população enquanto no centro e norte do país andava à volta os 30%.
O escrevente no «Observador» perdeu pois uma bela oportunidade para estar calado.

Extraido do famoso video

Brasil: conversa de
 Conselho de Ministros muito
pior que conversa de taberna

Presidente (Bolsonaro): “É putaria o tempo todo para me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa, oficialmente, e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar f. minha família toda de sacanagem, ou amigos meus, porque não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha — que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode o chefe dele? Troca o ministro. E ponto final… Eu quero, ministro da Justiça e ministro da Defesa, que o povo se arme! Que é a garantia que não vai ter um filho da puta aparecer pra impor uma ditadura aqui! Que é fácil impor uma ditadura! Facílimo! Um bosta de um prefeito faz um bosta de um decreto, algema, e deixa todo mundo dentro de casa. Se tivesse armado, ia pra rua. E se eu fosse ditador, né? Eu queria desarmar a população, como todos fizeram no passado quando queriam, antes de impor a sua respectiva ditadura. Aí, que é a demonstração nossa, eu peço ao Fernando e ao Moro que, por favor, assine essa portaria hoje que eu quero dar um puta de um recado pra esses bosta! Por que que eu tô armando o povo? Porque eu não quero uma ditadura! E não dá pra segurar mais! Não é? Não dá pra segurar mais.”

- extraido do artigo de Boaventura
 Sousa Santos no «Púnlico de hoje

27 maio 2020

Em bicos de pés

Hoje já vamos dormir
com este desgosto !


No assassinato de George Floyd

"Strange Fruit"


Lizz Wrjght interpreta a célebre cannção antiracista popularizada por Billie Holliday e escrita em 1939 pelo comunista norte-americano Abel Meeropol.

No «Público» de hoje

Nem mais.



«(...) Com efeito, há um manifesto desequilíbrio entre os apoios concedidos pelo Governo à área empresarial comparativamente aos disponibilizados para a área social. «(...) A “fatia de leão” dos apoios do Estado continua a ser canalizada para as grandes empresas. As mesmas que, em alguns casos, preferem distribuir dividendos aos seus accionistas, em vez de investir na recuperação da economia, na produção de valor-acrescentado, na criação de emprego com direitos e na resposta às necessidades do país.


Mas mais do que constatar, é preciso agir. A situação económica justifica e o tecido social exige um antivírus contra a austeridade, o desemprego, a precariedade e os baixos salários.Os que antes defendiam menos Estado para os trabalhadores e os serviços públicos, são os que agora reclamam mais financiamento a fundo perdido para as suas empresas. (...)»



24 maio 2020

Um grande escritora, um espirito insubmisso

Maria Velho da Costa
(1938-2020)

Revolução e Mulheres

Elas fizeram greves de braços caídos.
Elas brigaram em casa para ir ao sindicato e à junta.
Elas gritaram à vizinha que era fascista.
Elas souberam dizer salário igual e creches e cantinas.
Elas vieram para a rua de encarnado.
Elas foram pedir para ali uma estrada de alcatrão e canos de água.
Elas gritaram muito.
Elas encheram as ruas de cravos.
Elas disseram à mãe e à sogra que isso era dantes.
Elas trouxeram alento e sopa aos quartéis e à rua.
Elas foram para as portas de armas com os filhos ao colo.
Elas ouviram falar de uma grande mudança que ia entrar pelas casas.
Elas choraram no cais agarradas aos filhos que vinham da guerra.
Elas choraram de verem o pai a guerrear com o filho.
Elas tiveram medo e foram e não foram.
Elas aprenderam a mexer nos livros de contas e nas alfaias das herdades abandonadas.
Elas dobraram em quatro um papel que levava dentro uma cruzinha laboriosa.
Elas sentaram-se a falar à roda de uma mesa a ver como podia ser sem os patrões.
Elas levantaram o braço nas grandes assembleias.
Elas costuraram bandeiras e bordaram a fio amarelo pequenas foices e martelos.
Elas disseram à mãe, segure-me aí os cachopos, senhora, que a gente vai de camioneta a Lisboa dizer-lhes como é.
Elas vieram dos arrebaldes com o fogão à cabeça ocupar uma parte de casa fechada.
Elas estenderam roupa a cantar, com as armas que temos na mão.
Elas diziam tu às pessoas com estudos e aos outros homens.
Elas iam e não sabiam para onde, mas que iam.
Elas acendem o lume.
Elas cortam o pão e aquecem o café esfriado.
São elas que acordam pela manhã as bestas, os homens e as crianças adormecidas.
Maria Velho da Costa

António Guerreiro ontem no «Ipsilon» do «Público»

Sábias palavras

«(...) Para esta propaganda total contribui também a publicidade. Todos reparámos certamente que os spots publicitários não desapareceram, mas foram atacados pelo vírus do pudor e do didactismo moralista, paternalista e geralmente piegas. Deixaram de dizer «compre», «pague um e leve dois»,«X lava mais branco», para passarem a dizer « seja responsável», «fique feliz em casa: carpe diem», «o nosso automóvel é experiente em curvas, saiba como achatar esta com que estamos confrontados», «tudo vai ficar bem com a nossa ajuda». De maneira mais ou menios directa, a publicidade passoiu a só falar do vírus. Tornou-se tão insuportável como as afectações «poéticas» de alguns apresentadores de jornais televisivos, ilustrando na perfeição a verdade enfática dos propagandistas. E foi assim que ficámos não apenas reféns do medo, mas também dos bons sentimentos, das afecções da alma. Distanciamento social ? Não, o que houve foi a «partilha» em modo superlativo. Fechados em casa, mas a receber de todos os lados - da publicidade, do jornalismo, do discurso público dominante - mensagens de medo e de bons sentimentos. E o medo como o melhior dos sentimentos. O que fazer agora com todo o medo que sobra ? (...)»,

22 maio 2020

Uma batalha sempre perdida

Há quase 14 anos, quando
 eu espadeirava contra
 a mania do «líder da oposição»

Verificando que hoje no Facebook há vários cidadãos indignados com o facto de Marcelo Rebelo de Sousa em almoço em Ovar ter chamado «líder da oposição» a Rui Rio, lmbrei-me imodestamente dos meus pergaminhos neste tema e por isso aqui deixo aos leitores o que sobre o assunto escrevi  no «Público» de 17 de Novembro de 2006 (com alguns particularismos próprios da época):

« (...) Acontece porém que, há uma semana, aqui no PÚBLICO, a colunista Constança Cunha e Sá, em título de artigo e também no texto, qualificou Marques Mendes como “o líder da oposição”, o mesmo vindo a fazer na passada terça-feira Eduardo Prado Coelho logo na primeira linha da sua crónica diária.
Acredite-se que nesta observação não há a mais pequena acrimónia ou hostilidade para com os referidos colunistas deste jornal, que afinal se limitaram a repetir o que, ao longo de muitos e muitos anos, têm escrito ou dito centenas de outras pessoas – jornalistas da imprensa, rádio e televisão, outros comentadores, professores universitários (incluindo de Direito), líderes, outros dirigentes e deputados do PS e do PSD.
O que acontece é que estas recentes referências voltaram a pôr em evidência, no jornal onde também escrevo, o completo fracasso do meu já longo combate contra aquela persistente incorrecção, ou deturpação ou falsificação, como quiserem.
Sim, a verdade é que, como já tinha reconhecido em artigo publicado em 2003 mas para uma reduzida audiência, e de que assumo recuperar agora diversas ideias, falharam sem margem para dúvidas todos os esforços, métodos ou habilidades a que recorri com o objectivo de erradicar ou atenuar essa falsa e viciada designação de “líder da oposição”.
Desde logo, falhou a argumentação séria e de bom senso que chamava a atenção dos repetidores da contestável expressão – ora aplicada ao líder do PSD ora ao líder do PS -  para que, em rigor, não havia “uma oposição” mas  “oposições” ou vários partidos de oposição e que sendo, por exemplo, o PCP há muitos anos um partido de oposição, não fazia nenhum sentido incutir a ideia de que pertence a um campo – “a oposição” – que seria liderada pelo Presidente ou Secretário-geral de outro partido.
Falhou a observação cortante de que, ao que constasse, o PCP (bem como certamente outros partidos de oposição) se liderava a si próprio e não tinha nunca delegado em nenhum dirigente de outro partido o que quer fosse relativo ao seu papel, orientação, intervenção e representação.
Falharam as falinhas mansas adiantando que, a nosso ver, quem, dia sim dia não e consoante a época, atribuía ou ao líder do PS ou ao líder do PSD a qualificação de “líder da oposição” o fazia certamente, não no intuito deliberado de amesquinhar e subordinar politicamente o PCP (e outros partidos de oposição), mas apenas por inadvertência, imponderação ou contágio semântico.
Falhou o argumento de recorte histórico que lembrava que, de 1983 a 1985, aquando do Governo do “bloco central” (coligação PS-PSD), o PCP era o maior partido da oposição e nem por isso alguém passou a qualificar Álvaro Cunhal de “líder da oposição”.
Falhou o argumento da “economia textual” no sentido de que se os cultores da expressão “líder da oposição” passassem a dizer, consoante a época, “o líder do PS” ou “o líder do PSD”, sempre poupariam, por comparação com a palavra “oposição”, respectivamente seis e cinco caracteres.
Falhou o argumento pedagógico de que certamente não daria muito trabalho substituir a alusão ao “líder da oposição” pela referência mais exacta, ao menos do ponto de vista formal, ao “líder do maior partido da oposição” e que, apenas por mais três palavras, não valia a pena continuar a dar vida a uma fórmula que tinha perversas consequências sobre a dignidade, autonomia e identidade de terceiros.
E, finalmente, falharam também os apelos pungentes a que não dessem do PCP (e de outros partidos da oposição) a imagem de uma entidade tão instável e volúvel que, nos últimos vinte anos, teria pertencido a uma “oposição” que, na versão largamente dominante, teria sido sucessivamente “liderada” por Vítor Constâncio, Jorge Sampaio, António Guterres, Marcelo Rebelo de Sousa, Durão Barroso, Ferro Rodrigues, José Sócrates e Marques Mendes.
Por vezes, na busca de explicação para esta “overdose” de referências ao “líder da oposição” num país como o nosso que, desde 1974, felizmente nunca viveu em sistema bipartidário, cheguei a perguntar-me se não seria influência da situação da Grã-Bretanha mas, mesmo aí, apesar do injusto sistema maioritário, já desde há uns anos que tal bipartidarismo deixou de existir graças à impressionante determinação de uma parte significativa do eleitorado.
A terminar, confesso que a minha última e desesperada esperança está na carta que vou escrever a Bill Gates sugerindo-lhe que, na próxima versão portuguesa do Word, o respectivo corrector ortográfico e gramatical, de cada vez que lhe aparecer a expressão “líder da oposição”, logo lhe aplique o clássico sublinhado a vermelho e sugira ao utilizador as decentes alternativas que já aqui enunciei.
Mas o pior é que Bill Gates vive nos EUA, onde o sistema político é ferreamente bipartidário, e temo que não me entenda.

No «Inimigo Público»

O sempre extraordinário 
Nuno Saraiva


21 maio 2020

A ver vamos como dizia o invisual

No segundo mandato
logo conversamos


Vai tórrida esta paixão em tempos de pandemia. E que tal um pouco de água fria nos pulsos ? 

20 maio 2020

Tão poupadinhos que eles são

Eles sabem 
quem vai pagar

Público de hoje

19 maio 2020

Para Espanha ou para cá


(...)«Cómo afecta la pandemia a la salud y calidad de vida de todos los componentes de la clase trabajadora ?
Hay clases sociales en España. Y la clase trabajadora es una de ellas. Dentro de ella, el componente de la economía de cuidados y de servicios a las personas ha ido expandiéndose considerablemente, habiéndose visto afectado muy negativamente por la pandemia. Pero no hay que olvidar otros sectores de la clase trabajadora, como la industrial y manufacturera, también lo están, pues muchos de estos trabajadores también carecen de material protector o sus condiciones de trabajo no les permiten la distancia social que se requiere para prevenir el contagio. Y será también un sector que se verá afectado por la gran crisis económica, reduciendo su tamaño, así como sus salarios y su protección social. Sus indicadores de salud y bienestar ya se están viendo afectados, reproduciendo así el diferencial de mortalidad que hay en este país según la clase social de las personasEn España, la diferencia de esperanza de vida entre personas de la población más pudiente y personas de la clase trabajadora con menos ingresos puede llegar a ser de unos 10 años (en la UE, es de 7 años, y en EEUU, de 15 años). Es más que probable que esta diferencia de mortalidad aumente con la pandemia.  A estos sectores laborales perjudicados por la pandemia hay que añadir a los jóvenes que ya tenían dificultades para incorporarse al mercado de trabajo, así como a profesionales de clase media en trabajos temporales y precarios, que forman parte de lo que se ha llamado la “proletarización” de la clase media, fenómeno derivado de la pérdida de su capacidad adquisitiva, su estabilidad laboral y su protección social. Todo ello implicará un gran aumento de las desigualdades sociales, acentuando incluso más las existentes en España (que están entre las mayores del mundo desarrollado occidental). Esta es una realidad poco cubierta en los medios de información en sus reportajes sobre la pandemia.»

texto integral aqui

18 maio 2020

Uma grande perda

Palmas,muitas palmas,
merecidas palmas na
despedida de Julio Anguita
Falei com ele meia hora em 1996, em Madrid e assisti depois ao seu vibrante discurso no comicio na Casa de Campo ( Festa do PCE). Impressionou-me muito a paixão, integridade e audácia deste combativo camarada. Se não soubesse mais nada sobre ele, bastava-me a memória desses momentos  para perceber a comoção que a sua morte provocou na Espanha progressista.
Comicio de Anguita
 em 
2015
 em Málaga aqui

imagens do funeral aqui


17 maio 2020

Marcelo e Centeno

Vai à Auto-Europa
e tira-lhe o tapete, `
vai às compras
e desfaz-se em elogios

Algumas notícias online omitem isso mas eu ouvi na TSF claramente ouvido Marcelo Rebelo de Sousa naõ só  a   dar-nos a preciosa informação de que a Festa do"Avante!» não é feriado e não só a evocar Pinto Barbosa como «um bom ministro das Finanças da ditadura» mas sobretudo a sublinhar a gratidão que os portugueses devem a Centeno. Confirma- se assim  que uma brisa de  vacuidade e parvoice sopra nos corredores do poder nos últimos dias numa coreografia artificial e algo infantil a carecer de bastante chá de tília. Poupem-nos,por favor. 

15 maio 2020

Terrorismo político

Dizem-se estudantes e
socialistas mas estão ao
 nível dos betos do CDS e
dos broncos do Chega

Esclareço apenas que nos muitos e muitos anos que tive responsabilidades na propaganda do PCP havia um principio sagrado : não usar fotos reais e muito menos adulteradas de adversários políticos. Pelos vistos, era outro tempo, outra ética e outra casa.
P.S.(estudantil) : Adorei aquele «alastração » !

14 maio 2020

A crise de dia 13


Ponto único da Ordem

de Trabalhos da reunião
 Costa-Centeno:
«façamos de conta
que está tudo bem» 

Vale a pena fixar o grande saldo desta cena : Mário Centeno corria o riso de ser visto como o homem qie abandonava o barco em plena tempestade económica e financeira e agora vai, sem espanto, poder sair tranquilamente para o Banco de Portugal.

Um piar muito tardio

Como de costume, só falta
lembrar quem o disse na altura
 e quem assobiou para o lado


13 maio 2020

Venezuela

Não vá a pandemia
 fazer esquecer isto

«Ele foi chamado de "golpe privado": um plano para sequestrar Nicolás Maduro e entregá-lo às autoridades dos Estados Unidos, que oferecem recompensa de US$ 15 milhões (R$ 86 milhões) por informações que levem à prisão do presidente venezuelano.
O plano, comandado pela empresa de segurança americana Silvercorp, começou com meses de treinamento para ex-militares venezuelanos no deserto colombiano Guajira. Eles tinham armas, coletes, e sistema de comunicação.
A Silvercorp chegou a ter contatos com a oposição venezuelana, aberta a explorar "todas as opções" para derrubar Maduro.
E assim nasceu a chamada Operação Gedeón, cujo líder era Jordan Goudreau, um ex-militar dos EUA que participou das guerras no Iraque e no Afeganistão como parte das forças especiais do Exército. Vários outros ex-soldados dos EUA o acompanharam.
Em 3 de maio, cinquenta homens embarcaram em dois barcos na Colômbia com o ambicioso objetivo de ocupar o palácio presidencial de Miraflores, remover Maduro e levá-lo aos EUA.»
aqui
e ler também aqui na RFI
«Au Venezuela, l’opposition dirigée par Juan Guaidó est plus que jamais embarrassée. Une enquête du Washington Post révèle que plusieurs proches de Guaidó ont bien signé un contrat de 213 millions de dollars avec l’entreprise américaine SilverCorp. C’est cette entreprise qui a commandité la tentative d’intrusion maritime échouée le 3 mai dernier, qui a conduit à la mort de huit personnes et à l’arrestation de 31 autres, dont deux Nord-Américains.»

12 maio 2020

Lei da Nacionalidade

Quando não se faz o
trabalho de casa dá nisto

Em editorial sobre a nova lei da nacionalidade, o director do «Público» escreve a dado passo que «as propostas do PS colocam alguma sensatez aos excessos do Bloco, do PCP e do PAN que pretendem transformar a atribuição de nacionalidade num automatismo burocrático». E já ontem à noite, comentando na RTP/3 as primeiras páginas dos jornais, Manuel Carvalho tinha feito uma afirmação semelhante.
Ora acontece que uma desenvolvida notícia do «Público» de 11.12.2019 explicava que das três propostas (PCP, Bloco e PAN) « só o PCP exige que pelo menos um dos progenitores (mesmo que em situação ilegal) resida em Portugal».
E assim fica demonstrado que, em matéria de lei da nacionalidade, não tem o mínimo fundamento atribuir a0 PCP qualquer facilitismo ou criação de um «automatismo burocrático». Para que se saiba.

«KEEP CALM»

O que ainda
não foi dito sobre a
 Festa do Avante ! 2020

Sobre a Festa do «Avante"» deste ano já tivemos de tudo um pouco : imprecações, indignados protestos, interrogações legítimas, suspeições, doutas opiniões sobre o que é e o que não é e até queixinhas da  coligação  CDS-Chega muito inquieta com pretensos «privilégios».
Mas há uma coisa de que ninguém me parece ter falado: é que para a Festa deste ano faltam

3 meses e meio
114 dias
2754 horas

11 maio 2020

Uma sondagem mundial

Igualdade de género:
em termos de opinião
 as coisas vão bem...
Percentagem dos que dizem que é muito
 imporyante/algo importante que as
mulheres tenham os mesmos direitos
que os homens no seu país
mais aqui

10 maio 2020

Abaixo-assinado

Gente decente e de fibra


signatários aqui

Pandemia e relações públicas

Não há nada que não aconteça
 à Administraçao Trump
(clicar para aumentar)

09 maio 2020

A terceira campanha

"Ensaiei o título a frio
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume: vestígios de ódio "
Escusado será dizer que, misturando manifestamente alhos com bugalhos, o artigo deste flibusteiro das letras impressas se baseia em portentosas mentiras sobre o 1º de Maio que, nem por serem repetidas à exaustão, passam a ser verdades. E isto vale também para o artigo de abjecta catilinária contra o PCP de Francisco Assis hoje também no «Público» onde nos vem dizer que «na sinistra e  norte-coreana [???] coreografia da Alameda perpassava o fantasma do triunfo da unicidade sindical [??!!]». Estamos conversados: para estes empedernidos anticomunistas vale tudo até transformar um patente e rigoroso distanciamento social na Alameda numa imitação dos massivos desfiles de Pyongyang !
P.S.: não sei se por escolha do «Público» ou do próprio Assis, o artigo deste é ilustradopor uma grande foto da Alameda no 1º de Maio. Seja como for, muito obrigado por terem facilitado aos leitores do jornal a evidência do desconchavo da comparação feita por Assis !

08 maio 2020

Coincidências


Fiona Apple é hoje capa
do «Ípsilon» mas já esteve  

aqui no passado sábado



Post dedicado ao André Ventura

O dia mais odiado
 pelos fascistas antigos e novos


Há 75 anos, na sequência imediata da tomada de Berlim pelo Exército Vermelho, o marechal Keitel assina a rendição incondicional da Alemanha nazi face a uma delegação soviética dirigida pelo Marechal Zhukov. Entre muitas outras coisas, terminava de vez 0 Reich que queria durar mil anos e "confinou" e exterminou milhões de judeus, comunistas, social-democratas, ciganos e resistentes. 

Soma e segue

A velha pandemia
Novo Banco recebeu
outro "empréstimo" público
 de 850 milhões  de euros
esta semana
(na imprensa)


(Jornal de Negócios de hoje)

07 maio 2020

O poder da pandemia

«El expolicía franquista Antonio González Pacheco había sido denunciado en numerosas ocasiones por torturas a militantes antifranquistas. Su nombre se había convertido en símbolo de la represión franquista. Disfrutaba de cuatro medallas, cuatro condecoraciones que le permitían cobrar hasta un 50% mas de pensión »