30 junho 2014

Sua Santidade que me desculpe mas...

... se roubámos foi por boas
razões e não estamos arrependidos



Uma mera constatação objectiva

Uma imagem ou um
cenário que dizem muito


A imagem acima diz respeito a uma iniciativa realizada na passada sexta-feira em Coimbra com a participação de António José Seguro e das duas uma: ou tratou-se de uma inciativa corrente do PS em que usou da palavra aquele que é o seu secretário-geral (como poderá ter parecido a quem viu só nas televisões) ou tratou-se de um acto político promovido por um dos candidatos às próximas e «famosas» primárias (como é claro depois de se conhecerem os outros oradores e o que dissseram). E a pergunta é esta: há dois meses, numa iniciativa oficial do PS, o cenário e  a tribuna teriam lá escrito o nome de António José Seguro ? Evidentemente que não. E porque tem agora ? Porque o secretário-geral do PS está em campanha eleitoral interna com António Costa (vá lá, Tino de Rans, é a tua grande oportunidade de regresares à fama !). Já uma vez expliquei que não sou um fã da clássica ideia de que uma imagem vale sempre mil palavras e já opinei até que, por vezxes, também há palavras que valem mil imagens. Mas esta diz muito sobre o que se vai passar no PS nos próximos três meses. Seguro e Costa até podem dedicar 98% dos seus discursos aos problemas nacionais mas o que os cenários de fundo e as tribunas dirão aos telespectadores é outra coisa («a guerra entre eles»). Repito, este post dedica-se a uma constatação meramente objectiva, sem estados de alma ou preferências, sem contentamentos ou tristezas.

28 junho 2014

O que muita gente não sabe

Presidência da Comissão
Europeia: a um ex-maoista
sucede um ex-trotzkista


Aqui em Le Nouvel Observateur

Porque hoje é sábado (401)

Monica Naranjo


A sugestão musical deste sábado
oferece-vos a voz da cantora espanhola
Monica Naranjo.







Na Biblioteca do Congresso dos EUA

Uma notável colecção 
de cartazes do New Deal

«The Work Projects Administration (WPA) Poster Collection consists of 907 posters produced from 1936 to 1943 by various branches of the WPA. Of the 2,000 WPA posters known to exist, the Library of Congress's collection of more than 900 is the largest. The posters were designed to publicize exhibits, community activities, theatrical productions, and health and educational programs in seventeen states and the District of Columbia, with the strongest representation from California, Illinois, New York, Ohio, and Pennsylvania. The results of one of the first U.S. Government programs to support the arts, the posters were added to the Library's holdings in the 1940s.»

ver aqui




 

27 junho 2014

Exclusivo mundial

Apresentamos Lagarde
rezando pela coerência do FMI




O Mundial à dentada

Luis Suarez diz que foi
influenciado pela campanha
do Continente




Para memória futura

Há quem não se deixe 
vencer pelo cansaço


aqui com vídeo

26 junho 2014

É só ler com atenção !

Assis gravado na pedra

Francisco Assis (agora apoiante de A.J. Seguro)
em artigo no
Público  de hoje


Feita merecidamente a notável citação (que representa a defesa de uma legislatura inteira de «abstenções violentas» do PS), à cautela convirá chamar a atenção para que basta este anterior  post aqui para que ninguém imagine que ando a formular preferências sobre a disputa interna no PS. Não, não e não, não me passa pela cabeça imitar o Prof. Boaventura Sousa Santos que, certamente a pensar no radioso horizonte de uma alternativa e de uma política  de esquerda, entre outras pomposas inanidades, vem hoje defender na Visão (segundo reprodução no facebook de A.P. Vargas) que «Os portugueses, sobretudo os que simpatizam com o PS, (...) Temem que o aparelho não veja o que todos os portugueses veem: Seguro perdeu a confiança dos portugueses antes de a ganhar. Justa ou injusta, esta é a decisão dos portugueses. E como em política a reabilitação dos líderes passa obrigatoriamente pela travessia do deserto, um luxo que o PS não se pode hoje permitir, Seguro deve ser prontamente substituído se o PS quer voltar a governar o país. Estará o PS à altura do momento? Pelos sinais que vamos tendo, se Seguro for substituído, não o será prontamente, o que, sendo um mal menor, pode ser devastador para o futuro da esquerda portuguesa. A primeira fase do processo de luta interna foi dominada pelo aparelho, como seria de esperar. Seguro tem a seu favor, não só a lei de ferro, como interesses internacionais e seus think tanks apostados na continuação das políticas neoliberais.(...)».
 
E só volto a acrescentar, olhando como exemplo os resultados das europeias, que na actualidade política nacional há hoje o insondável mistério de ver pessoas que, habitualmente, se declaram à esquerda do PS a desejarem muito um grande crescimento eleitoral do PS sem nunca se darem ao trabalho de explicar, tendo em conta que PSD+CDS devem estar no osso, à custa de quem é que isso se faria e com as consequências opostas às que verbalmente dizem desejar.

Até ao último dia

Os publicitários são uns
exagerados e o Belmiro
e filho uns teimosos


Perdemos com a Alemanha, empatámos com os EUA e com o Gana logo se vê mas ainda hoje, na parte de baixo de um jornal diário, lá volta este «must» da antropofagia futebolística. Será que a falta de noção do ridículo também vende ? O Continente e os seus publicitários que me perdõemm mas isto assim é um puro desperdício. Onde este slogan estaria muito bem e não seria nada exagerado era aqui:



25 junho 2014

1921-2014

Yuri Kochiyama ou retirando
heroínas da penumbra da história


 
Yuri Kochiyama, activista contra el racismo en EE UU. / PENNI GLADSTONE (AP)
 
«A la estadounidense de origen asiático Yuri Kochiyama la llama del activismo se le encendió sin pretenderlo en 1941, tras el ataque japonés a la base estadounidense de Pearl Harbor. Tenía 20 años y esa llama ya no se le apagó hasta el primer día de este mes, cuando falleció a los 93 años en Berkeley, a las afueras de San Francisco.
Kochiyama había nacido en 1921 en San Pedro, un pequeño pueblo californiano, pero su carrera como activista la desarrolló sobre todo en Nueva York. A esta estudiante ejemplar, que hacía de profesora en una iglesia los domingos y que estudió periodismo, ser hija de inmigrantes japoneses nunca le supuso un problema hasta una fecha que la condicionó para siempre: el 7 de diciembre de 1941. El mismo día en que Japón atacó la base naval estadounidense en el Pacífico, agentes del FBI detuvieron en su casa a su padre, un comerciante de pescado.
Fue uno de los cientos de estadounidenses de origen japonés que, en medio de la histeria de las autoridades, fueron injustamente acusados de espionaje y encarcelados. El desenlace fue trágico: su padre, que acababa de ser operado de una úlcera, murió al cabo de seis semanas después de que le negaran tratamiento médico en prisión. Yuri y su familia también vivieron los efectos de la ofensiva del Gobierno de EE UU, con indudables componentes racistas, contra todo lo relacionado con Japón. Unos meses después del bombardeo de Pearl Harbor, fueron confinados, junto a otros 120.000 estadounidenses de origen japonés en campos de internamiento a lo largo de EE UU.
Yuri pasó dos años en Arkansas. De esa trágica experiencia nació su lucha contra la discriminación racial. Junto a otras mujeres, organizó el envío de cartas a los miles de estadounidenses de origen japonés que estaban luchando por EE UU en la II Guerra Mundial. Fue liberada para ayudar en un centro a los soldados que retornaban del frente, en el que conoció al que sería su marido, también de origen nipón y con el que tuvo seis hijos.
Tras casarse en 1946 se fueron a vivir a un barrio humilde de Nueva York, epicentro de las comunidades negras y latinas. “No me desperté y decidí ser una activista. Pero no podías no ver las injusticias. Estaban a tu alrededor”, dijo en 2004 al diario Dallas Morning News. Cada vez se fue adentrando más en la lucha de los derechos civiles y en 1963 abrazó las tesis combativas de Malcom X. Dos años después asistiría a su asesinato en un acto en Nueva York. En la famosa fotografía de la revista Time en la que se va al activista negro ensangrentado en el suelo tras haber sido disparado, Kochiyama aparece desconsolada a su lado.
Durante las décadas siguientes se movilizó contra la Guerra de Vietnam, defendió los derechos de los latinos y consiguió que en 1988 la Casa Blanca pidiera disculpas por los campos de internamiento de la II Guerra Mundial. Se mantuvo activa hasta sus últimos años, sobre todo alentando a los jóvenes a involucrarse políticamente.»
 

Sexta-feira nas bancas

Não aconteceu,
mas podia ter acontecido



O saber não ocupa lugar

Coisas que, em Portugal,
nunca nos contam sobre
as eleições nos EUA




a ler aqui em The Nation


24 junho 2014

Se for verdade, sem mais palavras

Portugal, terceiro milénio,
ano de 2014, governo PSD-CDS

 
 
 aqui
(mas com uma foto de fila
que não corresponde ao local daquela
Loja do Cidadão)

Descubra a diferença ou...

... o que eles têm na calha
e é preciso fazer encalhar

 no «i» de hoje
na Renascença em 19.3.2013

Antes que seja tarde

É tempo de fazer luz sobre
o Tratado Transatlântico

(EUA-UE)

«En ce moment même, alors que les aspirants députés européens battent campagne [este texto de L' Humanité é anterior às europeias], se négocie un partenariat transatlantique sur le commerce et l’investissement (TTIP), plus connu sous le vocable de grand marché transatlantique. Il peut encore être stoppé. l'Humanité dévoile ce qui se trame contre les peuples et l'économie des pays. Un document exceptionnel à télécharger et à partager.
Si l’on n’y prend garde, la main invisible du marché qui a fait tant de dégâts dans l’Union européenne (UE) pourrait exécuter ses basses oeuvres à une échelle bien plus grande encore. En ce moment même, alors que les aspirants députés européens battent campagne, se négocie un partenariat transatlantique sur le commerce et l’investissement (TTIP), plus connu sous le vocable de grand marché transatlantique. Il peut encore être stoppé. Les parlementaires issus du scrutin du 25 mai auront à valider ou à repousser ce projet, une fois les négociations conclues. Les 28 États auront aussi à se prononcer. S’il entrait en vigueur, le TTIP aurait des eff ets néfastes sur l’économie, mais aussi sur les droits des travailleurs européens et états-uniens, ballottés au gré du vent de la concurrence libre et non faussée. Côté européen, les promoteurs du projet ne cherchent rien d’autre qu’à tester, à plus grande échelle, ce qui a déjà échoué. Les négociations se tiennent à huis clos entre les équipes du commissaire Karel De Gucht pour l’UE et du représentant au Commerce Michael Froman, pour les États-Unis. La prochaine réunion se tiendra le 19 mai, à six jours des élections européennes, sans que les citoyens ne soient informés de l’état d’avancement des pourparlers. L’objectif de la Commission est de fonder la plus grande zone de libre-échange au monde, qui pèserait 30 % du commerce mondial. Celle-ci aurait deux avantages : donner un coup de pouce de 0,5 % du PIB à l’économie européenne d’ici à 2027 et faire baisser les prix. C’est ce que défend une étude offi cielle, publiée par la Commission en septembre. D’autres évaluations sont moins laudatrices, telle celle de la Fondation autrichienne pour la recherche et le développement, qui estime que ces gains sont limités et pèseront sur les comptes publics : la diminution des droits de douane entraînerait une perte de 20 milliards d’euros pour le budget européen au cours des dix prochaines années, et les États devront trouver 1,4 milliard d’euros par an pour faire face aux dépenses de chômage. En effet, entre 430 000 et 1,1 million de personnes devraient changer d’emploi du fait des restructurations nécessaires. Mais le pire n’est pas là.
Descarregar ou ler  o caderno especial de L'Humanité desvendando o projecto  de tratado  transatlântico  aqui.

23 junho 2014

Cambada de incompetentes

O SIS devia ter investigado
genealogia de Clint Dempsey

(autor do 2º golo dos EUA)


Sorry, salvo milagre

Broken Dreams




Deixo para milhões de compatriotas outros desabafos mais críticos e para os que nas televisões falam de futebol como se este fosse quase uma ciência exacta o lavar dos cestos que aí virá. Por mim, só quero dizer que amanhã é outro dia e que, apesar de tudo, gostei de ver a entrega e esforço dos jogadores portugueses.




Hoje no "2" do «Público»

Um daqueles trabalhos
que fazem a honra do jornalismo


«A HISTÓRIA NUNCA CONTADA DOS PORTUGUESES NOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO» - primeira parte de um notável trabalho da jornalista Patricia Carvalho. (Ler aqui )

A imprensa francesa e a Frente Nacional

... como fomentar um caldo de
cultura e depois bramar contra
a sua expressão eleitoral





21 junho 2014

Porque hoje é sábado (400)

 Sam Cooke


A sugestão musical de hoje recorda o
cantor norte-americano Sam Cooke
(1931-1964), considerado um dos
pioneiros ou fundadore do «soul».





A Change is Gonna Come

I was born by the river in a little tent
Oh and just like the river I've been running ever since
It's been a long, a long time coming
But I know a change gonna come, oh yes it will
It's been too hard living but I'm afraid to die
'Cause I don't know what's up there beyond the sky
It's been a long, a long time coming
But I know a change gonna come, oh yes it will
I go to the movie and I go downtown
Somebody keep telling me, "Don't hang around"
It's been a long, a long time coming
But I know a change gonna come, oh yes it will
I go to the movie
And I go downtown
Somebody keep telling me don't hang around
It's been a long, a long time coming
But I know a change gonna come, oh yes it will
Then I go to my brother
And I say, "Brother, help me please"
But he winds up knockin' me
Back down on my knees
Oh there been times that I thought I couldn't last for long
But now I think I'm able to carry on
It's been a long, a long time coming
But I know a change gonna come, oh yes it will

Mais um catedrático

Atenção ASAE que o Pingo Doce
anda a vender garoupa estragada


O sujeito é o novo presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos.