Hoje


Em 28 países europeus

De assinalar que a UGT, no seu sítio,
se associa a esta jornada mas a única
acção que é anunciada
é uma reunião às 11 da manhã
com o Presidente da República

A pergunta que se impõe

E quando se tratar de pagar
as reformas dos bancários ?


O resto e o fundo desta história da carochinha estão aqui.

Bem-vindos

The Cranberries voltam com Roses


a banda irlandesa: Dolores  O'Riordan,  Noel Hogan, Mike Hogan e Fergal Lawler.


Falando do que poucos falam

Uma em cada cinco crianças 
escocesas vive na pobreza

A ler aqui

28 fevereiro 2012

"Avaliação positiva» mas

... duas palavras que 
queimam a boca da troika


Eles sobem a escada, nós subimos ao calvário


Leio na notícia do Público online uma síntese das declarações da troika mas não encontro nenhuma linha ou palavra sobre crescimento económico e emprego ou, se quiserem, sobre recessão e desemprego. Está tudo dito, não está ?

A crise e o glamour


O fugaz bálsamo para a crise

Muitos e muitas da minha idade devem lembrar-se como as nossas mães intervalavam no cinzentismo, pobreza ou remedeio do salazarismo através de um imenso interesse pelas venturas e desventuras da realeza europeia, com especial destaque para a Rainha Isabel de Inglaterra e para os amores e desamores das princesas Ana e Margarida. E, nesse tempo, nem se falava de Versaces, Carolinas Herreras, Vuittons e Cª. Embora isso ainda continue a dar alguma coisa, nada que se compare com a noite dos Óscares e a sua «glamourosa»passarelle de entrada como fugaz bálsamo para a crise e a austeridade.

27 fevereiro 2012

A doença dos super arranha-céus

Nem Santiago do Chile escapou




Costanera Center (ou Sanhattan)
- 300 m. de altura

«(...)Pero la gente mira lo proyecto con
desconfianza .Ni los duenos ni las
autoridades le consultaron a los
santiaguinos si estaban de acuerdo
 con que la torre passara a ser
el nuevo símbolo de la ciudad. (...)
Nunca más, ni siquiera quando
 la contaminación atmosférica de
una tregua, se podrá ver la cordillera
 de Los Andes sin la interrupción grisácea
de esta espécie de Babel de los negócios(...)».

Rocío Montes em «El País»

Ecos tardios da "cultura" fascista

E tu não és uma mancha,
apenas uma nódoa bastante porca !




Diogo Feio, deputado do CDS ao Parlamento 

Europeu, hoje no Público

Coisas do glorioso 3º milénio

Para que não
digamos que não sabíamos


A ler aqui no «El País»

Aniversário ensombrado

Sim, faz hoje cinco anos que
«o tempo das cerejas» arrancou
.
Mas a celebração deste aniversário,
não o escondo,
está ensombrada pela mágoa
de , por causa de um sacana qualquer,
já não estarem online quatro anos
deste blogue e mais de quatro mil «posts».
Paciência, a vida continua.

Trabalho de Silva Designers, publicado na última Pública do Público

Nas vésperas da sua vinda a Portugal

Krugman no El País



«(...)Más concretamente, a principios de 2010, la economía de la austeridad —la insistencia en que los Gobiernos debían recortar el gasto a pesar del desempleo elevado— hizo furor en las capitales europeas. La doctrina afirmaba que los efectos negativos directos que los recortes del gasto tendrían para el desempleo se verían contrarrestados por los cambios en la confianza, que las reducciones salvajes del gasto llevarían a un aumento repentino del gasto de los consumidores y de las empresas, mientras que los países que no efectuaran los recortes verían huidas de capital y unos tipos de interés por las nubes. Si esto les parece algo que Herbert Hoover podría haber dicho, están en lo cierto: lo parece y lo dijo.
Ahora ya tenemos los resultados, y son exactamente lo que tres generaciones de análisis económicos y todas las lecciones de la historia nos deberían haber dicho que pasaría. El hada de la confianza no ha hecho acto de presencia: ninguno de los países que están recortando el gasto ha visto el desarrollo del sector privado que habían pronosticado. En vez de eso, los efectos depresivos de la austeridad fiscal se han visto reforzados por la caída del gasto privado.
Es más, los mercados de bonos siguen negándose a cooperar. Hasta los pupilos aventajados de la austeridad, países que, como Portugal e Irlanda, han hecho todo lo que se les ha exigido, siguen enfrentándose a unos costes de financiación por las nubes. ¿Por qué? Porque las reducciones del gasto han deprimido profundamente sus economías, debilitando sus bases imponibles hasta tal punto que la relación deuda-PIB, el indicador habitual de progreso fiscal, está empeorando en lugar de mejorar.(...)

26 fevereiro 2012

A morderem a língua 30 anos depois ?

Colectivismo !, gritavam eles

Manchete do Público para entrevista com a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que ainda nem devia ter nascido no tempo em que a destruição da Reforma Agrária deixou milhares de hectares de latifúndio abandonados. Isto para já não lembrar que, metendo-se agora com a pequena e média propriedade, a jovem Cristas, nascida em Luanda, vai aprender que há milhares e milhares de propriedades agrícolas com donos conhecidos mas com uma dimensão tão pequena e tão economicamente inviável que o seu triste destino, com dor de alma para os seus proprietários,  é mesmo o abandono ou semi-abandono. E, por causa das dúvidas, sei do  que falo (um meio hectare, aqui a 30 km. de Lisboa).

25 fevereiro 2012

"Crysis y suicidios" em « El País»

As sábias palavras 

de Samir Naïr

(...) Sabemos que la crisis actual es del mismo o quizá peor tamaño que la de 1929. Sus efectos se pueden medir cuantitativamente en número de parados, empleos precarios, bajada de sueldos, aumento de la competitividad entre los asalariados que sufren el chantaje al empleo. También sabemos los efectos colaterales sobre el medio ambiente (primera partida presupuestaria suprimida o drásticamente reducida por todos los poderes políticos europeos desde 2008), la reducción de inversión en todo lo que mantiene un vínculo social digno (sanidad, educación, vivienda, etcétera).
Pero lo que se mide más difícilmente y sin embargo está directamente ligado a la crisis, es la dimensión subjetiva, humana, psicológica, de la crisis sobre los seres humanos. Ya en los años treinta, el gran sociólogo austriaco Paul Hartzfeld publicó una investigación, Los parados de Marienstrasse, que ha quedado como una obra maestra sobre los daños del paro en la identidad personal del parado. Sus características son invariables: el paro de larga duración provoca el desprecio de uno mismo, la distancia respecto a (y a menudo de parte de) los demás, la devaluación del estatus en el seno de la familia, la pérdida de confianza y el debilitamiento en la competición social, la aceptación cada vez más resignada de la degradación de las condiciones de vida. Lo más importante es el sentimiento de derelicción, esto es, de desamparo, abandono, inutilidad social, que invade al ser humano así humillado. Lo más duro es el despertar diario sin nada que hacer; el vivir otro día más el fracaso social, no ver el fin del túnel, el fin del ser nada. Lo más indigno es pedir ayuda, cobrar el paro, cuando uno quiere trabajar. (...)»
(Crónica completa aqui)

Mais notícias

E o vento não cala a desgraça

Não é preciso acrescentar muito mais molho a esta manchete do DN de hoje. Só explicar que estes dados não abrangem os jovens com trabalho independente ou a recibo verde. Se abrangessem, estou convencido de que ainda seriam piores porque estes, com a retenção de 20% de IRS que sofrem e as astronómica contribuição para a segurança social a que estão vinculados, só levam para quase cerca de metade do valor que consta do seu recibo.

A ver com atenção

Sondagem sobre o aborto em Espanha


Tem interesse esta sondagem (imagem infelizmente aqui pouco legível) publicada no «El País» e suscitada pela recente e desavergonhada proposta do PP de voltar à legislação antiga. O jornal espanhol titula «divididos ante el aborto» mas repare-se que numa coisa praticamente a divisão é ínfima: é que 75% dos inquiridos considera que a mulher «deve ter o direito a decidir livremente se quer prosseguir ou não com a sua gravidez sem que por isso possam ser objecto de sanção alguma». 
Não me passa pela cabeça menorizar a gravidade das concepções que estão por detrás desta proposta do governo do PP (em serviço obediente à Igreja espanhola). Mas, se alguma coisa percebo do tema, para além disso, creio que o grande propósito do governo do PP é expulsar a interrupção voluntária da gravidez dos serviços públicos de saúde pois toda a gente sabe que, em Espanha, as clínicas privadas sempre adoptaram uma entendimento muito liberal e facilitador quanto às razões psíquicas ou riscos para a saúde mental das mulheres.
 

Recorde do descaramento

No pelotão da frente, sempre !

Estas são as previsões de crescimento ou recessão recentemente divulgadas no «El País». Pois eu juro-vos que ainda há dias ouvi na TSF um funcionário da troika a declarar em puríssimo inglês que, quanto a Portugal, não havia qualquer relação entre as políticas de austeridade e a recessão económica.

Porque hoje é sábado ( )

Mirel Wagner

 A sugestão musical de hoje destaca a cantora
finladesa-etíope Mirel Wagner,
cujo primeiro álbum se intitula No Death
.
 

24 fevereiro 2012

É pena, bastante pena

Público de Espanha despede-se (republicanamente) assim

Fundos de pensões da banca ou...

... a abstenção como
forma de vida do PS


Embora pela imprensa pareça que ontem não aconteceu nada na AR, a verdade é que ontem foi lá discutida a iniciativa do PCP de apreciação parlamentar do Decreto-Lei n.º 127/2011, de 31 de Dez, que "procede à transmissão para o Estado das responsabilidades com pensões previstas no regime de seg. social substitutivo constante de instrumento de regulamentação coletiva . de trabalho vigente no sector bancário». Os que se dispuserem a ler a intervenção de Honório Novo não só ficarão mais habilitados a perceber o desastroso alcance desta operação como ficarão mais preparados para quando, daqui por uns anos, se falar muito do peso das reformas dos bancários sobre as despesas da Sewgurança Social. Acrescente-se que já esta manhã, o PS se absteve. Também não admira, deve estar mais preocupado com o «obrigar os espiões a declarar se são maçons» (manchete do DN), reconhecidamente um momentoso problema para o país e para o partido mais maçónico de Portugal (a Opus Dei fica de fora ?) que se reporta a declarações cuja verdade será sempre inverificável, além do mais porque, e muito bem, nenhum tipo de associação é obrigada a revelar os nomes dos seus membros.

Juan José Millás em «El País»

sobre as variações semânticas em
torno das contra-reformas laborais


Sob o título Retórica : «Si en los días anteriores a la consumación de la reforma laboral Rajoy predicaba de ella que sería amplia, profunda y equilibrada, una vez perpetrada ha dado en calificarla de justa, buena y necesaria. La tríada adjetival es la vaselina destinada a reducir los desgarros que la violación ha comenzado a provocar en el cuerpo social. ¿Que por qué siempre tres adjetivos y no uno o dos? Por una cuestión de ritmo, desde luego, pero también por un problema de carácter técnico con la verdad. Si hubiera afirmado de la reforma que era justa, y solo justa, siendo tan obvio su desafuero, éste habría resultado aún más evidente. Podría haber dicho solo que era buena, pero quizá se habría puesto rojo de vergüenza ante una mentira tan palmaria. De haberse quedado en que era necesaria, muchos nos habríamos preguntado para quién. Recitando que era justa, buena y necesaria construía una letanía en la que lo que se escuchaba, más que su significado, era su sonido, su cadencia, su música (su sonido, su cadencia, su música, ¿verdad que suena bien?). Pura trampa retórica al servicio de ocultar la basura. Observen la diferencia con De Guindos [ministro das Finanças] cuando se limitó a calificarla de extremadamente agresiva. Frente a la verdad, la retórica desaparece. Nada de tríadas que pudieran confundir o despistar. Podría haber dicho que era extremadamente agresiva, extremadamente belicosa y extremadamente pendenciera, pero la carga adjetival habría puesto en guardia a su interlocutor (¿de qué me quiere convencer?). Algo extremadamente agresivo es algo extremadamente agresivo y punto, al modo en que un cuchillo corta o no corta. Reparen también en el ejemplo de Rosell, el jefe de la patronal, cuando le dijo a su segundo que se aguantara la risa ante las cámaras. No le dijo aguántate la risa, reprime la alegría y disimula el contento. Entendemos por qué.»

A propósito de um voto

Declaração para a acta

Para os devidos efeitos e por razões de transparência, aqui declaro que lido mal, sinto-me dividido ou  tenho dúvidas e reservas em relação à adopção de crianças por casais homosexuais.
Esta minha honesta e sincera confissão, em que podem certamente pesar razões culturais e geracionais, é certamente um escândalo para todos aqueles que hoje acham que todos temos de ter opiniões firmes e claras sobre tudo e mais alguma coisa e que manifestamente não têm por opiniões diferentes o respeito que eu por elas procuro manifestar.
E, por causa de algumas confusões circulantes, é bom lembrar que, nesta matéria, os únicos sujeitos de direitos são as crianças (a ter uma família) não existindo para os cidadãos em geral qualquer direito à adopção.

23 fevereiro 2012

O cartaz de Sarkozy e...

... as justas e saborosas paródias
que está a desencadear na Net

(já há mais de 30 anos que, no pessoal
 da publicidade ou da propaganda
 política, vigorava a ideia de que
 «o mar vende sempre»)


O supremo masoquismo de evocar...

... um combate perdido



Em notícia de primeira página do Público de hoje, lá volta a qualificação desta vez de António José Seguro (o anterior foi Passos Coelho) como «líder da oposição». Os leitores mais antigos ou fiéis já conhecem, ao ponto do enjoo, a minha embirração e combate (sempre perdido por  ao longo de décadas) contra esta persistente, preconceituosa e talvez preguiçosa falsificação. Mais a pensar nos leitores mais recentes ou mais novos, volto por isso a dizer que talvez não fizesse mal aos actuais chefes ou responsáveis do Público lerem o meu artigo «Líder de quê?» publicado nesse mesmo jornal em 17.11.2006 . É que há lá uma série de bondosas e construtivas sugestões sobre como evitar a constante repetição do dislate.

22 fevereiro 2012

França - novo Tratado

Também uma
«abstenção violenta» do PSF




A Assembleia Nacional Francesa aprovou ontem o novo tratado intergovernamental- «Mecanismo Europeu de Estabilidade» sendo a abstenção dos deputados do PS francês (2o, no entanto, votaram contra) que permite naturalmente ao Libération titular sobre uma «esquerda» dividida. O jornal observa que:
«La gauche du parti [ socialiste] aurait préféré le vote contre, mais elle n’a pas voulu faire de vagues en pleine campagne. Razzy Hammadi, proche de Benoît Hamon justifie : «Notre position, c’était soit le non, soit l’abstention. S’abstenir, c’est une manière de ne pas cautionner le traité et, en même temps, cela permet que l’argent soit versé à la Grèce.»
De quoi hérisser leur ex-camarade Jean-Luc Mélenchon (candidato do PCF e do Parti de Gauche], pour qui le MES impose un «modèle austéritaire» à toute l’Europe et donnerait à tous «le médicament qui va tuer la Grèce». Le candidat du Front de gauche, militant du non en 2005, a «adjuré» hier les socialistes de voter contre : «Tout élu du peuple doit exprimer un avis. Il est impossible de se cacher aux toilettes ou ailleurs» sur une question qui engage «l’avenir du pays». S’abstenir ? «C’est préparer le terrain à une capitulation, selon l’eurodéputé. Surtout quand on prétend vouloir gouverner le pays.» Puisque Hollande dit vouloir renégocier le traité«pour préparer le rapport de forces, il faut résister tout de suite»,relève-t-il. D’autant plus que la gauche est majoritaire au Sénat où le texte doit être débattu le 28 février : «S’abstenir au Sénat, c’est dire à la droite qu’elle peut faire ce qu’elle veut à propos de l’Europe», s’est insurgé Mélenchon, annonçant un recours devant le Conseil constitutionnel.»
Por cá, curiosamente, reina ainda um silêncio de chumbo sobre este novo tratado.

Não se alarmem

A troika e o governo dizem
que estamos no bom caminho



na primeira página do i de hoje

21 fevereiro 2012

No «El País»

Faixas do novo disco
de Bruce Springsteen


ouvir aqui

Para este seu dia

Lauren Fox canta
Joni Mitchell e Leonard Cohen





um novo espectáculo de Lauren Fox
Love, Lust, Fear & Freedom - 

 

20 fevereiro 2012

O mistério do dia ou...

... uma tontice nada inocente



Ao longo das últimas décadas, vários primeiros-ministros foram alvo de vaias populares ou de manifestações de protesto e nem todos cancelaram as suas visitas, alguns terão mesmo travado curtos diálogos com manifestantes.
E, nessa época, ninguém se atrevia a escrever na imprensa  que a atitude destes primeiros-ministros "esvaziou politicamente a vaia".
Pois é isso mesmo que o Público de hoje, na sua rubrica "Sobe e Desce", escreve a propósito da atitude Passos Coelho em Gouveia.
Pensava eu que as vaias ou acções de protesto junto de governantes se destinavam a existir com o correspondente significado social e político. Mas parece que não. Segundo o extraordinário critério do Público, as vaias ou protestos destinam-se a testar se os governantes conversam com um ou outro manifestante ou se fogem.
Acontece que eu ouvi as palavras de Passos Coelho face à contestação que defrontou em Gouveia e nelas não vi nem a mais ténue resposta às queixas e protestos populares que ali ecoaram, razão de substância para que aqui declare que não vejo onde está o esvaziamento político da vaia e que, nesta atitude e juízo do Público o que vejo é apenas subserviência e fixação nas coreografias em detrimento dos conteúdos políticos.
O sempre muito isento Le Monde...

... desancado aqui por Marianne

Em entrevista ao "Finantial Times" (claro!)

Nada a temer,
senhores da City !


François Hollande, candidato do PS às presidenciais francesas, declarou em entrevista ao Finantial Times:«Aujourd’hui, il n’y a plus de communistes en France… la gauche a été au gouvernement pendant 15 ans au cours desquels nous avons libéralisé l’économie, et ouvert les marchés à la finance et à la privatisation. Il n’y a rien à craindre. »

o porta-voz  do PCF respondeu

 delicadamente assim:



19 fevereiro 2012

Para o seu domingo, agora a solo

Andreas Prittwitz em

Looking Back over Chopin






18 fevereiro 2012

Retenções na fonte do IRS

Gente sem pingo
de vergonha e sensibilidade



Sim, é preciso não ter pingo de vergonha para inventar esta manifesta ilegalidade de o aumento das retenções na fonte de IRS ter efeitos retroactivos para Janeiro, o que, em certos casos, levará a que certos trabalhadores tenham no próximo recibo retenções de 18 e 20% de IRS.
É óbvio que, quanto mais for retido na fonte mensalmente, menos se terá de pagar ou mais se receberá de reembolso depois da entrega da declaração do IRS. Mas é um bom retrato desta gente que nos desgoverna que, numa situação aflitiva como a que se vive em que todos os euros fazem diferença, não vejam que o acerto de contas a fazer no Verão não paga as contas de Fevereiro ou Março de qualquer família trabalhadora.

No «El País»

19 linhas sobre uma história feia




Uma peça do «El País» de 17/2 sobre a abertura em Telavive de uma exposição sobre a prisão de Adolf Eichmann organizada pela Mossad inclui as seguintes 19 linhas (no jornal impresso) :  (...) Tras la caída del nazismo, Eichmann logró pasar desapercibido. En 1950 viajó a Italia con un nombre falso, Riccardo Klement, y gracias a sus contactos con la jerarquía católica obtuvo un pasaporte de Cruz Roja que le permitió trasladarse a Argentina. Allí se reunió con su familia y ejerció diversos empleos, bajo la protección tácita de la CIA estadounidense y del Gobierno alemán: conocían su falsa identidad, pero no deseaban que se le detuviera porque Eichmann podría hablar de sus antiguos compañeros nazis integrados en la administración de Konrad Adenauer.(...)». No comments.

Porque hoje é sábado

Jane Burnett e Hilario Duran
em Cuban Rhapsody

17 fevereiro 2012

A quem interesse

Sobre «as esquerdas»



Aqui
, as minhas respostas ao inquérito da «Imprópria» sobre «as esquerdas».