02 outubro 2015

Apelo a...

... um voto coerente
com as opiniões que se tem


«Esta é uma das conclusões do relatório-síntese da 
Bússola Eleitoral promovida pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, trabalhados os dados relativos a 41 mil indivíduos que utilizaram a ferramenta entre 4 e 25 de Setembro.»

aqui


Público

o voto mais coerente
com estas opiniões


"Cacha" de «o tempo das cerejas»


Afastando o nevoeiro

Um artigo pedagógico sobre 
questões jurídicas ligadas
ao 4 de Outubro


«O presente artigo tem como objectivo demonstrar, do ponto de vista jurídico-constitucional, esta afirmação:
A Coligação PSD e CDS não será chamada a formar Governo (minoritário), ainda que porventura ganhasse as eleições legislativas por maioria relativa.
A Coligação “Portugal à frente” só teria condições para repetir a formação de Governo nos mesmos moldes do anterior, se ganhasse com maioria absoluta.
Frequentemente, diz-se: “Quem ganhar as eleições, será Primeiro-Ministro”.
Será assim?
A frase é incorrecta — é um erro pensar assim.
Desde logo, o Governo não é “eleito”, mas sim nomeado pelo Presidente da República (PR). As eleições servem para eleger Deputados à Assembleia da República (AR).
Não existem “candidatos a Primeiro-Ministro”, do ponto de vista jurídico-constitucional.
Desde logo, não há um círculo eleitoral nacional criado por lei. Os Deputados são eleitos por círculos eleitorais. Cada eleitor vota num círculo eleitoral em que se encontra recenseado.
As eleições legislativas servem o objectivo de eleger Deputados.
As fases de formação do Governo
1. A primeira fase é a da “nomeação” (e não “eleição”) do Primeiro-Ministro (artigo 187.º, n.º 1), por parte do PR.
Para tal, o PR tem: i) de ouvir “os partidos representados na” AR; ii) e de ter “em conta os resultados eleitorais” (artigo 187.º, n.º 1, da Constituição).
Isto indica que, salvo casos excepcionais, o Governo é uma emanação da AR.
Porém, diferentemente do que se possa pensar, o PR não se encontra juridicamente obrigado a nomear para Primeiro-Ministro o chefe do partido ou da lista mais votada.
Com efeito, o aludido artigo 187.º, n.º 1, não inculca que haja um dever de nomeação do Chefe do Partido mais votado.
Aliás, no caso de haver uma maioria parlamentar pouco sedimentada (quando não haja maioria absoluta de partido ou de lista), ou seja, uma dispersão de votos, a margem de escolha do PR torna-se exponencialmente lata.
ler na íntegra aqui em «os papéis de Alexandria»

Contra a PàF, memória, memória, memória !





Glorioso pluralismo !

Saiba quais foram os únicos
líderes partidários que entraram destacadamente na 1ª página do Público





Uma comparação tola e disparatada

Não quero ofender o poeta mas
é uma tristeza ver Alegre a fazer esta
indigna e repelente mistificação



É tão simples como isto: Alegre finge não saber a diferença que separa a eleição de 230 deputados, em que o PCP e a CDU concorrem, de uma 2ª volta de  presidenciais (por definição, uma eleição obviamente uninominal) em que não participava nenhum candidato presidencial do PCP. Nenhum militante, simpatizante ou eleitor comunista jamais lhe perdoará esta infame tentativa de mesquinha utilização, a favor do PS,  do honrado nome de Álvaro Cunhal.

P.S: Caro Francisco George, actual Director Geral da Saúde e meu antigo companheiro na luta antifascista: Vê lá se fazes alguma coisa contra esta epidemia de patetice !

01 outubro 2015

Atalhando desde já

Mesmo que fosse assim, no que
não creio, 
a coligação PàF perderia
12,6 pontos
em relação a 2011, ficaria
na AR 
em minoria face a uma maioria
de deputados PS, do PCP, do PEV e do BE, 
seriam muitos mais os
portugueses a votar contra a PàF

do que a seu favor.Como podiam
chamar a isto uma vitória ?





E, ponto importante, seria concebível sequer que fossem chamados a formar governo dois partidos - PSD e CDS - que somados obteriam o seu 2º pior resultado de sempre em legislativas ?

Desculpem se incomodo a vaga de amnésias que por aí anda

Descubram a notável
autoridade de Assis para apelar
ao estafado «voto útil» no PS










Reavivar a memória : uma tarefa essencial (9)




As muitas vias da quebra de rendimentos reais

Perguntem aos contribuintes do
IMI se este é 
mais um grande êxito que ficamos a dever ao governo PàF


na capa do JN