04 fevereiro 2015

«Times They Are Changed»

Dylan cantando Sinatra -
por mim, tudo bem mas há 
quem não resista a umas piadas



 

Aqui com duas canções do álbum «Shadows in The Night» e muita informação sobre o álbum, uma das quais



03 fevereiro 2015

Flecte, flecte, insiste, insiste

Não, não me vencem pelo cansaço


Em artigo hoje no Público, José Vítor Malheiros (que é apoiante deste projecto com muitas outras pessoas que igualmente considero e estimo) arranca assim (sublinhado meu):«O movimento Tempo de Avançar, cuja convenção fundadora teve lugar este fim-de-semana em Lisboa (e do qual sou apoiante), merece alguma reflexão, não apenas por se tratar de um movimento de cidadãos que pretende constituir uma plataforma eleitoral que se irá apresentar às próximas eleições legislativas, nem por se apresentar como um movimento de esquerda que, sem abdicar da indignação e do protesto, coloca como questão identitária a sua vontade de contribuir para uma governação à esquerda(...) ».

E, lá mais para a frente, escreve que «Acontece porém que, no sector a que classicamente chamamos esquerda, encontramos um partido como o PS, onde se confundem ideologias e práticas de direita (política económica neoliberal) e de esquerda (defesa de algumas bandeiras do Estado social) numa amálgama difícil de classificar, e partidos como o Bloco de Esquerda e o PCP, que consideram que qualquer negociação com o PS é inútil e que qualquer cooperação com este no campo governativo poria em causa de forma fatal a sua pureza ideológica.»

E, relatado isto, só venho lembrar que por causa do estimado José Vítor Malheiros e de outras afirmações semelhantes eu já

Escrevi em
18 de Novembro de 2014



ler o resto aqui
ver também aqui (em 2013)

Ontem, há 72 anos

O ponto de viragem na II Guerra
Mundial 
(decisivamente confirmado
depois na batalha de Kursk)





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02 fevereiro 2015

Há 55 anos

Memória grata dos
Quatro de Greensboro





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Um livro estrangeiro por semana ( )

Surveillance Nation


 
The Nation has been living with 1984 since 1921. That was when the Bureau of Investigation—the forerunner of today's FBI—opened a file on the magazine. The following year, the investigator in charge wrote a memo to the BOI director stating: "The policy and activities of The Nation are too well-known to the Bureau to require comment by the writer."

So we know a thing or two about the surveillance state.

Now, in time for The Nation's 150th anniversary, we've assembled a number of our best articles on the subject in Surveillance Nation, a fascinating and timeless alternative history on the rise of the surveillance state. As our legal affairs correspondent, David Cole, writes in his introduction: "Time and again, writers for The Nation identified threats to privacy and liberty long before they were acknowledged by the broader public and media."

Surveillance Nation is an intellectual feast for anyone concerned about the widespread abuses of privacy that Edward Snowden revealed just over a year ago. Among the selections included here: an editorial denouncing the federal government's original authorization of wiretapping, dating back to the days of Franklin Delano Roosevelt; Diana Trilling's review of George Orwell's classic 1984; Fred Cook’s 1958 exposé of J. Edgar Hoover's FBI; Frank Donner's advice for the Church Committee in 1975 (with the evocative title "The Issue, of Course, Is Power"); Herman Schwartz's essay "How Do We Know FISA Is Working?"—from 1983; an astounding history of The Nation as seen through its FBI file; and more recent contributions by Christopher Hitchens, Eric Foner, Patricia Williams, Laura Flanders, Jonathan Schell, Naomi Klein, Chris Hayes and Jaron Lanier.

A year after Snowden's revelations, one thing is clear: to understand how the surveillance state can be dismantled, we must first understand how it came to be constructed. "If we want to preserve the liberties that are the foundation of a healthy democracy," Cole writes, "we must keep our eye on them as they keep their eye on us. No journal has done that job as effectively and consistently and for as long as The Nation."

If you missed our special pre-publication announcement: Surveillance Nation is now available to you as an e-book or a paperback through eBookNation.

By purchasing this unique history, you will not only learn about The Nation's vital role in investigating and condemning abuses of power in the past… you’ll be ensuring that we can continue to do so in the future.

Join the conversation. Download an e-book or order a paperback today! And thank you.

Sincerely,

vanden-Heuvel-signature

Katrina vanden Heuvel
Editor & Publisher


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01 fevereiro 2015

O regresso do velho «ousar lutar, ousar vencer»

A Europa estremeceu e
António Costa resmungou
"Mau, Maria"


Daniel Oliveira, na Convenção do ou da
Tempo de Avançar, citado pelo Público de hoje.

A frase acima presta-se a diverso tipo de comentários mais aligeirados  em que não quero alinhar. Num âmbito mais sério e rigoroso, prefiro sublinhar que o seu  próprio autor não se terá dado conta do tremendo alcance do que afirmou.É que se, com a hipotética participação deste arranjo político num governo provavelmente do PS e dirigido por António Costa, a Grécia não estará sozinha na Europa, isso só pode querer dizer que este movimento condiciona essa sua participação num governo à solidariedade deste com o governo grego do Syrisa. Entretanto, depois deste ponto final, alguém me sussura ao ouvido : «é pá, deixa-te desses rigores e interpretações sofisticadas, então não vês que isso é só a colagem ao Syrisa».

Para o seu domingo, o trompete da portuguesa

Susana Santos Silva