26 julho 2014

Porque hoje é sábado (496)

Cyril Mokaiesh



A sugestão musical deste sábado incide
sobre o cantor francês Cyril Mokaiesh cujo último álbum se intitula
L'Amour qui s' Invente





Já saiu

Eurobarómetro 81
(Primavera de 2014)


confiança dos inquiridos portugueses



na íntegra aqui

25 julho 2014

Conselho de amigo contra a corrente

Vá lá, não carreguem tanto
nas manchetes não vá o homem
pôr a boca no trombone



23 anos depois ainda ...

 .. as larguíssimas
costas da União Soviética




Referindo-se a uma acção policial em Portugal contra uma organização criminal, o Público de ontem refere (sublinhados meus) que «Obedeceriam aos tradicionais valores do crime organizado da antiga União Soviética. Funcionariam dentro de uma estrutura hierarquizada. Teriam nas suas fileiras “ladrões em lei”, pessoas com grande experiência criminal, “coroadas” através de rituais precisos, sujeitos a um apertado código de conduta.» E, para explicar manhosamente estas referências, alude depois a que«Os “ladrões em lei” surgiram no tempo de Estaline para dominar o crime dentro dos campos de trabalho forçado. A sua lógica subsiste até hoje nas redes de crime organizado de diversos antigos estados soviéticos.»

Sobre isto, o que apenas tenho a dizer é que é preciso muita ignorância histórica ou má-fé para não saber que na União Soviética o crime organizado tinha uma expressão muito limitada e era objecto de firme repressão (incluindo  a pena de morte) e para ignorar que foi com a desagregação da URSS que se verificou o nascimento de poderosas e tentaculares máfias num fenómeno indissociável do processo de selvagem roubo de bens e riquezas públicas que deram origem aos oligarcas hoje tão criticados como protegidos nos tempos de Ieltsin pelo Ocidente.

Deixem pois a União Soviética em paz e procurem sim as raizes do cancro do crime organizado na Rússia de hoje e das suas extensões internacionais naquilo que festejaram e aplaudiram.

Ingenuamente pergunto: porque será ?

Como eles gostam de gastar
oito caracteres («esquerda»)

quando podiam gastar só dois («PS»)

Por quatro ou cinco vezes, já aqui dei exemplos nacionais e estrangeiros do velhíssimo truque do uso da palavra «esquerda» quando os respectivos autores sabem perfeitamente é que é ou do PS português ou de outros partidos socialistas ou social-democratas da Europa que estão a falar.  Agora voltou a acontecer na crónica de ontem de João Miguel Tavares no Público sobre o «caso BES». Nestes termos:
Para não me repetir ipsis verbis, terei então de dizer que como ninguém contestará que os comunistas e o PCP são de esquerda, na preclara visão de João Miguel Tavares também eles andaram sentados na mesa dos Espírito Santo durante 40 anos. Ora, se fosse verdade, e como não perderam o paladar, creio que os comunistas  nos lembraríamos disso por causa do salgado dos pratos.

23 julho 2014

Trabalho dos reformados

Um recuo que é curto, muito curto

DN de ontem

Sim, esta lei é um gritante absurdo e uma coisa de dementes mas quero aqui dizer o que poucos têm dito: ou seja, que o que é necessário revogar não é apenas esta estúpida disposição que faria os reformados perderem a pensão por actividades não remuneradas mas também o regime anteriormente em vigor  que obrigava os reformados do regime da segurança social  a optar ou pela pensão ou pela retribuição que recebessem por serviços que prestassem a qualquer entidade pública.

Pelas razões ( e com a denúncia das concepções que estão subjacentes  a estas medidas) que expus aqui em  14.12. 2012:
(...)





Politicamente falando, é claro

Já encomendaram
o anel de noivado  ?