03 junho 2013

Esferovite na cabeça e gelatina na coluna vertebral

... quando o verniz, que
sempre foi pouco, estala todo !




Em 1940, se ele já fosse crescido, talvez alguém tivesse lido isto no "Diário de Notícias":


Porque é claro que também há o direito ao silêncio

Melhor esperar sentado ?




Entre outras no mesmo tom, (e sempre baseadas na condução do que tenho chamado o «planador»), que seria fastidioso citar, sobre a sessão na Aula Magna, escreve hoje Rui Tavares no Público: «Todos falaram de um governo de esquerda para dizer o que ele não pode ser. Este pobre país, além de ter um governo que fez da terra queimada a sua política, tem a desdita de uma oposição dividida entre as bananalidades (não é gralha) de uns e  o ilusionacionalismo de outros. Sim, compareceram à chamada ! Verifica-se só que continuam os mesmos cábulas».

Perfeitamente consciente de que chamei a mim um papel antipático ao pretender que a discussão ultrapasse os apelos genéricos e respeitáveis aspirações (difusas ou não) e olhe de frente as grossas questões, por mim só posso prometer, mas não garanto que vá cumprir, que só me voltarei a pronunciar sobre estas questões quando alguém tiver respondido ao apelo ou desafio  que repetidamente aqui tenho deixado.

E que pode voltar a ser resumido ou repetido  nisto:

Não há meio de aprenderem

Velhos vícios no tratamento
jornalístico de sondagens



Esta passagem  encontra-se hoje num texto de um jornalista do i a própósito da última sondagem daquele jornal mas na verdade evidencia apenas procedimentos jornalísticos no tratamento de sondagens que são incrivelmente recorrentes. E escrevo sobre isto mais uma vez para que não se pense que, quando as sondagens são animadoras para a minha cor, já meto a viola no saco.
Com efeito, tudo parece indicar que as sucessivas advertências de Pedro Magalhães sobre o ridiculo das referências às diferenças de décimas continua a cair em saco roto.
Neste texto, fala-se que a CDU caiu duas décimas em relação à sondagem anterior mas 99,9% dos leitores nunca se se darão conta que uma queda de 0,2 pontos percentuais, numa amostra com  506 inquiridos, corresponde à mudança de opinião de uma pessoa, e isto numa sondagem que tem uma margem de erro de 4%, o que para qualquer partido pode significar mais ou menos 4 pontos dos que a sondagem lhe atribui.
Aliás, permanece sem resposta uma minha antiquíssima pergunta: porque é que nas noites eleitorais até as sondagens que são feitas à boca das urnas são divulgadas pelas televisões com intervalo de confiança (género «PSD 38-42%») e no, resto das sondagens nos longos meses entre eleições, nunca o são ? Porque isso tiraria picante aos resultados e venderia menos papel ?

Páginas submersas da história

Chineses nas Brigadas
Internacionais  em Espanha



A ler aqui em El País

01 junho 2013

Olha o "divórcio" !

O primeiro-ministro
tem toda a razão !




Há de facto o tal  «divórcio muito grande» de que fala Passos Coelho: o discurso no espaço público é infinitamente mais vigiado e contido do que os desabafos mentais da  maioria dos portugueses.

Porque hoje é sábado ( 327 )

Kristin Korb

A sugestão musical deste sábado destaca
a solista e contrabaixista de jazz
norte-americana Kristin Korb.





Always Searching for My Baby

Tão corajosos que eles são !

Enquanto não inventam
uma "solução final"
...