21 maio 2012

Acabado de sair

"Occupy This Album"


Occupy This Album: a compilation of music by,
for and inspired by the Occupy Wall Street movement and the 99%

Canções, entre outros e outras, de Ani DiFranco, UNKLE, David Amram, Joan Baez, Tom Chapin, Willie Nelson, Rain Phoenix, Patti Smith, Anti Flag, Girls Against Boys, Garland Jeffreys, New Party Systems Featuring Kyp Malone, Yoko Ono, Amanda Palmer, Dar Williams, The Mammals Featuring Pete Seeger, David Crosby & Graham Nash, George Martinez & The Global Block Collective, Jackson Browne, Yo La Tengo, The Guthrie Family, Matt Pless, 

Nos EUA

Saqueando os pobres



A ler aqui

20 maio 2012

Jamor, Portugal, 2012

Não deixaram
mas teria tido piada



Adenda em 21/5: este post foi feito com base numa informação radiofónica no ínicio do jogo mas o «Público» de hoje informa que, a fechar a primeira parte apareceram nas bancadas faixas de estudantes como "Mãe, estou no desemprego", "11 mil bolsas de estudo a menos" ou "A propina mais alta da Europa". Melhor assim, pena que pelo menos neste jornal não haja foto e era bom saber se a televisão as mostrou. Mas esta foto está aqui.

E mais aqui em «A Bola» (o saudoso Carlos Pinhão havia de gostar):



20 vinhetas sobre a crise

El Roto, a não perder em El País





Para o seu domingo, a banda norte-americana

My Morning Jacket





«Cartoons» americanos sobre a Europa

Tiro ao lado, tiro no alvo






19 maio 2012

O caso "Público"-Miguel Relvas

O "centralismo" tout court



Na edição impressa de hoje do Público tudo o que os leitores podem aí encontrar sobre o caso «Público-Miguel Relvas» que ontem rebentou é o comunicado da direcção do jornal sobre o assunto.

Embora a razão deste post seja outra, não quero deixar de mencionar que a direcção do jornal avalizou uma determinada versão do que aconteceu ao incluir no seu comunicado a seguinte passagem : «
Num telefonema à editora de política do jornal, na quarta-feira, Miguel Relvas ameaçou fazer um blackout noticioso do Governo contra o jornal e divulgar detalhes da vida privada da jornalista Maria José Oliveira, de quem tinha recebido nesses dias um conjunto de perguntas relativas a contradições nas declarações que prestara, no dia anterior, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.»

Entretanto, o que me ocupa agora é a circunstância decorrente de que assim os leitores do Público não tiveram direito a ter acesso ao comunicado do Conselho de Redacção do jornal nem, por exemplo, ao comunicado do Sindicato dos Jornalistas (que até estão disponíveis por toda a parte).

Este critério ou atitude da direcção do jornal não me causa a menor surpresa. Já há imensos anos, no quadro de uma polémica muito conhecida sobre o alegadamente nefando «centralismo democrático» do PCP, eu observava que «centralismo» tout court (isto é, sem o adjectivo «democrático») era o que mais havia em diversas esferas da sociedade portuguesa, a começar desde logo, e porventura em caso de recorde nacional, na comunicação social.

Talvez os leitores mais novos não acreditem mas há 20 anos, pelas paragens do Público e de outros órgãos de comunicação social, em nome de uma famosa «transparência», até se sustentava que as reuniões do Comité Central do PCP deviam ser abertas aos órgãos de informação.

E, em resposta, eu sempre sustentei que, se caíssemos nessa demagogia barata da transparência total, então teríamos de começar pela comunicação social porque, em boa verdade, de há muito que ela influencia muito mais o curso da vida política nacional do que os partidos.

Pois é, agora nem os leitores nem os os jornalistas do Público puderam ler nas páginas do seu jornal o comunicado do eleito Conselho de Redacção do jornal.  Como teria dito o manhoso de Santa Comba Dão, «está tudo bem assim e não podia ser de outra maneira».

Porque hoje é sábado ( 272 )

Soledad Vélez 



A sugestão musical de hoje traz-vos
 a chilena Soledad Vélez que acaba
de publicar o seu primeiro álbum intitulado
Wild Fishing.





18 maio 2012

O homem do dia

Mais esplendores do Relvas*...
(*direitos de autor, salvo erro, de Clara Ferreira Alves)






Público online

(extraído de aqui )

E, deixando de parte a questão de saber se o poderoso Ministro sabe o que é a esquizofrenia, bem vistas as coisas nada tenho a acrescentar a não ser que, sem o saber, Miguel Relvas chamou «esquizofrénico» ao seu próprio governo que se caracteriza, designadamente ao nível das suas «contra-reformas» pelo recurso doentio às «velhas fórmulas e velhas receitas».


.... e agora não é esquizofrenia,
é pura falta de vergonha na cara


É que, sem excluir responsabilidades dos governos seguintes do PS, Miguel Relvas se esqueceu apenas de quem promoveu o nascimento legal da coisa.
(...)

(...)

... por fim, um dia em cheio