04 novembro 2015

Edição histórica



perguntas de uma entrevista
de São  José Almeida e Nuno Sá
Lourenço a Pedro Nuno Santos (PS)

-Acredita que o PCP vai assinar o acordo?
-Como chefe da delegação do PS considera que é mais fácil negociar com o BE ou com o PCP?

-E qual é a sua expectativa sobre qual dos dois vai romper primeiro o acordo?

-O próximo Governo poderá ter de avançar com a remodelação do sector bancário e da TAP. Acredita que se houver despedimentos significativos o PCP e o BE se mantêm no apoio ao Governo do PS?
-Não percebo o cuidado, o PCP [ ???] e o BE têm falado sobre o acordo.
-É conhecido só dia 10. Não vão dar tempo aos portugueses de o conhecerem antes de ser votada a moção de rejeição?
-Esse acordo será um passo inédito na democracia portuguesa, o que tem a dizer aos portugueses que não estavam à espera deste passo à esquerda?
- Mas o PS tem de fazer um esforço para ir ao encontro dos portugueses que ainda não perceberam a legitimidade política desta solução.
- Mas o facto da aliança à esquerda se tornar possível, muda o próprio debate. É diferente debater isto agora ou numa altura em que o PCP rejeitava um acordo liminarmente.[ quando, senhora e senhor ?]
- Não é mais frágil um Governo só do PS?- Com as alterações que terão de ser feitas, o que é que vai sobrar do programa do PS?
-Como chefe da delegação do PS considera que é mais fácil negociar com o BE ou com o PCP?
-Isso é o que se chama não querer responder.
etc., etc., etc
O «Público» dá hoje à estampa um artigo, assinado por 11 pessoas, de pura propaganda a um cordel humano em defesa do actual e provisório governo.
Vá lá, Arménio Carlos, junta-te com outros e manda para o «Público», para publicar no dia 10, um artigo a elencar as razões para a manifestação  desse dia frente à Assembleia da República !

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ai, as cartas dos leitores

Há carradas de leitores que se queixam de nunca ver publicadas as cartas que mandam à directora do «Público». Pois hoje é publicada uma de um tal Miguel Gonçalves, de Mafra, que arrota o seguinte : « Permitir que um partido totalitário como o PCP (e até certo ponto o BE) tenha lugar na casa da democracia é, não apenas imoral do ponto de vista ético, é sobretudo contraditório !»


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