01 abril 2015

A trapalhada na Madeira e...

... o direito de saber
Entendamo-nos: por causa da hora tardia a que as coisas se passaram, eu não culpo a imprensa por nos dar páginas inteiras sobre a trapalhada na recontagem de votos na Madeira e, no fim, um cidadão comum continuar a não encontrar resposta para uma data de perguntas.
Até pode estar tudo bem e correcto ou ser sabido em círculos restritos mas e eu  outros cidadãos exigimos saber coisas como qual o universo eleitoral que estava em recontagem; qual a metodologia dos trabalhos de recontagem; quais, de que tipo e em que número foram os erros e diferenças encontradas por via da recontagem; quais as diferenças de números de votos atribuídos aos partidos entre o edital da noite das eleições e o primeiro edital de ontem; quais as diferenças numéricas entre os dois editais de ontem; e, finalmente, para mim mistério maior, como é que a entrada dos votos de Porto Santo (onde a desproporção entre a votação do PSD e da CDU deve ser enorme) conduz a que a questão do 24º deputado, conforme foi noticiado ontem à noite, se tenha decidido apenas por 12 votos contra os cinco anteriores.
Repito: os que levantam estas questões podem até não ter razão nenhuma mas é um imperativo maior de ordem democrática que obtenham um claro esclarecimento para as suas dúvidas e interrogações.

1 comentário:

  1. Mas ... na 1ª de todas as contagens Porto Santo teria ou não sido considerado ? Se não e se não tivesse havido recontagem parcial pela CDU teriam sido considerados os votos "falseados" além da centena de miraculosos acréscimos, estilo "chapelada" ? São enganos sobre enganos. E desde qd a tal aplicação informática está a ser aplicada? Tantos erros em aplicções informáticas utilizadas pelo Estado (Justiça, Saúde, Educação ...) levanta a questão de saber onde vai o Governo recrutar os analistas de informática e os programadores: serão turbolicenciados estagiários tecnoforma(ta)dos promovidos a "acessores" ?

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