07 fevereiro 2013

Estou cada vez mais baralhado ou...

... as estranhas maneiras
de dizer de Francisco Assis



O sempre extraordinário e denso Francisco Assis, conclui o seu artigo no Público de hoje, todo ele dedicado às questões do PS, com «uma nota final» que reza assim: «A realização de um congresso envolvendo a disputa pela liderança a poucos meses das eleições autárquicas teria constituído um dramático erro político. Há um tempo próprio para tudo».

Lido isto, a minha alma fica parva: então não está assente que, antes das autárquicas, haverá uma eleição directa do líder do PS seguida de um Congresso, o que pressupõe necessáriamente um período para apresentação de candidaturas à liderança? E, assim sendo, como pode Assis garantir que isso se fará sem «disputa de liderança» ou, por outras palavras,  como pode ele garantir que nem que seja um «outsider» se candidate à liderança e, portanto, formalmente, se caia no tal «dramático erro político»?

Tudo visto, o que parece claro é que Assis não quis escrever com todas as letras o que lhe ia no pensamento, ou seja que estava a pensar «num congresso envolvendo a disputa pela liderança por António Costa».

2 comentários:

  1. O "socialismo democrático" tem características muito peculiares, tanto no que respeita ao socialismo como à democracia. A experiência das últimas décadas é um belo exemplo de tais peculiaridades.

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  2. As questões dentro do PS mostram a fragilidade do Partido.

    Um beijo.

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