18 outubro 2012

Interpelação do PCP sobre política alternativa

As palavras
necessárias na hora certa

 

«(...) Como insistentemente declaramos, há uma alternativa à política de direita conduzida há décadas por PS, PSD e CDS. Com a mesma insistência com que denunciamos essa política de desastre nacional , afirmamos uma política alternativa, uma política patriótica e de esquerda.
Não há nenhuma inevitabilidade na política de direita. Não digam que não há alternativa à vossa política, particularmente quando ela confronta o País e os portugueses com o desastre total. Quando ela é claramente uma NÃO ALTERNATIVA para o País e os portugueses, embora continue a ser a alternativa para o grande capital nacional, para os ditos «mercados financeiros» , isto é, os grandes bancos internacionais.
Não digam que não há alternativa à vossa política. Assumam que essa alternativa não cabe nos vossos preconceitos ideológicos, nas vossas opções de classe, no quadro do neoliberalismo e da submissão do País aos ditames de uma União Europeia dirigida pela Alemanha e o Directório das grandes potências.
Digam que não estão de acordo com a política patriótica e de esquerda que o PCP apresenta. Não digam que não existe, quando todos os dias vos confrontamos nesta Assembleia da República com propostas e medidas alternativas às que resultam da vossa política, das vossas opções políticas e ideológicas. Não digam que não existe a alternativa quando vos confrontamos há anos com propostas alternativas em todas as áreas e sectores da economia nacional, em todas as funções do Estado, nas opções estratégicas fundamentais da integração capitalista europeia.(...)». Texto integral aqui.

3 comentários:

  1. Quem ouve os comentários do dia-a-dia vai notando que as pessoas começam a ficar fartas do euro e a desejar o regresso do escudo.
    Troika, austeridade e euro parecem fundir-se num colete de forças, tornando-se objecto da mesma aversão que vai crescendo à medida que cresce o desespero dos que se sentem roubados e enganados.
    A troika interna entregou os portugueses à voracidade da troika estrangeira e dos seus mandantes que, se deixarmos, vão continuar a sugar-nos até à última gota do nosso sangue.

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